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A BATALHA DIVINA - Capítulo XXI: Revelações





Xena e Gabrielle conseguem destruir os planos arquitetados por Lúcifer fazendo com que Lilith revelasse a sua verdadeira face:

- Ah Xena... Tu não sabes quantos prazeres a aguardam em meu ciclo, os prazeres que eu tenho a lhe oferecer e a forma com que eu pretendo brincar com o corpo lascivo de nossa Gaby.

- “Ainda nos veremos princesa guerreira e quando tal dia se fizer presente, tu irá implorar para que eu a possua de todas as formas possíveis”.

Amandriel se desabafa com o Deus único revelando os seus lamentos por conta de seu amor por Xena e bonga respostas sobre a paixão de Sarah pelo jovem serafim:

- Porque eu quis assim, pois quem faz a boca do homem, não sou eu o Senhor? Quem concede forças a um soldado em uma luta, também não sou eu o Senhor? Fiz-te serafim e anjo da guarda de Xena com um propósito e no momento certo, você entenderá o porquê de teu sofrimento.

- Compreendo-lhe meu Senhor, mas enquanto a questão da criança que agora se morre de amores por mim? Esse amor apenas cresce a cada dia que passa.

O jovem serafim Amandriel viaja voando até Potedeia e então:

Chegando em Potedeia, Amandriel se materializa para dentro da casa de Lila, entra no quarto da mesma, se senta em seu leito e aguarda onde subitamente, a irmã de Gabrielle adentra o quarto onde no mesmo instante, Lila faz menção de gritar, mas se acalma ao perceber que é na verdade o jovem Amandriel.

Lila então repousa a sua destra em seu peito e se refere à Amandriel dizendo:

- Amandriel... Quer me matar de susto? Eu já falei pra não me assustar assim.

Amandriel então, sorri para Lila, suspira fundo e lhe refere dizendo:

- Nós precisamos conversar.



Agora:



- Nós precisamos conversar.

- Tudo bem Amandriel, o que aconteceu? Gabrielle está bem? Aconteceu alguma coisa com ela?

- Acalma-te Lila, ora pois a tua irmã está bem.

Neste momento, Amandriel permanece em silêncio deixando Lila ainda mais perturbada com o aspecto do serafim onde a mesma retorna a repousar a sua destra em seu peito e se refere à Amandriel dizendo:

- Amandriel; me diz logo o que está acontecendo. Você está me deixando preocupada com esse silêncio.

- Primeiro, eu preciso contar-lhe alguns fatos que hão de ocorrer.

Neste momento, Lila se senta em um banco em frente à sua cama prestando muita atenção nas palavras proferidas pelo serafim onde o mesmo continua dizendo:

- Tu precisas saber de algo que ocorrerá e quando eu lhe contar, compreenderá o motivo pelo qual tu precisas saber.

- Então me fale logo Amandriel... Não faça todo esse suspense.

- Bem... Está chegando o momento.

- Que momento...? Do que você está falando?

- A luta contra Lúcifer! Sete pragas cairão sobre a terra assim que a morte for trancada.

- Amandriel, eu não compreendo bem o que você quer me dizer.

- Lila; assim que a morte for selada para a humanidade, os querubins soarão seis trombetas, cada trombeta que for tocada, uma praga cairá sobre a terra.

- Espera... Não eram sete trombetas? O que acontece quando a última trombeta for tocada?

- A sétima trombeta será tocada pelo filho de Deus que descerá dos céus e levará os seus para o reino de meu pai. Eu, Xena e Gabrielle não podemos deixar que isso aconteça, ora pois, isso só pode ocorrer em um futuro muito distante deste século.

- Então... O que acontece se isso tudo o que você disse, vier a acontecer de fato?

- Lúcifer finalmente vence toda a batalha e traz consigo o inferno para a terra, pois como eu disse em outrora; isso tudo só pode ocorrer em um futuro muito distante deste século.

- Compreendo esse ponto, mas eu ainda não entendi porque você está me contando tudo isso agora.

- Simplesmente por isso Lila.

Subitamente, o jovem serafim Amandriel repousa os seus dedos indicador e médio de sua destra na testa de Lila onde a mesma fecha os olhos seus e após alguns momentos, Lila abre os olhos e se refere à Amandriel dizendo:

- Amandriel... Isso acontecerá mesmo?

