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A Batalha Divina: Capítulo XIX: Épiro – Parte IV






Amandriel salva Lila e Sarah de um ataque de Belial e Sarah; a sobrinha de Gabrielle finalmente se declara para o jovem e inocente serafim. Xena e a sua amada poetisa guerreira chegam finalmente em Épiro e logo na chegada do local, as guerreiras contemplam uma Épiro totalmente devastada onde subitamente, Xena e Gabrielle tomam posse de suas armas.

Xena e Gabrielle então continuam a cavalgar parando em alguns momentos para os seus respectivos cavalos descansarem e molharem a garganta com um pouco de água fresca até que a noite se apresenta e as guerreiras chegam a uma Épiro completamente devastada. Não havia mais montes e vales esverdeados com numerosas madressilvas e arvoredos que nasciam e enchiam de beleza harmônica aquele lugar que parecia até o próprio Elísio.

Eis que Gabrielle então indaga Xena dizendo:

- Pelos deuses Xena... O que houve aqui...?

- Já iremos descobrir Gabrielle...!

Neste momento, Xena toma posse de seu chakram semicerrando os olhos seus. Sem compreender, Gabrielle também toma posse de seus sais e indaga Xena por mais uma vez dizendo:

- O que foi Xena...? O que houve...?




Agora:




- O que foi Xena...? O que houve...?

- Alguém está nos vigiando Gabrielle. Prepare-se, pois seremos atacadas a qualquer momento.

- Ai meu Zeus...!

Subitamente, Gabrielle consegue segurar uma flecha no ar na direção de seu olho esquerdo, Xena então por sua vez, fixa os olhos seus na direção de onde a flecha saiu e lança o seu chakram em uma pequena montanha a poucos metros de distância das guerreiras fazendo então um pequeno monte de pedras rolarem e eis que surge então uma horda de guerreiros possuídos por demônios onde um deles reverbera dizendo:

- Ela já sabe que estamos aqui, ataquem-na!

Xena por sua vez refere-se aos guerreiros dizendo:

- Não cansam de apanhar meninos?

- Não somos nós que iremos apanhar dessa vez princesa guerreira!

- Então venham e tentem me deter.

Eis que Xena reverbera o seu grito de guerra e executa um belo salto mortal duplo plantando os seus pés no chão diante de uma horda de guerreiros possuídos por demônios que assomam saindo por de trás de templos destruídos e casas devastadas.

Xena por sua vez, salta, gira no ar com a sua perna direita erguida e desfere um chute lateral em cada um dos guerreiros que a cercam fazendo-os resvalar no chão.
Um dos guerreiros avança até a princesa guerreira girando a sua espada no ar, mas Xena desvia rapidamente e desfere um golpe com a sua destra aberta e reverbera:

- É melhor ficar no chão.

Xena avança até uma horda de guerreiros onde subitamente, Morte, o quarto cavaleiro do apocalipse assoma diante da princesa guerreira bloqueando a sua passagem e então, o cavaleiro refere-se à Xena dizendo:

- Olá Xena, sentiu a minha falta?

Xena por sua vez, franze uma sobrancelha e lhe responde:

- Morte...!

- Xena... Tu apreciaste as belas reformas que eu fiz aqui em Épiro?

- Você irá pagar por todo o mal que você está causando Morte.

- Engana-se Xena... Dizei-mo; o que tu achas que essa raça tão vil necessita?

- Eles necessitam ser amados. Um mundo melhor só será construído quando a humanidade compreender o verdadeiro sentido da vida.

- Oh não Xena... A humanidade necessita morrer. Por isso eu existo desde o começo de tudo. Estou eu aqui para trazer vida por meio da morte. Os desamores que assomam na vida infectam os corações humanos e os fazem desejar-me.

- Você está enganado Morte.

- Então dizei-mo por que esse Deus único criou-me? Desde que ele próprio deu-me tua luz e fez-me teu filho, ele também lançou-me no mar obscuro e afogou-me na desesperança. Desde o começo eu era um anjo de luz. Um guerreiro da classe imperial. Um anjo de guerra. Era eu em tempos de outrora conhecido como o anjo de morte. Enviado por Deus para ceifar as almas desacreditadas dos poderes divinos ou aqueles que necessitavam serem levados para o reino celeste.

