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A BATALHA DIVINA - Capítulo XXX: A Batalha Divina (FINAL)


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TODOS OS CAPÍTULOS:


  1. Capítulo I: O Renascimento Da Guerreira
  2. Capítulo II: Amandriel - O Serafim de Deus
  3. Capítulo III: A Escassez de Alimentos
  4. Capítulo IV: Um Novo Serafim
  5. Capítulo V: O Quarto Cavaleiro
  6. Capítulo VI: Os Portões Do Inferno
  7. Capítulo VII: Novos Problemas
  8. Capítulo VIII: Abaddon, O Destruidor
  9. Capítulo IX: A História De Um Anjo
  10. Capítulo X: Destino
  11. Capítulo XI: Lamúria
  12. Capítulo XII: O Orquestrador
  13. Capítulo XIII: Um Novo Romance...?
  14. Capítulo XIV: A Verdadeira Face
  15. Capítulo XV: Um Dia Comum
  16. Capítulo XVI: Épiro – Parte I
  17. Capítulo XVII: Épiro – Parte II
  18. Capítulo XVIII: Épiro – Parte III
  19. Capítulo XIX: Épiro – Parte IV
  20. Capítulo XX: Uma Prova de Amor
  21. Capítulo XXI: Revelações
  22. Capítulo XXII: Os Selos Sagrados
  23. Capítulo XXIII: As Sete Trombetas
  24. Capítulo XXIV: Verdades e Conseqüências
  25. Capítulo XXV: Resolvendo Problemas
  26. Capítulo XXVI: O Início da Maldade
  27. Capítulo XXVII: Escuridão
  28. Capítulo XXVIII: Nova Era
  29. Capítulo XXIX: O Rei Das Trevas
  30. Capítulo XXX: A Batalha Divina




Nos capítulos anteriores:

Gabrielle se despede do Monte Fuji e vai de encontro até o Egito, pois precisavam de sua ajuda, porém, a mesma não permanece lá por mais que duas semanas, pois essa não fora uma grande e terrível batalha, portanto a poetisa guerreira completa a sua missão no Egito e torna viagem para Potideia; sua cidade natal para rever a sua irmã Lila e assim; obter um pouco de consolo nos braços da amada irmã.
Chegando a Potideia, Gabrielle vai direto para a casa da sua irmã Lila que logo é recebida pela mesma dizendo:
- Gabrielle, minha irmã que surpresa.
- Olá Lila, como eu senti sua falta.
Lila percebe o estado em que Gabrielle se apresenta e logo lhe indaga dizendo:
- Gabrielle, o que aconteceu? Onde está a Xena?
Como um turbilhão, toda a tristeza volta aos olhos da poetisa e a mesma resvala em prantos como uma criança.
- A Xena morreu Lila, ela morreu...!
- Oh minha irmã.
Uma força misteriosa e invisível ajuda Gabrielle em suas batalhas deixando até os últimos Deuses vivos do Olimpo perplexos sem saber o que se passa.
Xena é ressuscitada misteriosamente e subitamente, a força misteriosa que havia ajudado Gabrielle e Xena finalmente se mostra:
Curiosa para saber o que havia acontecido, Xena exclama em alto e bom som:
- Já chega; eu não preciso da ajuda de nenhum deus para lutar as minhas batalhas, me diga quem é você e o que quer agora.
O garoto vestia uma camisa branca de mangas compridas, por cima; um longo sobretudo preto, calças e sapatos pretos onde o mesmo se refere à Xena dizendo:
- Olá Xena.
- Quem é você?
- Eu sou aquele que lhe agarrou firme e lhe tirou da escuridão dos mortos.
- E por que fez isso?
- Porque Deus quis assim.
- Que “Deus”? Afrodite? Já sei – Xena franze um sobrancelha e continua:
- Ares...!
- Não Xena, o único Deus. O deus dos Israelitas, o deus de Eli. Aquele que é bom e justo. O criador dos céus e da terra e de tudo o que há n’ela.
- Me diga seu nome e o que o seu deus quer. Porque está nos ajudando?
O garoto sorri calmamente e responde:
- Eu me chamo Amandriel e eu sou um Serafim de Deus, ele me ordenou para que eu fosse até os confins da escuridão e lhe devolvesse à vida por que o meu pai tem trabalho para você Xena. Precisamos da sua ajuda, o mundo ainda precisa de você.
O Serafim de Deus revela que Deus ordenou os querubins que rompessem os sete selos sagrados do apocalipse e que os cavaleiros do apocalipse fossem soltos e o Deus Único havia escolhido a princesa guerreira para lutar ela humanidade e com a ajuda do Serafim Amandriel, Xena e Gabrielle destroem um por um os inimigos; o exército de Lúcifer.
Morte ceifa a alma de Gabrielle e a leva para o inferno, mas Xena salva a poetisa guerreira indo até o inferno:
Neste momento, Xena desfere um golpe de espada nas correntes fazendo-as se quebrar libertando a poetisa guerreira e eis que as guerreiras amantes se abraçam fortemente enquanto Gabrielle resvala grossas lágrimas de tristeza por estar em um lugar tão tétrico e alegria por estar novamente com a sua amada Xena onde a princesa guerreira acalanta a sua pequena amada e lhe diz:
- Shi... Calma meu amor, eu estou aqui agora.
- Esse lugar é horrível Xena.
- Eu sei, eu sei, mas eu estou aqui agora e vim te trazer de volta.
- Eu nunca abandonei a minha esperança de que no momento certo, você viria.
- Eu nunca vou te esquecer, nunca vou te deixar, ok?
- Eu te amo Xena.
- Eu também te amo Gabrielle.
A casca humana de Amandriel; André revela o seu amor por Xena onde a mesma se refere ao garoto dizendo:
- André, você não tem a mínima chance comigo. Eu sei que não é fácil para você ter que escutar isso, mas você precisa me esquecer, pois eu já encontrei a minha alma gêmea e eu a amarei até mesmo depois da morte. O amor que eu sinto por Gabrielle é puro e verdadeiro e eu acredito que no momento certo, você também encontrará a sua alma gêmea, mas como pode perceber, não sou eu! Você é jovem; você tem apenas quinze anos de idade... Tem uma vida inteira pela frente e eu já encontrei o meu caminho e esse caminho é ao lado de Gabrielle, eu já sou mãe e o mundo depende não só de mim, mas de você também. Seu destino é grandioso André.
- Mas Xena; acha mesmo que conseguirei viver sem ti? Minha vida era desregrada e desmotivada até conhecer você. Você me deu vida. Nunca pensei que estaria eu proferindo tal sentimento, mas ainda assim... Eu não quero que deixe o anjo doirado, ora, pois, vocês duas precisam permanecer juntas. Agora que eu compreendo o meu destino como a casca humana de Amandriel, eu sei disso.
Sarah então revela os seus verdadeiros sentimentos pelo Serafim Amandriel:
Com as faces banhadas em ódio e agonia em lágrimas de tristeza e desespero onde mescla a convulsão do amor à busca do desconhecido e do sacrilégio, Sarah então reverbera em alto e bom som dizendo:
- PARA Amandriel! Para de ser tão certinho me respondendo apenas por enigmas. O jogo acabou. Eu preciso saber a verdade.
Neste momento, Amandriel então se senta na lateral da cama de Sarah, abaixa a cabeça, suspira fundo e se refere a Sara dizendo:
- Tu queres a verdade? A verdade então terás...!
- Já era hora.
- Em verdade vos digo que como anjo, eu nunca senti emoções que me fizessem fazer perguntas ao meu Senhor. Perguntas essas que eu ainda busco por respostas. Contigo ao meu lado, eu sinto o meu corpo levitar sem estar batendo minhas asas! Contigo ao meu lado, sinto como se o meu corpo flamejasse em chamas! Brasa de fogo viva dentro de minh’ alma! As lágrimas me tomam sem cessar, mas não de tristeza e sim, de alegrias intensas por anos a fim sem me preocupar com a vida ou com a morte e os meus únicos desejos é servir ao meu Senhor Deus e não permitir que nenhum mal venha a lhe suceder, ora, pois, só de pensar que algo ruim poderia lhe ocorrer Sarah, as lágrimas já assomam nos olhos meus.
Finalmente, Lúcifer se liberta do inferno aonde chegando na terra, o rei das trevas inicia as suas maldades e então, o mesmo inicia uma conversa com Xena dizendo:
- Olá Xena.
Desconfiada, Xena então franze uma sobrancelha e lhe indaga dizendo
- Quem é você...?
- Assim tu me ofendes princesa guerreira. Não mais me conheces...? Não te lembras de nostro passado...?
- Lúcifer...!
Xena então remove a sua espada da bainha, gira a mesma em dois no ar apontando-a para Lúcifer e então, o mesmo lhe refere dizendo:
- Acalma-te Xena, ora, pois, desejo eu apenas falar-lhe.