- Sim Lila, mas não conte para a Sarah, ora pois, ainda não é chegada à hora d’Ela saber.

- Eu entendo Amandriel, eu entendo.

- E... Lila...?

Neste momento, o jovem serafim cora as suas faces alvas e úmidas, abaixa a sua cabeça arquejando as suas sobrancelhas com os olhos seus acima d’elas fixando-os em Lila e então, o mesmo prossegue dizendo:

- Eu preciso falar de sua filha contigo.

Lila então semicerra os olhos seus, franze uma sobrancelha e o indaga dizendo:

- O que quer com a minha filha?

- Bem... Eu tenho contemplado o sofrimento d’Ela, mas não sei o que faço para acalmar o teu coração.

- Amandriel... Eu não posso mentir. Ela está sofrendo muito e nós sabemos o porquê, mas apenas você terá que compreender e resolver essa situação.

- Mas sou eu um anjo de Deus e eu lhe mostrei as coisas que hão de acontecer.

- Amandriel; eu desejo apenas que a minha filha seja feliz, pois ela já sofreu muito e você, por ser um anjo, sabe bem mais do que eu sobre esse assunto, mas eu não posso me interferir neste assunto em questão. Vocês precisam resolver sozinhos. Apenas saiba que eu não deixarei você, nem qualquer outro magoar ou machucar o coração da minha filha. Se for preciso, eu enfrento você, seus irmãos e até mesmo esse Deus único, mas eu a protegerei com a minha vida.

Amandriel então sorri, suspira lentamente e refere-se à Lila dizendo:

- Acalma-te o teu coração mulher, ora pois, como poderia eu magoar um anjinho doirado de Deus de faces tão delicadas e tenras? Como poderia eu fazer enaltecer melancolias no peito do anjo que dorme e suspira em leitos de madressilvas dos campos celestes? Seria eu insano? Perdoai-me meu Deus, mas eu enfrentarei todo aquele que se vier tentar contra aquele anjo tão doce e meigo que até mesmo o reino de meu pai treme e lacrima ao contemplar tanta beleza.

Neste momento, Lila move o dorso de sua fronte para o seu lado esquerdo, franze uma sobrancelha e indaga Amandriel dizendo:

- Amandriel... É dessa forma que você olha para Sarah?

Neste momento, Sarah se aproxima da porta do quarto de sua mãe no exato momento em que o jovem serafim responderia a indagação de Lila e então, a mesma conversa consigo mesma em seu pensamento dizendo:

- “Amandriel...? O que ele faz aqui? E conversando com a minha mãe”?!

Sarah então escuta o final da conversa sem culpa alguma. A mesma enrosca a enroscar-se na parede ao lado da porta e escuta a resposta de Amandriel que diz:

- Bem... Eu não sei explicar...!

Lila então sorri para Amandriel e o indaga dizendo:

- O que você sente quando pensa na minha filha?

- Bem... Eu preciso ir, tenho trabalho a ser feito.

Lila por sua vez, franze uma sobrancelha e refere-se à Amandriel dizendo:

- Sei. Muito bem, apenas me escute e me escute bem Amandriel; não magoe a minha filha. Eu te imploro.

- Eu morreria se o fizesse. Como poderia magoar aquele anjinho de Deus? O meu pai fez-te bela como as madressilvas de teu reino sagrado e a sua voz... A sua voz é doce e serena como as asas dos anjos de meu pai que tremem e sussurram em dias amenos de inverno.

Lila então fixa os olhos seus em Amandriel com uma expressão perplexa e o responde dizendo:

- Entendi.

- Mas em verdade vos digo que eu preciso ir agora. Até mais Lila.

- Obrigada por me contar tudo Amandriel.

- Tu precisavas saber sobre as coisas que hão de ocorrer.

- Agora eu compreendo tudo, mas e depois?

- Eu não sei Lila, apenas tenha fé. O meu pai sabe o que faz. Creia em vossas profecias e maiores bênçãos será vos acrescentada em tua vida.

- Obrigada Amandriel.

Neste momento, Sarah por sua vez caminha rápido para o cômodo seguinte para que o jovem serafim não a contemplasse e então, Amandriel assente com a cabeça fixando os olhos seus em Lila e caminha até a porta do quarto.

Ao chegar na porta do quarto de Lila, o serafim sente que algo ali está estranho e então, o mesmo se desmaterializa e se materializa diante de Sarah para seu espanto onde a mesma então o indaga dizendo:

- Amandriel...?