- E o que aconteceu para você se tornar um cavaleiro do apocalipse?

- Este mesmo Deus que idolatram tanto... Conhecido como misericordioso e bondoso lançou-me em desgraça afogando-me no mar do desespero. Fiz-te desacreditado de suas palavras dando vênia a palavras contraditórias sem veracidades algumas por um anjo belo que era ávido pela ascensão pelo poder.

- E acha que o Deus único foi errado? Eu não estou aqui para dizer quem está certo ou errado, mas você era um soldado de guerra. Um dos soldados mais importantes em uma guerra e você saiu de seu posto, deixou de seguir as ordens de seu comandante e deu ouvidos para outro soldado que desejava tomar o posto de seu comandante fazendo parte de um motim. E ainda me diz que não era pra tanto?

- Não vês que este Deus fez-te guerreira para impor uma espada e morrer por ela? Não vês que teu sofrimento é causado por reminiscências de eras passadas quando nem há delas mister por escrever-lhas na lousa?

- Se eu morrer pela espada, será por uma causa nobre. Eu morrerei tentando fazer o que eu acho que é certo... Salvando todos aqueles que necessitam ser ajudados.

- E o que achas que tu merecerás em troca? Reconhecimento...? Glória...? Não nobre guerreira de longos cabelos negros e tez tão macia que até mesmo as madressilvas dos belos campos d’ alvorada ou as virgens do reino de Deus que dormem e gemem no leito de flores anseiam pela vida em contemplar um anjo tão belo que parece até estar adormecido em palavras transgridas de pureza e de beleza. Eles próprios a condenarão por motivos fúteis e banais. Essa raça é podre como o ciclo de Cérbero onde o aroma é fétido como o dos cadáveres em dias tétricos.

- Este é o problema Morte, eu não quero reconhecimento. Eu desejo apenas ajudá-los destruindo este ciclo de violência e ódio em que vivemos e se eu precisar morrer para salvá-los, então eu o farei sem hesitar. É por isso que eu luto tanto Morte, mas presumo que você nunca compreenderá o sentido destas palavras, pois as únicas palavras que você conhece são ódio, dor e sofrimento!

- Tu não compreendes o que o meu Senhor desejas. Ele quer apenas criar um mundo perfeito. Um mundo onde não haja dor nem sofrimento, tristeza ou destruição.

- Este mundo perfeito não será criado por vocês demônios. Suas mentiras não infectarão a minha mente Morte.

- São puras as veracidades que vos digo e lhes afirmo nobre guerreira. Uma nova era está chegando. A era da ordem. Uma era comandada por Lúcifer; o verdadeiro rei dos exércitos e ele ainda quer perdoá-la pelos vossos pecados cometidos no passado, ora pois, em verdade vos digo que o meu Senhor também é misericordioso e ele deseja que tu se torne um soldado d’Ele. Tu irá comandar milhares de milhares de exércitos infernais.

- Eu já disse várias vezes e repito; eu não aceito. Tudo o que eu preciso, eu já tenho. Eu não irei me voltar contra a humanidade me aliando a Lúcifer.

- Porque ainda luta por esses vermes? Nós somos melhores que eles. Eles são mais podres que o lodo da podridão do mundo. Afasta-te de tua vereda e aceitas a oportunidade de meu Senhor Xena.

- Não Morte e eu acho que você já conversou demais.

- Se é assim que desejas, então morra. Ceifarei a tu’ alma de guerreira e a levarei pessoalmente para o meu Senhor e ele fará bom uso de ti.

- Sempre a mesma conversa...!

Neste momento, Morte avança até Xena erguendo a sua gadanha onde Xena também avança até o cavaleiro e reverbera o seu grito de guerra.

Xena e Morte então desferem ao mesmo tempo um golpe cruzando as suas armas no ar, mas rapidamente, a princesa guerreira e o cavaleiro desfazem o golpe e desferem o mesmo golpe por mais uma vez.