Agora:

- Acalma-te Xena, ora, pois, desejo eu apenas falar-lhe.
- Não temos nada para conversar Lúcifer!
- Engana-se criança, ora, pois, em verdade vos digo que nós dois precisamos conversar sobre muitos assuntos peculiares que nos infectam e nos põem a descansar em berço latente de agonia e melancolia.
Xena franze uma sobrancelha ainda com a sua espada a postos pronta para desferir um lance em seu oponente iminente e o indaga dizendo:
- E quais assuntos são esses?
- Nostro passado, nostro presente e até mesmo, o nostro futuro.
- O que quer dizer com tudo isso...?
- Bem... Lembra-te do que me fizera cometer...?
- Sim, eu lembro!
- Em outrora, eu desenvolvi um ódio gigantesco por ti – o ódio fora tão imenso que eu desejei possuir-te a tu’ alma de várias formas possíveis. Desejei eu deflorar-te a tu’ alma unicamente para sanar a minha fúria. Iria eu destroçar a tua carne, e lançar o teu sangue para Cérbero, o meu cão de três cabeças. A tu’ alma seria presa por correntes infernais onde serias torturada e deflorada até a eternidade, mas em verdade vos digo que os tempos mudaram Xena.
- Explique-se Lucirone.
Lúcifer sorri delicadamente e a responde dizendo:
- É simples Xena... Estou eu disposto a perdoar-lhe dos pecados por ti – cometidos em tempos de outrora quando o sol lançava teus raios que eram d’eles por si mornos e afáveis e as palavras eram amenas que faziam florescer campos de Elíseos sem fim de madressilvas.
- Eu não farei quaisquer negócios contigo Lúcifer. Lance as tuas belas palavras no mar do esquecimento, pois elas são falsas como o canto das sereias.
- Acalma-te o vosso coração Xena, ora, pois, tenho eu muito a lhe oferecer. Não te lembras da era em que o ouro e a prata brilhavam sobre vossos pés e o desejo dos homens era apenas de lhe servir em eras sem o sol? Não te lembras Xena, da era em que Ares a quem vos tem como o Deus da guerra oferecera-lhe exércitos expandindo-lhes aos pés perjuras amorosas com o álibi de lhe ter sob vossa alcova quando nem era dele mister por escrever-lho em pergaminhos em tempos passados? Faço-lhe a mesma oferta Xena, desvia-te destas veredas insensatas e sem vitórias e passe a vagar pelas veredas de glórias pela eternidade.
Neste momento, Lúcifer usa vossos poderes malignos levando Xena até um campo de batalha onde legiões de soldados marcham ritmicamente proclamando o nome da princesa guerreira.
O primeiro pelotão da infantaria carrega consigo cada um dos soldados, uma bandeira e um símbolo a decora – há n’ela a imagem e semelhança do chakram da Xena e uma descrição logo abaixo que diz: “Xena – a imperatriz suprema de todas as legiões infernais, rainha dos céus e da terra, dona das almas obscuras e de toda a pestilência”.
Lúcifer então continua o seu raciocínio maligno tentando converter a mente da princesa guerreira que se refere dizendo-lhe:
- Vede? Olhai aí essas terras em manto carmesim que sofrem desoladas, olhai aí tais legiões de exércitos! Lembra-te do número de homens que Ares a prometera? Em verdade vos digo que eu lhe prometo um milhão de vezes mais e tudo isso pode ser seu Xena. Esta terra tão vil sofre amargamente, ora, pois, o ser humano é uma raça patética e fraca, eles precisam ser disciplinados e ordenados e nada mais justo do que, ora, pois, tu serdes a rainha das almas condenadas Xena.
Lúcifer então leva Xena até o antigo Olimpo e aqui, ali, além são cruzes que se erguem pelas veredas dentro do templo em ruínas onde o dia se faz presente pela ilusão criada pelos poderes malignos de Lúcifer onde o mesmo se refere à Xena dizendo:
- Vede-la? Olhai deste ponto os céus e a terra, consegue analisar os arvoredos desta terra? Belos como os olhos daquela que tu entregas-te aos pés o vosso nobre coração. Analisa-te, pois, as plantazinhas que nascem por debaixo dos arvoredos onde na primavera, os raios solares que são como os raios doirados dos curtos cabelos de tua poetisa assomam e batem nas mesmas fazendo-lhes aflorar madressilvas que são como as dos jardins infinitos dos campos celestes. Analisa-te, pois, as águas cristalinas que são como cor de safira que chacoalham; elas gritam e sussurram o vosso nome Xena. Tudo isso é teu Xena, em verdade vos digo que eu posso fazer com que tais coisas se tornem verídicas.
Xena então franze uma sobrancelha, fixa os olhos seus intensamente nos olhos de Lúcifer e o indaga dizendo:
- E o que eu preciso fazer para isso acontecer Lúcifer?
- Ora Xena, ajoelha-te perante mim expandindo-me aos pés a tua obediência desistindo de sua jornada em nome deste Deus morto e ainda hoje, nesta hora que se faz presente, tudo isso será teu Xena.
- Eu só preciso então me ajoelhar e tudo isso será meu?
- Sim Xena, apenas se ajoelhe e desista de tua luta e tudo isso será teu.
- E Gabrielle? O que acontecerá com ela?
- Em verdade vos digo que o anjo doirado da tez macia e lívida seguirá vossos passos a teu lado Xena. Nada mudará com a alma daquela a quem o teu coração anseia e é ávido pelo amor.
Neste momento Xena abaixa a cabeça, suspira fundo e lentamente, a princesa guerreira começa a levantar a cabeça, franze uma sobrancelha fixando agora os olhos seus nos olhos de Lúcifer e se refere ao mesmo dizendo:
- Lucirone; leve as suas falsas promessas de volta para o inferno. Ainda que eu tivesse tudo isso, a minha alma não estaria em paz, pois eu saberia que essas mesmas almas que ainda sofrem no mundo necessitam não de serem ordenadas e sim, de serem ajudadas, de serem amadas e isso é algo que você não suporta Lúcifer. Eu não me desviarei do meu caminho nem agora e nem nunca, por que eu já estive no lado das trevas e sei onde isso leva. Enquanto a minha alma tiver forças, eu estarei aqui lutando pela humanidade agora e sempre.
Eis que um ódio se eleva dentro de Lúcifer onde tomado por tal sentimento tão vil e tétrico, com os olhos seus em chamas e sua voz passa então a ser macabra e ecoa pelos cantos da terra; o rei das trevas então se refere à Xena dizendo:
- Eis que em verdade vos digo que tu irá se arrepender de ter negado a minha oferta Xena! Eis que, ora, pois, o teu povo e o povo de Deus sentirão o meu ódio eternamente e a nova era assomará e eu governarei todo o universo!
Neste momento, Xena gira a sua espada em dois no ar e eis que subitamente, assoma na destra de Lúcifer uma espada negra. No pomo, no cabo, na guarda-mão e na chappe da espada é feita de crânios humanos e a sua lâmina é feita de prata pura onde um fogo negro flameja almas negras que dançam tetricamente por entre toda a lâmina até a ponta da mesma. Xena então desfere um lance de espada na direção das frontes macabras de Lúcifer, mas o mesmo se defende desferindo o mesmo golpe contra Xena cruzando as espadas no ar onde toda a ilusão do rei das trevas desaparece e o que era dia, torna-se noite por mais uma vez por conta.