- Estás bem?

- Sim. E porque eu não estaria?

- Senti que eu deveria procurar-lhe para saber de teu estado.

- Se preocupou comigo Amandriel?

- Claro que sim. Dizei-mo; estás bem?

Sarah então, abaixa a sua cabeça, acaricia os seus longos cabelos doirados envolta de sua orelha esquerda e envolve uma pequena parte de seus cabelos para trás da mesma e então, Sarah olha para o serafim por cima de suas sobrancelhas e refere-se à Amandriel dizendo:

- Eu estou bem sim. Obrigada por vir me ver.

- Eu precisava. Fiz uma promessa e a cumprirei.

- Que promessa Amandriel?

- Que eu a protegeria com a minha vida.

- Eu sei que eu posso confiar a minha vida em você. Isso faz eu me sentir bem mais segura.

- Sabei-lo; enquanto as forças se fizerem presentes em minha alma, eu dedicar-lhe-ei-á para salvar-te e proteger-te de todos os males que vierem a te assolar, ora pois, eu sou contigo hoje e sempre minha querida Sarah.

Sarah então fixa os olhos seus que agora se fazem licorosos em Amandriel e se refere ao mesmo dizendo:

- Fala isso de novo Amandriel.

- Falar o quê?

- O que você acabou de dizer.

- Não crê nas palavras proferidas por mim...?

- Não é isso, eu só... Eu gostei de tudo o que você falou.

- Então creia em minhas palavras. Eu a protegerei de tudo.

- Então repete o que você disse no final. É verdade...?

- Não compreendo o que dizes Sarah, tudo o que vos disse, fora em plena veracidade.

- Então... Eu sou... Eu sou sua querida? É dessa forma que você está me vendo?

Amandriel então abaixa a cabeça e cora as suas faces alvas e úmidas em plena timidez e então, o mesmo responde Sarah dizendo:

- Bem... Eu preciso ir, pois tenho muito trabalho a ser feito. Até mais...!

- Não; espera Amandriel...!

Neste momento então, Sarah segura calmamente à destra do jovem serafim e fixa os olhos seus nos olhos de Amandriel onde o mesmo levanta lentamente a sua cabeça e então, fixa também os olhos seus em Sarah onde mesclado pelo silêncio que grita em desespero, as faces de Amandriel e Sarah começam a se encontrar lentamente, mas subitamente, o jovem serafim reverbera timidamente dizendo:

- Perdoe-me Sarah, mas eu preciso ir. Xena e Gabrielle precisam de mim. Até mais.

Neste momento, Amandriel se desmaterializa rapidamente deixando a jovem Sarah sozinha consigo mesma onde a jovem reverbera dizendo:

- Ah... Mas é sempre a Xena... Xena... Xena. Que vontade de matá-la. Que os deuses me perdoem!

Neste momento, Sarah repousa a sua destra em sua boca e olha para os lados arrependendo-se do que acabara de reverberar e então, a mesma permite o seu corpo resvalar no chão sentando-se e repousa as duas mãos em sua fronte úmida e doirada onde os olhos seus se fazem licorosos e um fio de lágrima resvala dos mesmos por felicidade onde os seus sorrisos são seguidos de suspiros ao pensar e repensar na cena singular de amor e de silêncio que a jovem Sarah acabara de contemplar e vivenciar e então, a mesma pensa consigo mesma dizendo:

- “Será que é o que eu estou pensando...? Amandriel está...? Não pode ser!”


Enquanto isso em Épiro:

Xena e Gabrielle se preparam para continuar a exploração em Épiro. As duas amantes guerreiras guardam os vossos pertences em suas bolsas de couro. Xena guarda a sua espada em sua bainha e pendura então o seu famoso chakram no cinto de seu saiote. Gabrielle por sua vez, guarda os seus sais dos lados de suas botas e então, a princesa guerreira e a poetisa batalhadora montam em seus respectivos cavalos e passam a cavalgar contemplando a tétrica devastação que se tornou Épiro.

Gabrielle então, fixa os olhos seus em Xena e a indaga dizendo:

- Xena... Eu nunca pensei que Épiro poderia um dia se transformar nesse caldeirão de miséria.

- Eu também nunca imaginei Gaby. Parece até que houve muitas guerras por aqui. Isso parece mais agora um cemitério do que um lugar que um dia foi conhecido como os próprios campos Elíseos na terra.