Morte por sua vez, desfere um terceiro golpe em Xena, mas a mesma bloqueia o golpe do cavaleiro e o contra ataca desferindo uma cotovelada na direção do peito do cavaleiro, mas ainda assim, o mesmo bloqueia o golpe desferido por Xena usando o seu ante braço esquerdo e a contra ataca desferindo-lhe um joelhada atingindo a costela de Xena usando a sua perna direita.

Xena por sua vez, arqueja o seu corpo para frente pela dor causada pelo impacto onde Morte aproveita a guarda aberta de Xena e lhe ataca novamente desferindo-lhe uma cotovelada em suas costas fazendo-a desequilibrar e resvalar no chão.

O quarto cavaleiro do apocalipse aproveita a oportunidade e ergue a sua gadanha e desfere uma investida contra Xena onde a princesa guerreira percebe o golpe e desvia do ataque do cavaleiro virando o seu corpo para o seu lado direito, porém... Morte lhe ataca novamente usando o mesmo golpe onde Xena desvia novamente virando o seu corpo agora para o seu lado esquerdo.

Em sua última tentativa, Morte aplica um chute frontal usando a sua perna esquerda na direção da face de Xena onde a princesa guerreira vira o seu corpo novamente para o seu lado direito e Morte; usando isso a seu favor, volta a desferir um golpe usando a sua gadanha na direção da fronte de Xena, mas a mesma gira as suas pernas no ar fazendo o seu corpo rolar no chão e por fim, a mesma usa a sua própria coluna friccionando-a para trás para ficar de pé plantando então os seus pés no chão diante de Morte onde rapidamente, Xena gira o seu corpo em um ângulo de cento e oitenta graus e desfere um chute lateral atingindo o estômago do cavaleiro fazendo-o arquejar o seu corpo para frente e então, Xena desfere um gancho de direita atingindo perfeitamente o queixo de Morte fazendo-o resvalar no chão.

Antes mesmo que Xena pudesse desferir algum último golpe, Morte consegue se levantar e volta a lutar contra a princesa guerreira.

Enquanto isso, Gabrielle luta contra guerreiros possuídos por demônios até que subitamente, Abaddon se materializa diante da poetisa guerreira fazendo-a parar com os seus sais prontos para serem usados.

Abaddon fixa os olhos seus em Gabrielle e refere-se à mesma dizendo:

- Gabrielle, sinto saudades de ti.

- Eu nem um pouco de você Abaddon.

- Criança... Não me trates com tamanho desdém, ora pois, em verdade vos digo que passamos infinitas horas nos divertindo.

- Eu não chamo aquilo de diversão Abaddon. Se você acha que torturar a alma de uma pessoa de várias maneiras possíveis pode ser denominado como divertido então eu nem quero saber o que significa ser ruim para você.

- O meu chicote lhe espera por mais infinitas horas de desespero poetisa. Eu quero escutar a sua bela poesia em meus ouvidos mentre eu lhe açoito. Seus gritos me enchem de força e ânimo.

- Você é doente. Não me admiro o porquê que o Deus único lhe expulsou do céu.

- Não tente contra mim criança, ora pois, tu não sabes o real motivo que tenha sido eu expulso do paraíso celeste. Fui eu enganado pelo anjo de belas palavras que tentara contra Deus, mas em verdade vos digo que tal conto ficará para outra hora, ora pois, estou eu aqui para falar-lhe sobre nós Gabrielle.

- Não temos nada para conversar Abaddon. Eu tenho certeza disso.

- Ah temos sim meu anjo doirado de frontes olímpicas.

Neste momento, Abaddon se aproxima de Gabrielle onde rapidamente, a poetisa guerreira se põe em posição de luta fechando a sua guarda, mas Abaddon se desmaterializa e se materializa atrás de Gabrielle.

Abaddon abraça os ombros de Gabrielle enfeitiçando o seu corpo deixando-a sem conseguir se mexer e então, Abaddon se aproxima anda mais do pescoço da rainha amazona e inspira profundamente a tez úmida e doirada do pescoço de Gabrielle deixando-a um tanto quanto aflita por não conseguir se mexer.