Enquanto isso na casa de Lila:

Lila, Sarah, Toris e Gabrielle estão sentados em bancos feitos de madeira de carvalho quando eis que subitamente, Amandriel na forma de sua casca humana assoma perante todos os que se fazem presentes no local e então, o mesmo caminha lentamente em direção à Sarah e mesmo antes que alguém pudesse indagar-lhe quaisquer coisas, o jovem serafim então toma Sarah pelos braços fazendo-a permanecer de pé e a abraça fortemente deixando todos no local sem compreender a atitude inesperada e até mesmo insensata para os que ali conversavam entre si.
Sussurrando em seu ouvido, Amandriel então se refere à Sarah com sua voz calma e doce dizendo:
- Em verdade vos digo que não importa o que aconteça, eu sempre estarei aqui a teu lado minha menina – meu anjo doirado. Sempre que a melancolia assomar em teu peito, não te assustes, ora, pois, eu estarei contigo. Pense em mim e eu virei para acalantar a tu’ alma de criança. Se o fogo da vida desejar avidamente apagar-se de tu’ alma, apenas pense em mim e eu virei a teu auxílio hoje e sempre.
Assustada, com as mãos tremendo e já quase com sua tez lívida, Sarah então o indaga dizendo:
- O que está acontecendo Amandriel? Porque está me dizendo tudo isso?
- Em verdade vos digo que, ora, pois, digo eu tais coisas, pois no dia em que se faz presente hoje, farei o desejo de meu pai; Deus – Todo Poderoso, ora, pois, o tão esperado momento chegou e eu preciso completar a minha missão aqui na terra.
- A luta contra Lúcifer?
- Sim minha criança.
- Não vá meu amor, não me deixe.
- Eu preciso ir Sarah. Lembra-te de nostra conversa; lembra-te de minha missão, lembra-te de quem eu sou.
- Mas se você morrer, como eu ficarei? Acha mesmo que eu conseguirei sobreviver sem você?
- Apenas tenha fé Sarah. Acreditai nos poderes de Deus nostro Senhor.
Amandriel então repousa suavemente os lábios seus na testa de Sarah onde a mesma então se refere à Amandriel dizendo:
- Eu te amo Amandriel.
Neste momento, lágrimas alheias resvalam dos olhos de Sarah e então, a mesma passa a abraçar ainda mais forte o Serafim Amandriel.
Gabrielle então se levanta, repousa a sua destra no ombro direito de Amandriel e o indaga dizendo:
- O que está acontecendo Amandriel?
Amandriel então se separa do abraço de Sarah, fixa os olhos seus em Gabrielle e ainda com sua voz calma, o mesmo se refere à rainha amazona dizendo:
- Chegou a hora Gabrielle.
- Como assim...? A luta final contra Lúcifer?
- Sim poetisa guerreira e tu deves acompanhar-me, ora, pois o meu Senhor ordena que eu leve a tu’ alma até um monte sagrado, ora, pois, o Senhor dos Exércitos deseja falar-lhe ainda hoje.
- O que o Deus Único deseja conversar comigo?
- Acompanhe-me e tu saberás Gabrielle.
- Mas eu preciso ajudar Xena, ela deve estar em perigo.
- Em verdade vos digo que Xena não se encontra em perigo Gabrielle, ora, pois, disse Deus: “tenho eu enviado anjos em teu auxílio na luta contra a podridão das trevas para que a protejam de todo o mal”.
- Tudo bem então.
Lila e Toris se levantam e Sarah ainda resvalando as suas lágrimas abraça a sua mãe Lila tentando confortar-se em meio a seus braços onde neste momento, Lila abraça Gabrielle fortemente com os olhos seus licorosos em lágrimas alheias, a mesma então se refere à Gabrielle dizendo:
- Tome cuidado Gabrielle e volte para casa. Eu estarei esperando você aqui.
Sarah então completa dizendo:
- Todos nós estaremos esperando você e Xena aqui tia Gabrielle.
Com lágrimas nos olhos seus, Gabrielle sorri mimosamente para a sua irmã e para a sua sobrinha abraçando-as ternamente e eis que então, a poetisa guerreira fixa os olhos seus em Amandriel e se refere ao mesmo dizendo:
- Estou pronta Amandriel. Podemos ir.
Amandriel então repousa os seus dedos indicador e médio de sua destra na testa de Gabrielle onde a mesma fecha-te os olhos seus e eis que uma luz divina passa a sair de dentro do corpo de Amandriel e eis que no momento em que Gabrielle abre os olhos seus, ela se vê então em um campo florido, a grama é bem verde, aqui, ali, além são arvoredos gigantescos que se erguem de entre o ervaçal e por dentre leitos de flores e folhas no chão.
Gabrielle então move a sua cabeça para o seu lado direito e contempla a forma angelical de Amandriel, porém... Sem a armadura, o mesmo usa um manto muito alvo e na sua destra, o mesmo carrega consigo a sua espada de fogo.
A poetisa batalhadora move a sua cabeça para a sua frente e observa duas filas de anjos todos segurando espadas de prata na mão usando um manto alvo igual o de Amandriel. Na fila da direita, Gabrielle observa que há apenas arcanjos, ora, pois, todos seguram espadas de prata e as suas asas são negras e na fila da esquerda, Gabrielle observa que há apenas anjos, ora, pois, todos carregam consigo espadas de prata e as suas asas são brancas.
Logo mais a sua frente, Gabrielle analisa e entrevê querubins cantando cânticos sagrados em línguas por ela desconhecidas em corais eruditos em vozes suaves e tão doces a qual ela própria nunca tivera escutado na terra, harpas são escutadas por Gabrielle, mas ela própria não as vê nenhum dos anjos, arcanjos ou querubins tocando, mas ao mover a sua cabeça para a extremidade de seu lado esquerdo logo mais adiante, a poetisa guerreira observa um rio caudaloso semelhante ao rio Eufrates onde o chacoalhar das ondas é como o som de harpas divinas.