- De fato; Amandriel não estava brincando quando falou que esses demônios eram piores que tudo o que já havíamos visto.

- Sim e falando nisso... Eu só gostaria de saber o que aquele anjinho sem vergonha está aprontando agora.

- Como assim Xena? Ele deve estar tentando rastrear Abaddon, Morte...!

- Eu não sei... Isso está estranho.

- Do que você está falando Xena?

- Gabrielle, observe bem; Amandriel sempre está do nosso lado, tentando nos ajudar em tudo, pois esse é a missão dele aqui na terra; me proteger, como se eu precisasse, mas o que eu quero dizer é que Amandriel praticamente sumiu.

- Bem... Agora que você tocou no assunto. É verdade Xena. Amandriel não apareceu quando fomos atacadas por Lilith e até agora, eu não consigo sentir a presença dele. O que será que ele está fazendo e onde está? Será que Sarah tem haver com tudo isso?

- Eu ainda não sei, mas eu irei tirar algumas informações daquele anjinho sem vergonha. Por bem ou por mal.

- Mas o que você pretende fazer agora Xena?

- Gabrielle, eu sinto que a nossa busca aqui em Épiro ainda não terminou. Eu sinto uma presença maligna aqui. Eu não sei explicar direito, mas só pode ser por causa dos meus poderes de serafim.

- Falando em seus poderes de serafim... Bem que você poderia estalar os dedos e fazer aparecer um pequeno banquete agora. Bem aqui onde estamos, né Xena?

Neste momento, Xena então, move as suas faces para o seu lado esquerdo e fixa os olhos seus em Gabrielle, denoda um muxoxo e balança a cabeça para os lados suspirando lentamente onde a rainha amazona volta a referir-lhe dizendo:

- O que foi? Eu estou com fome Xena.

- Gabrielle, nós tomamos o nosso café da manhã não faz nem meia hora e você já está com fome...?

- O que eu posso fazer; deve ser o galope do cavalo...!

Neste momento, o cavalo de Gabrielle relincha e balança a cabeça para cima e para baixo incitando “chateação” e então, Gabrielle continua dizendo:

- Desculpe.

O cavalo de Gabrielle então volta a relinchar e então, Gabrielle torna a dizer:

- Eu já pedi desculpas. É isso que dá ter cavalo sensível demais.

Xena por sua vez, contempla a cena, suspira fundo e se refere à Gabrielle dizendo:

- Ok, podemos comer algumas frutas no caminho, o que acha?

- Perfeito. Só espero que não demore para comermos.

Xena então, revira os olhos seus, suspira fundo mais uma vez e continua a cavalgar explorando cada centímetro de Épiro até que após longos minutos cavalgando, Xena e Gabrielle contemplam dois guerreiros saqueando um camponês viajante.

A princesa guerreira e sua amada Gabrielle então, avançam até os saqueadores e quando eis que as amantes guerreiras se aproximam, as mesmas saltam de seus respectivos cavalos executando em sincronia, um salto mortal. Gabrielle planta então os seus pés no chão diante dos saqueadores, mas Xena por sua vez, ainda no ar, aplica um chute frontal atingindo perfeitamente a face do guerreiro e então, a princesa guerreira planta os seus pés no chão ainda diante de seu inimigo.

O camponês por sua vez, agradece a Xena e Gabrielle onde a rainha amazona se refere ao mesmo dizendo:

- Você precisa sair daqui agora. Se proteja.

O viajante então, se perde por entre os caminhos de templos e casas destruídas fugindo do local e então, Xena e Gabrielle são inesperadamente surpreendidas por fortes golpes muito rápidos desferidos pelos dois guerreiros.

O primeiro guerreiro desfere um chute frontal no estômago de Xena fazendo a mesma arquejar o seu corpo para frente seguido de uma cotovelada em suas costas fazendo a mesma resvalar no chão.

Enquanto isso, o segundo guerreiro desfere um jeb de direita na direção do olho esquerdo da poetisa guerreira, mas a mesma consegue rapidamente bloquear o golpe usando o seu direito, mas o guerreiro a contra golpeia desferindo uma forte joelhada no estômago da rainha amazona fazendo o seu corpo arquejar para frente. O guerreiro então, segura firmemente o pulso direito da poetisa usando também a sua destra, move-o para cima em um ângulo de sessenta graus imobilizando Gabrielle e então, o guerreiro finaliza o seu golpe repousando a sua mão esquerda no omoplata direito da rainha amazona e então, o guerreiro misterioso força o seu próprio corpo para baixo fazendo com que Gabrielle resvale no chão.

