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A BATALHA DIVINA - Capítulo XXVIII: Nova Era







No capítulo anterior:





Gabrielle escuta vozes misteriosas e com isso; o ódio em seu coração floresce:

- “Isso Gabrielle, continue. Continue batendo mais forte nele. Sim, ele precisa aprender. Vamos Gabrielle, ele beijou a sua Xena. Ele é um moleque pervertido, vamos deixe o ódio tomar conta de ti criança, vamos.”

Neste momento, Gabrielle se ajoelha por cima de André deixando a sua ante perna e o seu joelho esquerdo no chão ao lado do dorso direito do corpo do jovem garoto e então; a rainha amazona envolve a sua perna direita por cima da cintura de André plantando o seu pé direito no chão ficando adjunto ao dorso esquerdo do corpo de André onde neste momento, Gabrielle começa a desferir socos usando a sua destra atingindo perfeitamente sempre a face e o peito do mesmo deixando toda a sua fronte em carmesim com a nódoa escarlate se fazendo esparzir e enroscar-se a enroscar no chão deixando o mesmo em puro carmesim.

Transtornada por um ódio intenso e misterioso, a poetisa guerreira continua desferindo socos atingindo as faces alvas do jovem André. Gabrielle desfere socos seguidos sem parar usando o seu punho direito.

Após agredir André, algo estranho ocorre durante a inesperada e misteriosa atitude de Gabrielle contra o jovem e triste André:

Subitamente, as orbitas dos olhos do jovem André tomam uma cor azul muito intensa onde rapidamente, o jovem André bloqueia um dos socos de direita de Gabrielle deixando-a perplexa e com a visão totalmente ofuscada pela forte luz que emana dos olhos de André.

Calmamente, o jovem com as orbitas dos olhos seus totalmente azuis se levanta ainda segurando o punho direito de Gabrielle usando a sua destra.

Mesmo com os olhos seus ofuscados, a poetisa guerreira se faz de pé ficando da mesma altura de André, mas então; o jovem repousa os seus dedos indicador e médio de sua mão esquerda na testa de Gabrielle onde a mesma fica totalmente paralisada conseguindo mover apenas os olhos e lábios para ver e falar.

Já não era mais André e sim, o Serafim Amandriel onde o mesmo toma a sua forma angelical e se refere á Gabrielle dizendo:

- Eis que em verdade vos digo que tu cometera um grande erro criança e agora, pagará pelo mesmo!

Enquanto isso no quarto de Sarah, o arcanjo Gabriel se faz presente e entrega uma mensagem do Deus Único para a filha de Lila:

A pouco e pouco, Sarah consegue contemplar um homem alto, de tez alva como a neve, seus cabelos são compridos onde os mesmos resvalam até os vossos ombros em comprimento. Aquela silhueta de guerreiro também trajava uma armadura negra em detalhes em prata e em vermelho, em sua cintura, o mesmo carregava uma espada com um brilho intenso onde nas costas do guerreiro, o mesmo carregava consigo um par de asas negras e então; mesmo temendo, Sarah se refere aquela figura de guerreiro dizendo:

- Quem é você e o que faz em meu quarto...?

- Acalma-te criança, pois eu sou contigo. Eu me chamo Gabriel e eu sou um arcanjo de Deus. Ele me ordenou para que eu viesse aqui, pois tenho que lhe enviar uma mensagem.

- Sarah, isso está ocorrendo agora. Xena matará Amandriel. Se isso ocorrer, todo o trabalho de Deus será destruído e Lúcifer vencerá e se isso ocorrer, o inferno subirá para a terra.

Subitamente, o arcanjo Gabriel se desmaterializa deixando Sarah sozinha em sua alcova e então; a mesma pergunta a si própria em seu pensamento dizendo:

- “Pelos deuses, o que uma mortal como eu poderá fazer em uma luta de dois serafins? Xena contra Amandriel. O que eu poderia fazer...? Será que Xena matará Amandriel? Toda a humanidade escrava de Lúcifer”!

Mentre fala, Sarah leva a sua destra até os lábios seus repousando-a cobrindo a sua boca e então; a mesma continua a pensar dizendo:

- “O que eu poderia fazer...”?





Agora:




- “O que eu poderia fazer...”?

Mesmo sem saber o que fazer em uma situação deveras intensa e sem solução, Sarah move a sua cabeça para os lados rapidamente tentado assim afastar os maus pensamentos e se refere a si própria com firmeza nos lábios seus dizendo:

- “Não! Mesmo que eu não consiga salvá-lo, entregarei a minha alma para a morte”.

Neste momento, Sarah então fecha os olhos seus e com assaz fé a mulher de cabelos doirados reverbera dizendo:

- “Gabriel, sei que está me escutando. Preciso que retorne, pois preciso-lhe de ti”.

Neste mesmo instante da oração, uma intensa luz volta a resplandecer por toda a alcova de Sarah ofuscando a sua visão e da luz se forma então uma silhueta de guerreiro que a pouco e pouco toma a sua forma completa revelando o arcanjo Gabriel onde o mesmo se refere à Sarah dizendo:

- Eis me aqui criança, o que quereis que vos faça?

- Eu preciso que me leve até o campo de batalha onde Xena está lutando contra Amandriel.

- Em verdade vos digo que; mesmo antes de levá-la, preciso eu ter conhecimento se tu tens a plena certeza que é exatamente isso o que desejas, ora, pois, tal fado é assaz perigoso.