Gabrielle então escuta vozes suaves e doces em seus ouvidos, mas a mesma no momento de tanta magnitude, não consegue decifrar de onde vem, até que a poetisa guerreira se concentra e percebe que o vento canta suavemente dizendo: “santo... Santo... Santo” – até mesmo as madressilvas que são de puro cristal nunca vista antes cantam suavemente em vozes eruditas dizendo: “Deus, tu és santo...”.
Neste momento, Gabrielle então indaga Amandriel dizendo:
- Aqui é o céu Amandriel?
- Não criança, em verdade vos digo que eis que aqui, nem se compara com a magnitude e beleza que é o reino de Deus – Todo Poderoso.
- Então onde estamos? Que lugar tão lindo é esse?
- Eis que aqui é apenas um monte sagrado Gabrielle, ora, pois, ainda não é hora de tu conhecerdes o reino sagrado de Deus.
Amandriel então fixa os olhos seus em Gabrielle e se refere à mesma dizendo:
- Acompanhe-me criança e não tema, ora, pois, aqui é um lugar santo cheio de paz e luz divina do santo Deus.
Gabrielle e Amandriel começam a caminhar no meio do imenso corredor de anjos e então, Gabrielle retorna a fixar os olhos seus para a sua frente e eis que a mesma consegue entrever seis serafins cada um usando um manto muito alvo e cada um segura uma espada de fogo e da mesma forma que um par de asas de Amandriel cobre-lhe os olhos seus, os outros seis serafins também usam um par de asas para cobrir-lhe os olhos seus e no meio desses seis serafins, um imenso trono feito de puro ouro se faz presente e assentado sobre o trono, uma imensa luz muito incandescente assoma. Apenas uma imensa silhueta masculina se vê assentado sobre o trono e então, eis que Amandriel e Gabrielle se aproximam do trono e eis que chegando diante do trono, Amandriel se ajoelha, ergue a sua espada na posição horizontal segurando o cabo da espada com a sua destra e a ponta da lâmina da mesma com a sua mão esquerda e eis que o jovem serafim abaixa a sua cabeça e então, uma imensa, porém... Doce e suave voz sai de dentro da silhueta se referindo à Gabrielle dizendo:
- Gabrielle, remove as botas dos pés, pois onde pisas é terra santa.
Rapidamente, a poetisa guerreira remove as suas botas dos pés e então, a imensa voz continua a referir-se para Gabrielle dizendo:
- Gabrielle, eu sou o teu Deus que te ensina às veredas em que deves andar. Não temas, ora, pois, tenho dito eu que longas e difíceis seriam os obstáculos que se assomariam perante vós que aqui estais, mas ora, pois, eu sempre me faço perante vós o teu protetor e guardião, ora, pois, tu foste, és e serás para sempre minha pequena escolhida onde coloquei eu minhas belas palavras sobre os lábios seus para mostrar as belezas do universo em versos para as almas viventes que habitam a terra. Em verdade vos digo que tenho eu uma missão para vós que aqui estais Gabrielle. Tal missão envolve ajudar não somente Xena como também toda a humanidade. Arrependei-vos de vossos pecados para que eu lhe conceda uma graça para batalhar contra os anjos de Lúcifer.
- Se for para ajudar Xena e toda a humanidade, eu faço o que for.
- Então, que assim seja!
Neste momento, um raio de fogo sai de dentro da silhueta de luz assentada sobre o trono e eis que o raio de fogo toca a testa de Gabrielle e então, uma forte luz ilumina todo o corpo da poetisa guerreira.
Subitamente, a luz se torna mais branda revelando o feito. A vestimenta de Gabrielle muda drasticamente. A mesma usa agora um manto alvo, por cima, uma armadura negra com detalhes em prata e vermelho, em suas costas, há agora um par de suas asas negras e agora, a mesma carrega consigo não os seus sais e sim, uma espada de prata. Rapidamente e maravilhada com o brilho e a magnitude dos poderes do Deus Único, Gabrielle então fixa os olhos seus em Amandriel e já o vê em pé e agora não mais apenas com o seu manto e sim, o mesmo agora está vestido em sua armadura e ainda segurando a sua espada de fogo. Gabrielle então olha para trás e observa que agora, todos os anjos e arcanjos estão vestidos em suas armaduras e segurando as suas espadas de prata.
Amandriel então por sua vez, retorna a repousar os seus dedos indicador e médio agora de sua mão esquerda na testa de Gabrielle e então, os dois são materializados para perto do lago onde Xena enfrenta Lúcifer.
Neste momento, Lúcifer aplica um chute frontal atingindo perfeitamente o estômago de Xena fazendo-a levantar vôo devido ao impacto do golpe do rei das trevas onde o corpo da princesa guerreira se choca contra um grande arvoredo próximo ao rio.
Gabrielle e Amandriel ajudam-na a levantar-se do chão e então, Xena fixa os olhos seus em Gabrielle olha-a de cima a baixo e se refere à mesma dizendo:
- Você me contará o que aconteceu ou eu precisarei adivinhar?
- A história é um tanto quanto longa, então, depois eu te explico Xena.
- Tudo bem então, mas...!
Antes mesmo de completar a sua frase, Lúcifer as interrompe e reverbera dizendo:
- Agora sim, está perfeito. Todos vocês sofrerão as conseqüências de um dia terem me desafiado.
Neste momento, um som de uma trombeta é escutado por todos. O soar da sexta trombeta é ainda mais intenso que as anteriores e então, Amandriel se refere à Xena e a Gabrielle dizendo:
- Preparem-se Xena e Gabrielle, ora, pois, em verdade vos digo que as escrituras de meu pai são claras quando dizem: “O som da sexta trombeta é o "segundo ai". E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates, e foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para á hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens, e o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles, e assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía fogo , fumaça e enxofre. Por estes quatro foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas”.