Abaddon por sua vez, aproxima os lábios seus do ouvido esquerdo da poetisa e refere-se à mesma dizendo:

- O aroma que emana de sua tez é tão doce quanto às madressilvas dos campos celestes. Nem mesmo Helena de Tróia é mais bela que tu anjo doirado. Não vês que tanto eu quanto o meu Senhor necessitamos de ti?

Gabrielle por sua vez, refere-se à Abaddon dizendo:

- Pare com isso Abaddon.

- Acalma-te o vosso coração anjo doirado, ora pois, eu não quero causar-lhe mau algum. Desejo eu apenas contemplar a tua beleza doirada por anos a fim. Tu és à sombra de beleza que vaga em minha mente. A tua fronte é banhada pelo véu purpúreo da escuma das cataratas d’Alexandria e os olhos teus são licorosos como o orvalho d’alvorada remanescente da manhã vindoura. Teu coração é puro como a alma d’uma criança onde a inocência é vaga de beleza e de poesia. Vive de amor e de beleza, de paixão e de poesia onde a luz divina consiste em teu seio acalentador. Majestosa e encantadora tranqüilidade que faz-me bongar palavras de poeta.

Neste momento, Xena por sua vez, reverbera em alto e bom som referindo-se a Abaddon dizendo:

- Vamos parar com isso aí...!

Gabrielle por sua vez então, refere-se à Abaddon dizendo:

- A sua poesia é estranha.

- Explicai criança. Dizei-mo porque não aprecias as minhas palavras se elas são verdadeiras?

- A sua poesia não tem sentimento. São apenas belas palavras lançadas ao vento e tem mais meu querido, eu tenho dona, entendeu?

- Quem... Xena? Ela não viverá por muito tempo.

- Isso é o que vocês demônios pensam.

- Sabei-lo meu anjinho doirado; tu não terás a sua princesa guerreira por muito tempo contigo, portanto, creio que devas pensar em minhas palavras. Creia-as, ora pois, o meu Senhor deseja lhe oferecer o reino dele para tu teres com ele. Farei de ti rainha imortal onde banha a tua fronte olímpica aos raios doirados do crepúsculo por amor de teu nome.

- Vocês demônios nunca irão desistir de nos tentar desviar de nosso caminho? Xena é o meu caminho Abaddon e eu a seguirei para qualquer lugar do mundo.

- Então morra Gabrielle. Eu amaldiçoou o dia em que tu vieste ao mundo. Amaldiçoou a tua língua de bendita que persiste em não aceitar os meus açoites. Eu irei torturar a tu’ alma de criança até a eternidade e em verdade vos digo que dessa vez, será pior que a de tempos passados onde o meu Senhor nos proibiu de possuir a tua tenra alma.

Neste momento, Abaddon ergue a sua espada e desfere uma investida na direção do coração de Gabrielle.

Xena por sua vez, toma posse de seu chakram rapidamente e antes que a princesa guerreira pudesse lançá-lo contra Abaddon, Amandriel assoma batendo as suas asas de serafim sobrevoando sobre Gabrielle e rapidamente, o mesmo planta os seus pés no chão e bloqueia o golpe de Abaddon usando a sua espada de fogo cruzando as espadas no ar.

Abaddon por sua vez, reverbera:

- Chegou quem não deveria estar aqui.

Amandriel então toca o ombro esquerdo de Gabrielle usando a sua mão esquerda desfazendo o feitiço de Abaddon libertando então Gabrielle onde o mesmo refere-se à rainha amazona ainda com os olhos seus fixos em Abaddon dizendo:

- Gabrielle você está bem?

- Sim, eu estou. Obrigada Amandriel.

- Eu cuido de Abaddon agora.

- Tentarei então conter os guerreiros.

- Muito bem então.

Neste momento, Abaddon fixa os olhos seus no jovem serafim e refere-se ao mesmo dizendo:

- Amandriel... Como podes incomodar-me com tamanha audácia?

- Eis que já vos disse em tempos de outrora Abaddon para que tu e teus irmãos não caiam em tentação tentando contra Xena ou Gabrielle.