O guerreiro então, fixa os olhos seus em Gabrielle, enrosca a enroscar-se o seu nariz no pescoço da mesma, suspira fundo e refere-se à Gabrielle dizendo:

- O aroma que emana de tua tez és mais doce que o das madressilvas dos campos do reino de Deus minha criança. Será uma honra deflorar-te por mil luas.

Gabrielle então, ainda imobilizada, reverbera dizendo:

- Oh Xena... Eu agradeceria muito se você me ajudasse aqui agora.

Enquanto isso, o primeiro guerreiro fixa os olhos seus em Xena, projeta a sua língua rosada para fora de seus lábios, aproxima-a do pescoço de Xena e começa a passar a mesma do pescoço até as bochechas da princesa guerreira onde a mesma reverbera dizendo:

- Mas o quê... Que negócio é esse aqui...?

O guerreiro então, fixa os olhos seus em Xena e lhe responde dizendo:

- Lembra-te do que lhe disse em tempos de outrora princesa guerreira; eu que iria possuir o teu corpo, e tu irias me implorar para que eu o fizesse.

Segue-se então uma gargalhada macabra e funesta onde Xena então semicerra os olhos seus, entreabre a boca e reverbera:

- Lilith? Só podia ser.

Xena então ainda no chão, trava os dentes e desfere um golpe em Lilith usando a sua própria cabeça atingindo a testa do demônio fazendo a mesma resvalar no chão para o lado oposto.

Xena então, consegue se levantar rapidamente e segura os ombros do segundo guerreiro e o lança para longe de Gabrielle.

A princesa guerreira por sua vez, ajuda a poetisa guerreira a levantar-se e lhe indaga:

- Gabrielle, você está bem?

- Eu estou bem sim Xena, obrigada.

Xena então, toma posse de sua espada onde a mesma rapidamente emana por mais uma vez, o fogo santo que cobre toda a lâmina da mesma onde Xena gira a sua espada em dois no ar e indaga Lilith e o segundo guerreiro dizendo:

- O que vocês duas querem aqui, não se cansam de apanhar crianças?

Gabrielle então refere-se à Xena dizendo:

- Xena... O segundo guerreiro é quem eu estou pensando...? Essa é Amithiel?

- Sim Gabrielle; ela mesma. O anjo caído. A segunda esposa de Lúcifer.

Neste momento, uma névoa negra toma conta dos corpos dos guerreiros e aos poucos, as silhuetas tomam suas formas originais onde a primeira a surgir é uma mulher bela, de longos cabelos negros e lisos que resvalavam até o meio de suas costas em comprimento, sua tez és lívida; suas unhas enormes que parecem até garras são tingidas em uma cor negra, quase da altura de Xena ela traja um longo vestido negro, os olhos seus são castanhos escuros e em seu pescoço se pendura um crucifixo lívido e invertido anunciando a forma original de Lilith.

Logo em seguida, uma segunda silueta se forma pela névoa negra que ainda toma conta do local onde outra forma branca de mulher se assoma. A sua tez és lívida e embaçada, os olhos seus são negros e as suas pálpebras inferiores são tingidas em uma cor negra e funesta, os seus cabelos são curtos cujo comprimento chega até os seus ombros que são magros, em seu pescoço, se pendura um pentagrama invertido, os lábios seus são curvilíneos onde são tingidos com uma espécie de cor rubra, as suas unhas também são enormes que pareciam até garras e essa silhueta de mulher traja um vestido negro sem alças que resvala em comprimento até os seus joelhos onde ali; o vestido se esparzia em babados negros.

Amithiel então fixa os olhos seus em Lilith onde esta então fixa os olhos seus em Amithiel e então, as duas formas demoníacas se beijam lascivamente e então, Amithiel refere-se à Lilith dizendo:

- Não tive o prazer de torturar o corpo lascivo da poetisa, mas ela tem um aroma tão bom que me excita muito.

- E nós duas iremos lhe conceber muitos prazeres, mas precisamos derrotá-las primeiro.