Enquanto isso na casa de Lila:

Toris se afasta de Lila e Sarah, abaixa a sua cabeça, repousa a sua destra na parede e move a sua cabeça para a esquerda e para a direita em sinal negativo e então, Lila o indaga dizendo:
- O que foi Toris? Algo lhe preocupa?
- Sim... Eu deveria estar do lado de Xena e Gabrielle lutando.
- Mas nós precisamos de você aqui Toris. Apenas fique e nos proteja.
Toris então fixa os olhos seus em Lila, move a sua cabeça para cima e para baixo suavemente em sinal positivo e então, Lila fixa os olhos seus em Sarah e se refere à mesma dizendo:
- Sarah, nós precisamos conversar.
- Claro mamãe. Podemos ir para o meu quarto.
- Tudo bem, vamos então.
Sarah e Lila se dirigem neste momento até a alcova de Sarah aonde chegando no pequeno recinto, Sarah então indaga a sua mãe dizendo:
- Bem... Estamos nós aqui. O que queria falar comigo?
- Eu preciso te contar o que me aconteceu há algumas semanas atrás.
- Então conte-me logo, pois em tempos como estes onde o caos reina no mundo inteiro, eu já fico aflita. O que aconteceu.
- Amandriel apareceu para mim em meu quarto e me contou sobre tudo o que irá acontecer hoje, na luta final contra Lúcifer.
- Então revele-me mamãe. O que ele lhe disse?
- Dissera-me ele tudo o que iria acontecer Lila e as conseqüências se algo fugisse dos planos do Deus Único.
Lila então se senta na cama ao lado de sua filha e passa a relatar para Sarah, tudo o que o jovem serafim a revelara em tempos passados.

Enquanto isso próximo ao lago:

Xena então se refere à Amandriel dizendo:
- Você está me dizendo que virão mais quatro anjos que teremos que enfrentar é?
- Não Xena, em verdade vos digo que tais anjos serão soltos no mundo. Eles irão vagar até os quatro cantos dessa terra e matarão a terça parte da humanidade.
- Que ótimo! Mas então tudo bem... Chega, chega, chega...! Precisamos destruir Lúcifer de uma vez por todas.
Neste momento, uma forte e intensa luz emana de dentro do corpo de Xena e eis que a forma angelical de serafim da princesa guerreira se faz presente onde a sua armadura negra desaparece e assoma em seu lugar uma armadura branca em detalhes em puro ouro, suas botas são brancas com detalhes em ouro e prata e em sua destra, Xena então carrega consigo a sua mesma espada, mas em sua lâmina só há fogo.
Neste momento, almas negras emanam da casca humana de Lúcifer e então, o mesmo torna-se ainda maior que antes, seu corpo fétido é coberto por pelos negros como pelos de lobo, suas pernas e pés são como pernas e patas de um touro, no lugar as unhas só há garras como garras de harpias, suas frontes putrefatas é como a face de um touro onde um fogo negro onde mescla em carmesim flamejam de dentro dos olhos seus, em sua testa, três números são representados n’ela e sangue resvala sobre os números que se mostram em “seis, seis, seis” esculpidos dentro de um pentagrama invertido onde dois chifres enormes emanam de dentro das extremidades de sua cabeça e a sua voz é macabra em tons guturais que emana fogo e enxofre.
Neste momento, Lúcifer então reverbera dizendo:
- Vinde a mim anjos meus e assolem aí as almas viventes que aqui desafiam o seu Senhor.
Ao pronunciar tais palavras, nuvens negras assomam aos lados da direita e também da esquerda de Lúcifer e então, eis que se assoma os seus anjos mais poderosos, Belial e Abaddon e atrás de Lúcifer, o inferno o acompanha com milhões de demônios agora não em cascas humanas e sim, em suas verdadeiras faces demoníacas vestidos em suas armaduras negras carregando consigo as suas espadas de prata, todos com as suas asas negras como asas de morcegos, seus corpos putrefatos e assaz fétidos, em cada demônio, um par de chifres emana de dentro de suas cabeças e no meio da testa, o mesmo símbolo de Lúcifer também lhes decora a testa dos mesmos; os números “seis, seis, seis” dentro de um pentagrama invertido, mas diferente da marca de Lúcifer, o sangue que lhes resvala do símbolo marcado não é carmesim e sim negro.
Neste momento, turbas de anjos e arcanjos alados cada um vestindo a sua armadura. Os anjos assomam vestindo as suas armaduras feita de pura prata com detalhes doirados carregando consigo as suas espadas de prata e com as suas enormes asas brancas abertas, os arcanjos porém; cada um assoma no campo de batalha vestindo as suas armaduras negras, carregando consigo cada a sua espada também de prata e cada um com suas enormes asas negras abertas todos prontos para a grande batalha.
Uma luz muito intensa assoma no local. O brilho das armaduras dos anjos, dos arcanjos, de Amandriel, de Xena e de Gabrielle passa a ser tão intenso que ofusca a visão de todos os demônios e então, eis que a luz divina de cada um dos anjos e arcanjos incluindo a luz divina de Amandriel, o Serafim de Deus, Xena onde o Deus Único lhe concedeu a graça divina de um serafim e agora de Gabrielle onde o Deus Único a concedeu a graça divina de um arcanjo emana intensamente de dentro de todos os anjos onde as orbitas dos olhos de cada anjo, arcanjo e serafim tomam uma cor azul muito intensa onde toda a sua força é mostrada e então, Gabrielle avança até o seu lado esquerdo onde Abaddon avança sobre Ela fixando os olhos seus na mesma. Amandriel levanta vôo avançando até o seu lado direito onde Belial o acompanha posicionando a sua espada e então, eis que Xena caminha em direção à Lúcifer onde o mesmo apenas gira a sua espada negra em dois no ar em uma gargalhada macabra e então, eis que uma batalha se inicia onde os outros anjos e arcanjos passam a duelar bravamente contra os exércitos infernais de Lúcifer.
Uma chuva torrencial passa a resvalar onde os raios e trovões passam a dançar no céu e então, eis que Abaddon fixa os olhos seus em Gabrielle e lhe refere dizendo:
- Meu anjo doirado, ainda é tempo de desistir de tal tolice e deixar que o meu chicote lhe tome o corpo por mais uma vez, e em verdade vos digo que dessa vez, deflorar-te-ei a tu’ alma até a eternidade.
Gabrielle então se refere à Abaddon dizendo:
- Afaste-se de mim Abaddon e leve sua poesia psicótica de volta para o inferno.
Abaddon então desfere um lance de espada contra Gabrielle na direção do dorso direito de suas faces amenas, mas a poetisa guerreira se defende usando agora a sua espada cruzando as espadas. Abaddon desfere mais um lance de espada contra Gabrielle em direção agora do dorso esquerdo das faces angelicais de Gabrielle, mas a mesma se defende por mais uma vez usando a sua espada de arcanjo.
Abaddon então desfere um chute frontal em direção do estômago da poetisa guerreira, mas a mesma segura firmemente à perna de Abaddon e o lança contra um arvoredo onde a rainha amazona, agora arcanjo levanta vôo e desfere um lance de espada contra Abaddon em direção de seu ombro direito, mas o mesmo ainda no chão se defende usando a sua espada e a contra ataca lançando-lhe um raio que emana de sua mão esquerda atingindo o corpo de Gabrielle fazendo-a recuar devido ao impacto do feitiço de Abaddon onde o mesmo então aproveita a guarda aberta de Gabrielle, levanta vôo em direção da mesma e ainda no ar, o demônio desfere um lance de espada contra Gabrielle na direção de sua cabeça, mas Gabrielle se defende no último momento usando a sua espada pondo-lhe o seu ante braço direito por cima de sua cabeça para se proteger do golpe desferido onde a poetisa batalhadora se ajoelha no chão devido o impacto, mas então Gabrielle encontra forças e lança Abaddon por mais uma vez dando-lhe então tempo necessário para levantar-se por completo do chão onde Abaddon avança por mais uma vez e continua a duelar contra a mesma.
Amandriel por sua vez passa a duelar contra Belial onde o demônio avança até o serafim e se refere ao mesmo dizendo:
- Amandriel, por que ainda luta tanto?
- Porque é a vontade de Deus que eu lute e tal luta não é em vão ser das trevas.
- Desiste de tal tolice, ajoelha-te perante o meu Senhor e muitas coisas serão acrescentadas em tua vida Amandriel. Sabei-lo que tal luta poderá até levar-te à morte. Não compreendes isso?
- Eu não me importo o que acontecerá comigo Belial. Ainda que não me reste forças e o meu corpo esteja já sem vida, eu continuarei lutando para proteger Xena e toda a humanidade e tu alma das trevas afasta-te de mim enquanto é tempo, ora, pois, tu não tens poder algum sobre mim.
Ao escutar tais palavras proferidas por Amandriel, Belial então desfere um lance de espada contra o mesmo, porém; Amandriel se defende usando a sua espada de fogo, mas eis que inesperadamente, Belial desfere mais um lance de espada contra Amandriel forçando-o a defender-se por mais uma vez usando a sua espada de fogo.
Belial então desfere um lance de espada contra Amandriel em direção ao dorso direito de sua cabeça, mas o mesmo então se defende usando a sua espada onde a lâmina de puro fogo desliza até a ponta da lâmina da espada de Belial e então, o serafim abaixa rapidamente passando por baixo do braço direito do demônio e eis que estando uma vez no dorso direito do corpo de Belial, Amandriel então deixa a sua espada na posição horizontal e passa a lâmina por entre o corpo de Belial fazendo-o reverberar um grito de dor e angústia destruindo assim o demônio onde um fogo negro passa a queimar o seu corpo putrefato e então, o corpo se torna cinzas e o fétido odor de enxofre se apresenta no local onde Amandriel então avança em direção dos demônios para continuar a batalha agora contra os exércitos de Lúcifer agora ao lado de seus irmãos e irmãs.