- Desde que eu próprio calquei aquela alma de bendita doirada com a planta de meus pés torturando-a com meu chicote, eu logo soube que ela seria minha. Guardá-la-ei em minha alcova no reino infernal para desfrutar-me de teu corpo lascivo e açoitá-la da forma que eu desejar, ora pois, eu ainda consigo escutar os vossos gritos de agonia e de pavor, de insânia e de beleza ao ser açoitada mil vezes a cada minuto.

- Em verdade vos digo que tal sofrimento não irá repetir-se Abaddon, ora pois, eu sou com Xena e Gabrielle e o meu pai estás conosco, portanto, não te atrevas a tocar-lhe em um só fio de cabelo daquele corpo, ora pois os ais que tu irás sofrer, serão mil vezes mais dolorosos que a dos milhares de açoites das almas que tu torturou-as.

- Amandriel; tu sempre foste o guardião sagrado. O herói de todos estes vermes. O que recebes em troca?

- Eu ganho o meu lugar com Deus. E tu ser do inferno?

- Eu recebo a liberdade de torturar as almas dos perdidos e abandonados.

- Pois em verdade vos digo que seus dias propagando o sofrimento alheio estão por ter fim.

- Engana-se serafim. Meu reinado está apenas começando e tu sabes disso, ora pois ali está nas escrituras sagradas onde diz que o quão doloroso serão os primeiros ais da terra, mas o quão doloroso serão mais ainda os últimos ais de sofrimento.

- Suas palavras torpes não me intimidam e nem tampouco me tentam, ora pois, eu sei que tu és o demônio de mil faces e mil mentiras disfarçadas em verdades, portanto não desistirei de meu dever. Eu o cumprirei mesmo que não me reste mais forças para lutar.

- Então morra Amandriel.

- Tente destruir-me então...!

Abaddon avança até o jovem serafim e o ataca fortemente desferindo um lance de espada na direção do ombro direito de Amandriel, mas o mesmo bloqueia o ataque do demônio desferindo também aí um lance de espada fazendo as duas espadas se cruzarem no ar.

Abaddon desfere mais uma investida usando a sua espada na direção do peito de Amandriel, mas o jovem serafim consegue bloquear o golpe por mais uma vez usando a sua espada de fogo fazendo as espadas se cruzarem novamente e então, em um ato pusilânime, Abaddon toma posse de uma adaga retirando-a rapidamente de seu cinto onde a mesma estivera escondida e aplica um golpe usando a sua mão esquerda na direção do ombro esquerdo de Amandriel, mas o mesmo consegue segurar firmemente o pulso de Abaddon e o contra ataca aplicando-lhe um chute frontal atingindo fortemente o seu peito fazendo-o arquejar curvando o seu corpo para frente onde Amandriel rapidamente ergue a sua espada de fogo e desfere um golpe na direção da cabeça do demônio, mas o mesmo desvia rapidamente virando o seu corpo para o seu lado esquerdo fazendo Amandriel então se desequilibrar por conta da força do impacto que o golpe obteve fazendo o seu corpo curvar-se para o seu lado direito abrindo a do dorso esquerdo de seu corpo e então, Abaddon aproveita e desfere um chute lateral atingindo perfeitamente a costela do serafim fazendo-o resvalar no chão, mas o mesmo faz o seu corpo rolar no chão de terra e grama e consegue levantar-se rapidamente voltando então para a luta.

Subitamente, Belial assoma diante de Amandriel e desfere rapidamente um chute frontal na direção de sua fronte, mas Amandriel usa o seu ante braço esquerdo e consegue proteger a sua face do golpe de Belial.

Belial e Abaddon avançam até Amandriel e começam a desferir seus golpes. Abaddon desfere um lance de espada, mas o jovem serafim bloqueia o golpe usando a sua espada onde neste mesmo instante, Belial aplica um chute lateral no dorso lateral de seu joelho esquerdo, mas Amandriel consegue defender-se do golpe bloqueando-o usando a sua mão esquerda e o consegue contra atacar os dois demônios. Amandriel aplica rapidamente um chute lateral usando a sua perna direita atingindo perfeitamente o estômago de Belial e outro chute lateral com a mesma perna atingindo perfeitamente também o peito de Abaddon fazendo-o desequilibrar.
Amandriel então desfere um golpe de espada passando a ponta do gume de sua espada por todo o peito de Abaddon. O jovem serafim então gira o seu corpo em um ângulo de cento e oitenta graus ficando diante das costas de Belial e desfere uma cotovelada em sua nuca fazendo-o resvalar no chão onde rapidamente, Abaddon o ataca por mais uma vez desferindo um lance de espada, mas Amandriel consegue bloquear o seu golpe cruzando as espadas no ar e o contra ataca desferindo um soco cruzado na direção da face de Abaddon, mas o mesmo consegue bloquear o golpe do serafim usando o seu ante braço esquerdo.