Amithiel então, volta o seu olhar para Xena e lhe refere dizendo:

- Por isso que estamos aqui Xena. Já que vocês não aceitam se ajoelhar perante o nostro Senhor... Então, tu e todos ao teu redor morrerão e nós possuiremos a vossas almas no inferno.

Xena então, fixa os olhos seus em Lilith e Amithiel, semicerra os olhos seus e reverbera:

- Vocês duas são doentes. O que vocês merecem é voltar para o inferno e permanecerem trancadas lá para sempre e adivinha meninas...?! Isso acontecerá logo.

Lilith e Amithiel semicerram os olhos seus e reverberam um grito macabro de insânia onde as duas avançam até Xena e Gabrielle e a atacam fortemente.

Xena por sua vez, fica na frente de sua amada poetisa guerreira e então, Lilith desfere um soco cruzado de direita em direção da fronte úmida de Xena, mas a princesa guerreira consegue bloquear o golpe de Lilith usando o seu antebraço esquerdo. Neste exato momento, Amithiel então desfere um soco cruzado de esquerda onde Xena bloqueia mais uma vez usando agora o seu direito, mas Amithiel por sua vez desfere rapidamente um chute lateral usando a sua perna esquerda na direção do tornozelo direito de Xena na tentativa de fazer com que a mesma resvale no chão, mas a princesa guerreira bloqueia o golpe de Amithiel usando a sua ante perna direita e então, Xena reverbera o seu grito de guerra e então, a princesa guerreira serra os seus punhos e desfere um soco duplo atingindo as faces de Lilith e Amithiel ao mesmo tempo fazendo com que as duas percam o equilíbrio e então, as mesmas arquejam os seus corpos para trás.

Xena então, aplica um chute lateral usando a sua perna direita atingindo o estômago de Lilith fazendo a mesma arquejar o seu corpo agora para frente resvalando à nódoa escarlate que agora emana de dentro de seus lábios onde logo em seguida, a princesa guerreira desfere uma joelhada no estômago de Amithiel fazendo o seu corpo arquejar para frente.

Xena então, salta, gira no ar em um ângulo de trezentos e sessenta graus e ainda no ar, a mesma desfere um chute lateral que atinge as frontes de Lilith e Amithiel fazendo com que as duas resvalem no chão sentindo as dores concebidas pelos fortes golpes desferidos pela princesa guerreira.

Neste momento, Xena planta os seus pés no chão, gira a sua espada em dois no ar e se prepara para desferir o golpe final para destruir Lilith e Amithiel, porém... Lilith põe o seu dedo indicador direito em riste apontando para trás de Xena e Gabrielle e então, a princesa guerreira olha rapidamente para trás e subitamente, uma névoa negra toma conta da poetisa guerreira e a puxa rapidamente se afastando de Xena; tão rápido que nem mesmo gritar o nome da princesa guerreira, a rainha amazona consegue e então, a névoa toma a sua forma completa e eis que assoma a silhueta de Abaddon que agora, segura firmemente o pescoço de Gabrielle ao mesmo tempo em que acaricia os seus cabelos.

Do lado de Abaddon, também se assomam os seus temíveis irmãos; Belial e Morte e então, Gabrielle refere-se à Xena em suas feições que agora são de espanto dizendo:

- Xena...?



Continua no próximo capítulo.



Olá a todos, tudo bem com vocês? Espero eu de coração que sim.

Muito obrigado pelo imenso carinho que todos vocês me concebem tanto a cada capítulo que é postado aqui no blog. Isso me inspira e me motiva ainda mais. Se quiserem continuar essa leitura, me enviem mensagens para os meus e-mails, curtam a fanfic aqui pelo blog ou pela Fanpage no facebook e divulguem-na, pois essa é a melhor forma de saber que vocês estão gostando realmente da mesma e desejam continuar lendo. Peço-lhes que vocês façam isso agora mais do que nunca, pois a fanfic está em seus momentos finais onde muita coisa acontecerá e os mistérios irão ser revelados de uma vez por todas.

Bem... O que exatamente, Amandriel revelou para Lila e por qual motivo ele revelou apenas para Lila? Por que será também que Sarah não pode saber sobre o que irá ocorrer na luta contra lúcifer? O que acontecerá com Gabrielle agora a mercê de Abaddon? Será que Xena conseguirá derrotar Abaddon, Belial e Morte sozinha?

Isso, vocês só saberão no próximo capítulo. Um forte abraço e um beijo a todos os leitores (as).










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