Ainda lutando contra Abaddon, Gabrielle então continua a desferir lances de espadas contra o demônio, mas o mesmo desvia e se defende de todos os golpes até que neste momento, Abaddon desfere um lance de espada, Gabrielle consegue se defender, mas Abaddon a contra ataca aplicando-lhe um soco de mão fechada usando as costas de sua mão esquerda atingindo o nariz de Gabrielle fazendo o sangue carmesim resvalar, mas eis que neste exato momento, a poetisa guerreira se abaixa rapidamente, alonga-te a perna direita passando a mesma rapidamente por entre as pernas de Abaddon fazendo-o desequilibrar e resvalar no chão onde Gabrielle gira a sua espada em dois no ar, deixa a ponta da lâmina de sua espada para baixo em direção do peito de Abaddon e completa o seu golpe fazendo a sua espada entrar no corpo do demônio destruindo-o assim por completo onde Gabrielle repete a ação de Amandriel e se junta com ele próprio e com os outros anjos e arcanjos para lutar contra os exércitos de Lúcifer.
Lúcifer então usa a sua espada negra e aplica uma investida contra Xena, mas a mesma se defende usando a sua espada de fogo segurada pela sua mão esquerda e então, eis que a princesa guerreira aplica um chute lateral usando a sua perna direita atingindo perfeitamente o dorso esquerdo das frontes macabras de Lúcifer. Xena então gira no chão usando o seu pé esquerdo e aplica mais um chute lateral atingindo agora o estômago do Rei das Trevas fazendo-o curvar onde Xena aproveita e lhe aplica um soco de direita atingindo perfeitamente o queixo de Lúcifer fazendo-o voltar a sua posição normal onde o mesmo aplica um jeb de direita contra Xena que atinge o dorso direito da face angelical de Xena, mas a mesma não se dá por vencida e desfere um lance de espada contra Lúcifer, mas o mesmo bloqueia o lance usando a sua espada negra e a contra ataca girando as espadas no ar movendo-as para baixo fazendo todo o corpo de Xena curvar-se onde Lúcifer aplica uma cotovelada nas costas da princesa guerreira fazendo-a então resvalar no chão.
Mesmo antes de Lúcifer desferir quaisquer golpes, Xena move as suas pernas girando-as no ar para tomar impulso e consegue se levantar rapidamente e ao levantar-se, a princesa guerreira desfere um lance de espada contra Lúcifer e a lâmina de fogo de sua espada passa por entre o estômago do Rei das Trevas fazendo-o gritar de dor ao sentir o fogo santo rasgar a sua carne então, o mesmo se afasta, mas logo avança contra Xena, mas a mesma pula, gira no ar e desfere um chute lateral duplo contra Lúcifer atingindo perfeitamente e por mais uma vez, o dorso direito da fronte do demônio onde Xena planta os seus dois pés no chão, move o seu corpo para o lado deixando apenas o seu corpo em perfil, levanta a sua perna direita e desfere mais um chute agora atingindo perfeitamente o peito de Lúcifer fazendo-o curvar o seu corpo e então, eis que Xena gira a sua espada no ar e antes da princesa guerreira desferir o golpe contra Lúcifer, o mesmo desfere um lance contra Xena usando a sua espada negra, mas antes mesmo da espada cravar o peito da princesa guerreira, Amandriel se materializa e assoma na frente de Xena onde a lâmina da espada negra de Lúcifer é cravada perfeitamente no estômago de Amandriel e ultrapassa até as suas costas.
Lúcifer então remove a sua espada de dentro do corpo de Amandriel e reverbera uma gargalhada ainda mais macabra e então, eis que Amandriel move o seu corpo estando agora de frente para Xena, abraça-a fortemente, abre todas as suas asas e as dobra cobrindo todo o corpo de Xena e então, eis que o serafim levanta vôo por mais uma vez levando consigo a princesa guerreira afastando-a do perigo e então, Amandriel pousa e resvala no chão. Xena por sua vez o indaga dizendo:
- Amandriel por que você fez isso? Eu poderia me defender e você sabe.
Com sua voz embargada e já sem vida, Amandriel então se refere à mesma dizendo:
- Em verdade vos digo que volto eu a dizer-lhe o que vos disse em tempos passados; que anjo da guarda eu seria se não o fizesse?
- Seu anjinho sem vergonha, você não deveria ter feito isso! Não deveria ter tentado me proteger.
Gabrielle então avança até Xena e Amandriel e indaga Xena dizendo:
- Xena... Amandriel sobreviverá não é?
- Claro que sim Gabrielle, mas você precisa cuidar dele, pois eu preciso destruir Lúcifer ou ele e seu exército destruirão toda a raça humana.
- Eu cuido de Amandriel.
Gabrielle então repousa a cabeça de Amandriel em seu colo enquanto Xena avança na direção de Lúcifer, executa um salto mortal triplo ao mesmo tempo em que reverbera o seu grito de guerra plantando então os seus pés no chão diante de Lúcifer onde o mesmo gira a sua espada no ar e desfere um lance de espada contra Xena, mas a mesma desvia fazendo Lúcifer desferir mais um lance de espada agora de baixo para cima na posição vertical, mas Xena bloqueia o golpe de Lúcifer usando a sua espada de fogo deixando a espada de Lúcifer apontada para o chão e então, eis que a princesa guerreira aplica um chute lateral usando o seu pé esquerdo atingindo o calcanhar de Lúcifer fazendo-o ajoelhar-se no chão onde Xena então aplica uma forte joelhada em Lúcifer que atinge perfeitamente o seu queixo fazendo-o resvalar no chão por completo deixando a sua espada negra vacilar de sua destra onde a mesma resvala no chão. Xena então chuta a espada de Lúcifer para longe e rapidamente, a princesa guerreira pisa fortemente na garganta de Lúcifer, gira a sua espada de fogo em dois no ar, reverbera um grito e desfere um lance usando a sua espada contra o Rei das Trevas, mas antes mesmo que a espada de Xena cravasse na cabeça de Lúcifer, o mesmo então desaparece e então, todos os demônios reverberam um grito em gutural de dor e agonia e então, todos se tornam cinzas e até mesmo os quatro anjos que foram soltos, desaparecem da terra onde o que era noite, se torna dia novamente.
Xena então avança até Amandriel e Gabrielle e a princesa guerreira se refere à Gabrielle dizendo:
- Como ele está Gabrielle?
- Muito mal Xena. Somos anjos agora, será que podemos curá-lo?
Antes de Xena responder, Amandriel então se refere à Xena dizendo:
- Xena, isso não resolverá, ora, pois, eu cumpri a minha missão aqui na terra.
Xena então se refere à Amandriel dizendo:
- Você ainda não cumpriu a sua missão Amandriel, pois Lúcifer escapou. Ele se desmaterializou. Perdemos.
- Não Xena. Tu estás enganada.
- Como assim? Do que você está falando?
- Lúcifer agora está solto no mundo e tentará contra o filho de Deus.
- O que isso significa?
- Significa que a profecia de Deus fora cumprida, a sétima trombeta não fora tocada e então, nós vencemos. Todas as pragas do apocalipse desapareceram, os demônios foram destruídos e enviados de volta para o inferno e agora, Lúcifer tentará contra o filho de Deus para que ele não cumpra o seu destino. Ao pisar na cabeça do dragão e tentar destruí-lo, fato este que iria acontecer, nós vencemos Xena, ora, pois, em verdade vos digo que era essa a profecia de meu pai.
- Então, se Lúcifer está solto no mundo, o que faremos agora?
- Em verdade vos digo que tu e Gabrielle devem encontrar Eve; a sua filha Xena.
- O que a Eve tem a ver com toda essa história Amandriel?
- Ela é a mensageira de meu pai e apenas ao lado d’Ela, vocês encontrarão as veredas da pura verdade.
- E depois?
- Ao encontrar Eve, vocês três devem viajar até a Galileia, chegando lá, procurem pelo cordeiro de Deus. O filho do Senhor dos Exércitos.
- Mas qual o nome dele Amandriel?
- Em verdade vos digo que o cordeiro de Deus atende pelo nome de Jesus Cristo.
- O que faremos quando o encontrarmos?
- Entenderão quando chegardes o momento correto!
Neste momento, uma imensa e intensa luz cobre todo o corpo de Amandriel e então, todo o seu corpo se transforma em pura luz e o mesmo desaparece onde a luz se espalha por todos os cantos e lacunas do campo que em momentos passados, fora um campo de batalha.
Séria, porém com certa melancolia nos olhos seus, Xena permanece em silêncio e a luz então abraça a princesa guerreira onde a mesma então sorri suavemente mentre Gabrielle já resvalando lágrimas alheias dos olhos seus em tristeza pela morte do serafim, mas eis que então, a mesma luz envolve todo o corpo de Gabrielle e subitamente, a poetisa guerreira se acalma e passa a sorrir repousando a sua cabeça no ombro direito de Xena.