Xena por sua vez, executa um salto mortal plantando os seus pés diante de Belial e desfere um chute frontal atingindo perfeitamente o estômago do demônio fazendo-o voar a resvalar no chão a alguns metros de distância.

Amandriel então, repete a ação de Xena onde o jovem serafim salta, gira no ar e aplica dois chutes laterais atingindo perfeitamente o peito de Abaddon onde o mesmo voa e resvala no chão ao lado de Belial.

Xena por mais uma vez, toma posse de seu chakram e o lança na direção de uma montanha rochosa onde o chakram bate na rocha e ricocheteia indo na direção exata de Morte atingindo o seu braço direito fazendo-o desvencilhar de sua gadanha, mentre Morte curva todo o seu corpo para tomar posse de sua arma, Xena por sua vez, sussurra para Amandriel dizendo:

- Amandriel, ao meu comando, libere toda a sua força.

- O que está pensando em fazer Xena?

- Confie em mim. Faça isso ao meu comando.

- Entendi.

Neste momento então, Morte, Abaddon e Belial avançam calmamente até Xena e Amandriel onde Abaddon gira a sua espada e dois no ar e Belial repete a ação girando a sua espada em três no ar. More por sua vez, gargalha e torce devagar o seu pescoço para os lados estalando-o e então, Xena reverbera o seu grito de guerra e reverbera para Amandriel dizendo:

- AGORA AMANDRIEL...! Gabrielle feche os olhos!

Rapidamente, Gabrielle se afasta dos guerreiros e fecha os olhos seus onde neste momento, as orbitas dos olhos de Xena e Amandriel ficam completamente azuis e uma forte luz emana de dentro do corpo dos dois serafins ofuscando a visão de todos os guerreiros possuídos por demônios, de Abaddon, Belial e Morte materializando-os para o inferno.

Xena então, já em sua forma humana, toca a sua destra no ombro direito de Gabrielle e refere-se à mesma dizendo:

- Pode abrir os olhos Gabrielle.

No momento em que Gabrielle abre os olhos seus, Amandriel refere-se à Xena dizendo:

- Bom plano Xena. A luz divina fora tão intensa que todos os demônios foram materializados para o inferno. Como sabia que isso poderia acontecer?

- Na verdade foi isso foi um chute.

Gabrielle então fixa os olhos seus em Xena abre os olhos seus mostrando-se espantada e refere-se à sua amada princesa guerreira dizendo:

- Xena...? E se esse plano desse errado?

- Mas deu certo não deu? Isso é o que vale.

Amandriel então, por sua vez, reverbera:

- Bem, deixarei vocês agora, pois preciso voltar pro céu e preciso verificar se Lila e Sarah estão bem.

Gabrielle por sua vez, indaga Amandriel dizendo:

- Amandriel. Falando nisso, da última vez que as viu, como elas estavam?

- Belial tentou contra elas em uma investida, mas sem sucesso, pois eu estava com elas e não permiti que ele ou os vossos irmãos fizessem algum mau contra a tua família Gabrielle.

- E a minha sobrinha, como ela está?

Neste momento, Amandriel cora a face ao se lembrar da declaração de Sarah e então o jovem serafim perde as palavras dizendo:

- Bem... Gabrielle... Ela... Bem...!

Xena então fixa os olhos seus em Amandriel, franze uma sobrancelha e refere-se ao serafim dizendo:

- Escuta aqui seu anjinho sem vergonha; o que aconteceu com Sarah?

- Ela está bem Xena. Fiquem tranqüilas.