Enquanto isso na casa de Lila:

Ainda em sua alcova, Sarah ainda chora tristemente pela morte de seu amado anjo, mas subitamente, uma viração eólica assoma e passa pela face de Sarah onde a mesma repousa os dedos de sua destra sobre a região onde o vento passou e anuncia um leve sorriso.

Voltando ao campo de batalha:

Xena e Gabrielle se levantam e ao se levantarem por completo, as amantes guerreiras percebem que as mesmas estão usando as suas vestimentas normais de sempre. Xena com sua vestimenta de couro e Gabrielle usando o seu top e saia vermelha em detalhes em preto onde as guerreiras olham para os lados e já não vêem mais nenhum anjo ou arcanjo e então, Gabrielle se refere à Xena dizendo:
- Parece que tudo acabou mesmo Xena.
- Sim, mas por enquanto. Lembra o que Amandriel nos revelou? Precisamos viajar até a Galileia agora.
- Sim, mas como encontraremos Eve?
- Eu não sei Gabrielle, mas daremos um jeito. Precisamos retornar para a casa de Lila, pois essa viajem será longa.
- Já sei. Viajaremos muito cedo.
Xena franze uma sobrancelha e se refere à Gabrielle com certo sorriso dizendo:
- Exato!
Xena e Gabrielle retornam para a casa de Lila e então, as amantes guerreiras passam a noite. Logo pela manhã, todos começam a se despedir. Gabrielle abraça Lila e Sarah fortemente e então, Xena, Gabrielle e Toris começam a caminhar onde em meio ao caminho, Toris se refere à Xena e Gabrielle dizendo:
- Bem... Aqui, eu me separo de vocês.
Xena então o indaga dizendo:
- Aonde vai agora?
- Eu voltarei para Amphipolis. Estou restaurando a taverna da mamãe.
- Ela ficaria orgulhosa.
- Eu sei Xena.
Xena e Toris se abraçam e então, Toris toma um caminho diferente de Xena e Gabrielle onde Gabrielle passa a referir-se à Xena dizendo:
- Xena... Estou pensando em escrever sobre essa nossa aventura.
- Ótima idéia Gabrielle, mas como irá se chamar?
- Estou pensando em “A Batalha Divina”.
Xena então, para de caminhar, abre a boca mostrando perplexidade e indaga Gabrielle dizendo:
- Sério Gabrielle? A Batalha Divina?
- Não gostou?
Xena volta a caminhar e lhe responde dizendo:
- Só acho que você conseguiria pensar em um título melhor.
Gabrielle então pensa rapidamente e se refere à Xena dizendo:
- Bem... Pensando no romance proibido, se é que aquilo pode ser chamado de romance de Amandriel e Sarah, eu posso colocar o nome de...!
Antes de Gabrielle completar, Xena interrompe a poetisa repreendendo-a dizendo:
- Gabrielle...?!
- Tudo bem... Pensando então no nosso romance, eu posso colocar o nome de...!
Já um tanto quanto brava e perplexa, Xena então repreende Gabrielle pela última vez dizendo:
- Gabrielle...?!
- Tá bom. Eu entendi. Estava brincando.
Neste momento, uma voz suave e calma assoma nos ouvidos de Xena dizendo:
- Vá em paz nobre guerreira!
Xena então para de caminhar por mais uma vez, olha para trás franzindo uma sobrancelha e se refere à Gabrielle dizendo:
- Você escutou isso Gabrielle?
- Escutei o quê? Eu não escutei nada.
Xena então semicerra os olhos seus, anuncia um leve sorriso e balbucia dizendo:
- Hum...!
- O que você escutou Xena?
- Nada Gabrielle.
- Conta pra mim Xena.
- Não foi nada Gabrielle, foi só o vento.
- Não gosto quando você esconde as coisas de mim Xena.
- Gabrielle...?!
- Mas é verdade Xena...!
Antes que Gabrielle pudesse completar a sua frase, Xena a repreende mais seriamente dizendo:
- Gabrielle...?!
- Tá bom, eu já entendi!

"Na época dos deuses antigos
...Opressores
...E reis
Uma terra sem lei clamava por uma heroína
Xena
...Uma poderosa princesa forjada no calor da batalha
A força...
A paixão...
O perigo...
A coragem dela mudará o mundo"!

FIM!

Escrito por: Carlos Brito
Todos os direitos autorais reservados sobre esta obra ©
Fanfiction com direitos autorais reservados em nome do autor Carlos Brito ©


Olá a todos, tudo bem com vocês? Espero eu de coração que sim.
Muito obrigado pelo imenso carinho que todos vocês me conceberam tanto a cada capítulo que foi postado aqui no blog. Isso me inspira e me motiva ainda mais até hoje a continuar escrevendo. Eu adoraria saber a opinião de cada um de vocês. Quais foram as suas dúvidas sobre o conto, críticas ou elogios. Seria uma honra saber o que vocês acharam do conto em si. Se desejarem, podem fazer isso me enviando mensagens para o meu e-mail ou Twitter:
Ou me siga no Twitter: @carlos_vladxena
Curtam a fanfic aqui pelo blog ou pela Fanpage no facebook e divulguem-na, pois essa é a melhor forma que eu tenho de saber que vocês gostaram desta obra em questão.
Bem... Agora Lúcifer está solto no mundo e tentará contra Jesus Cristo para que ele não cumpra o seu destino, Xena e Gabrielle precisam encontrar Eve para só então, encontrarem Jesus, mas onde foram parar Lilith e Amithiel? Onde Lúcifer se encontra? Porque Xena e Gabrielle precisam da ajuda de Eve e o que Xena e Gabrielle precisam fazer agora na Galileia?
Isso, vocês só saberão na segunda temporada de A Batalha Divina. Um abraço e um beijo para todos os leitores (as).

Agradecimentos:
 Aos meus leitores, A Ângela Tereza que desde o começo fora uma leitora assídua e tornou-se amiga em particular por conta desta obra a qual, a sua amizade eu a guardo em minha alma e a preservo muito e muito obrigado em especial ao meu também amigo em particular e dono do blog, Matheus Roberto que me apoiou e permitiu que o meu conto fosse postado aqui no blog. Muito obrigado pelo espaço, carinho e atenção.


Muito Obrigado a todos!

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