Xena então, franze novamente a sobrancelha, semicerra os olho seus e refere-se novamente a Amandriel dizendo:

- Certo... Muito bem então. Nos mantenha informada sobre tudo, certo?

- Compreendo. Preciso voltar agora.

Assim que Amandriel desaparece no céu voando, Gabrielle refere-se à Xena dizendo:

- Xena, o que será que aconteceu? Ele ficou tímido.

- Sim, eu percebi, mas creio que não ocorreu nada grave. O meu palpite é que Sarah tenha dito alguma coisa pra ele e o coitado agora está com vergonha.

- Bem... É verdade. Concordo com você.

- Humf... Lila será sogra de um serafim.

- Xena, por favor, isso é sério. Não brinca com isso.

Xena por sua vez, mostra os seus dedos indicador e médio de suas mãos fazendo menção como se fosse atacar Gabrielle usando os golpes de pressão e sorri calidamente para a poetisa guerreira.

Gabrielle por sua vez, fixa os olhos seus em Xena, deixa a sua boca entreaberta semicerra os olhos seus e deixa sair dos lábios seus um suspiro sarcástico balançando a cabeça para os lados em sinal de reprovação:

- Humf...!


Enquanto isso em Potedeia:


Do céu cai grossas lágrimas de chuva e dentro de casa, Lila e Sarah se aquecem no fogo da lareira onde Lila tenta de todas as formas conversar com sua filha, mas a mesma não consegue pronunciar, reverberar ou palrar quaisquer palavras e então, Sarah se levanta e refere-se à mãe dizendo:

- Eu irei me deitar, estou cansada.

- Espere Sarah, eu preciso falar com você.

- Pode ser amanhã? Eu não me sinto bem.

- Não precisa ser hoje.

- Fale então, mas não sei se conseguirei responder.

- O que está acontecendo?

- Como assim mãe?

- Você está muito triste desde ontem quando aqueles demônios vieram aqui e tentaram... Ai, eu não gosto nem de lembrar.

- Não é nada. Eu ficarei bem, só preciso descansar.

- Não, não é só isso. Há mais alguma coisa. Não quer me contar?

- Não há nada para contar, eu estou bem.

- Sarah, eu sou a sua mãe e eu lhe conheço muito bem. Pode confiar em mim. Quando quiser contar, eu estarei aqui.

Neste momento, o silêncio grita em desespero até que por fim, Sarah refere-se à Lila dizendo:

- É que... Eu me apaixonei por uma pessoa, mas eu sei que ele não sente o mesmo por mim.

- E essa pessoa se chama Amandriel!

Espantada, Sarah indaga Lila dizendo:

- Como sabe que é ele...?

- Como eu disse; eu te conheço muito bem Sarah, eu sou a sua mãe. Você acha que eu não percebi? Ou melhor, você acha que ninguém percebeu?

- Bem... Agora já não importa mais, pois ele não sente o mesmo por mim e se você quiser me criticar agora, também já não fará mais diferença.

- Hei, assim você me ofende, pois eu nuca faria isso com você, mas você precisa saber que este é um amor impossível. Ele é um anjo e nós somos mortais.

- Deuses já se apaixonaram por mortais.

- Mas Amandriel não é um deus e sim um anjo. Tem muita diferença Sarah. Eu se que dói muito, mas você precisa deixar que o tempo cure essa ferida, pois se ele for a sua alma gêmea, então ele já terá sido destinado a você desde o momento que ele foi criado e você pra ele, mas no momento certo, tudo se resolverá. O verdadeiro amor é misterioso e profundo. Tente se acalmar Sarah e não pense que você está sozinha, pois você não está. Muitas pessoas te amam e dariam a vida por você e você mesma sabe disso.

- Sim, eu sei.

Neste momento, Sarah deita o dorso de tua fronte no ombro direito de Lila e abraça-lhe a cintura mentre fios de lágrimas resvalam dos olhos seus entre melancólicos soluços onde Lila abraça calidamente a sua filha e passa a acalentar-lhe acariciando os seus longos cabelos doirados.


Enquanto isso em Épiro:


Xena e Gabrielle cavalgam tentando bongar um local para dormir e então, Xena avista um celeiro um tanto quanto destruído. Boa parte daquela construção de madeira, havia sido destruída. A metade do telhado havia sido quebrada permanecendo apenas a outra metade totalmente intacta e dentro do celeiro, havia certa quantidade de palha e então, Xena refere-se à Gabrielle dizendo:

- Poderemos dormir aqui esta noite.

Gabrielle por sua vez, refere-se à Xena dizendo:

- Só espero que não chova.

- Nem me fale isso Gabrielle... Nem me fale...!

- Oh... Xena...?

- O que foi?

- Eu tô morrendo de fome.

- Novidade Gabrielle. Novidade. Eu tentarei pescar o nosso jantar enquanto você prepara as nossas camas e acende o fogo, tudo bem?

- Ta bom, mas não demora.

Xena então fixa os olhos seus em Gabrielle, franze uma sobrancelha, suspira lentamente e balança a cabeça calmamente em sinal de reprovação e então, a princesa guerreira vira o seu corpo ficando de costas para a poetisa guerreira e se perde em uma floresta a procura de algum lago para pescar o jantar.

Após alguns minutos, Gabrielle já havia acendido o fogo da fogueira e então, a poetisa guerreira começa a fazer as camas para ela e a sua amada Xena dormirem quando subitamente, uma silhueta feminina abraça a sua cintura por trás onde Gabrielle lhe toma por um leve susto e sente as mãos quentes de sua princesa guerreira acariciando o seu ventre e então, a poetisa guerreira lhe indaga dizendo:

- Já voltou Xena? Conseguiu o nosso jantar?

- Eu quero degustar outra coisa agora Gabrielle.

A poetisa guerreira então sorri calidamente com os olhos seus fechados e se refere à Xena dizendo:

- Xena... Agora não...!

Xena enrosca os lábios seus na orelha de Gabrielle e sussurra:

- Agora sim meu amor, vem cá vem. Você não estava com fome?

- Xena... Você nunca falou dessa forma.

- Sempre há uma primeira vez criança...!

Gabrielle então abre os olhos seus e começa a ficar desconcertada com a misteriosa prosa de Xena e então, a princesa guerreira puxa Gabrielle calmamente pelos cabelos girando a sua face para frente de si e lhe prega um beijo cálido.

Subitamente, uma voz reverbera diante de Xena e Gabrielle dizendo:

- GABRIELLE...?

Era uma forma branca de mulher. Aquela silhueta musculosa e bem torneada era conhecida. Trajava uma vestimenta de couro preto, em sua cintura, ela carregava um chakram em formato yin yang, os seus cabelos eram longos e negros e em sua destra, a mesma carregava consigo três percas penduradas em uma corda e então , Gabrielle lhe responde ao mesmo tempo em que abre os olhos seus dizendo:

- Sim Xen... Xena...?

Gabrielle então olha novamente para a forma branca de mulher que estava consigo abraçando-a e beijando-a e levanta da cama rapidamente e reverbera:

- Mas... Xena...?






Continua no próximo capítulo.




Olá pessoal tudo bem com vocês? Espero eu de coração que sim.

Muito obrigado pelo imenso carinho de todos vocês. Não deixem de ler os próximos capítulos de A Batalha Divina, pois esta obra está em seus momentos decisivos. Se desejarem continuar lendo-a, então continuem me enviando mensagens para os meus e-mails, conversando comigo no Twitter, curtindo-a aqui pelo blog ou pela Fanpage no facebook, comentem e compartilhem essa fanfiction, pois essa é a melhor forma d’eu saber que vocês estão gostando e desejam continuar lendo.

Se desejarem saber mais sobre mim como escritor/poeta e ficar ainda mais por dentro dos capítulos da fanfiction, então me segue lá no Twitter: @carlos_vladxena

Bem... Xena, Gabrielle e Amandriel finalmente lutaram contra Abaddon, Belial e Morte em Épiro onde as nossas heroínas saíram vitoriosas com a ajuda do jovem serafim, mas o que aconteceu com Gabrielle e Xena? Haverá agora duas Xenas?

Isso, vocês só saberão nos próximos capítulos. Um forte abraço e um beijo para todos os leitores (as).




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