Com firmeza nos lábios seus, Sarah então fixa os olhos seus no arcanjo Gabriel e se refere ao mesmo dizendo:

- Sim! Eu tenho certeza absoluta Gabriel. Eu o amo Amandriel e não deixarei que ele morra sem que eu não faça nada para salvá-lo.

- E se não conseguirdes salvá-lo? Sabei-lo que podes até fenecer nesta jornada em busca do amor.

- Eu tenho plena consciência sobre isso e eu não temo a minha morte se for para salvá-lo. Lhe afirmo que se a própria morte fugir de mim agora que a mesma foi trancada, eu implorarei para que o espírito de Amandriel me leve aos céus.

- Em verdade vos digo que como tu estás certa de tua decisão, então fecha-te os olhos seus e tenhas fé.

Neste momento, o arcanjo Gabriel repousa a sua destra no dorso direito da fronte de Sarah e uma intensa luz volta a resplandecer por toda a alcova da filha de Lila onde subitamente, Sarah se vê então no campo de batalha.

Se acostumando com a visão ofuscada pela intensa luz, Sarah então não consegue mais ver o arcanjo Gabriel, pois o mesmo há havia então desaparecido, Sarah então fixa os olhos seus para frente e contempla Xena agredindo Amandriel fisicamente.

Sarah então contempla Xena usando por mais uma vez, os seus poderes agora como serafim onde a mesma abre as suas enormes e belas asas e levanta vôo voando em direção ao jovem Serafim Amandriel onde neste momento, a princesa guerreira permanece diante do mesmo e começa a desferir socos precisos alternando entre o peito e estômago de Amandriel deixando-o sem forças e então; rapidamente, a princesa guerreira desfere um chute lateral usando a sua perna direita atingindo perfeitamente o estômago de Amandriel fazendo o seu corpo se curvar para frente onde Xena mais uma vez, desfere uma forte joelhada usando mais uma vez a sua perna direita atingindo perfeitamente as frontes de Amandriel fazendo-o resvalar no chão.

Neste momento, Xena tome posse de sua espada por mais uma vez, gira a mesma em dois no ar e coloca a ponta do gume da espada na direção do peito de Amandriel, mas eis que então, lágrimas alheias resvalam dos olhos de Sarah e repentinamente, o primeiro som que lhe sai dos lábios seus, é um grito de pavor e medo, de tristeza e de angústia onde a mesma reverbera em alto e bom som dizendo:

- “NÃO”!

Neste momento, todos fixam os olhos seus em Sarah espantados com a presença da mesma em um campo tão vil de batalha onde a mesma então avança rapidamente em direção de Amandriel e lança o seu corpo por cima do corpo do Serafim Amandriel deitando-se por cima do mesmo na tentativa de proteger o jovem serafim.

Ainda com a espada a postos pronta para desferir o último golpe em Amandriel, Xena então se refere à Sarah dizendo:

- Saia da frente Sarah.

- Ou o quê Xena? Vai me matar também?

- Não me provoque. Ele iria matar Gabrielle.

Amandriel então se refere à Sarah dizendo:

- Saia daqui Sarah. Eu não posso deixar que tu se machuques por mim.

- Não Amandriel, eu também não posso deixar que você morra. O meu amor por você é mais forte do que a morte ou até mesmo do que o meu medo.

Sarah então se refere à Xena dizendo:

- Eu acredito que Amandriel tenha uma explicação para tudo isso.

Neste momento, Xena responde à Sarah dizendo:

- Eu não preciso escutar as explicações d’ele. Eu pude ver ele paralisando o corpo de Gabrielle e estava pronto para matá-la.

- Pense Xena, Amandriel não está aqui para nos matar e sim, apenas para nos ajudar. Ele pode explicar o que está havendo.

- Sarah, eu irei pedir mais uma vez, saia da frente agora. Vá para casa. Aqui não é lugar para você. Eu resolverei isso com esse anjinho sem vergonha e você não irá me impedir.

- Não Xena. Eu não irei sair daqui.

- Acho que você ainda não entendeu a situação; não teme a morte garota?

- Eu tenho medo de você Xena, pois eu sei do que você é capaz, mas eu não posso deixar o meu medo ser mais forte do que o meu amor.

- Amor? Está apaixonada por esse anjinho...?

Ainda resvalando lágrimas dos olhos seus, Sarah então responde dizendo:

- Eu o amo sim Xena; confesso. E por o amar tanto, que eu não deixarei que você o mate.

- Sabe bem que você não pode me impedir.

- Se for matá-lo, precisará matar nós dois Xena. Hoje, o sangue de três pessoas cairá sobre este solo. O meu sangue, o sangue de Amandriel e o sangue de André também.

- Ótimo, que assim seja...!

Neste momento, com a ponta do gume da espada apontada para baixo na direção de Sarah e Amandriel, Xena então desfere um golpe usando a sua espada de fogo onde neste momento, Sarah abraça Amandriel fortemente ainda com lágrimas nos olhos seus e então... A ponta da espada de Xena é fincada no chão ao lado de Sarah e Amandriel.

Sarah então abre os olhos seus e contempla a espada de Xena fincada no chão a seu lado. Sarah fixa os olhos seus na princesa guerreira e percebe que a mesma se encontra ainda de pé com as suas mãos repousadas em sua cintura fixando os olhos seus para ela e para Amandriel deitados no chão franzindo uma de suas sobrancelhas.

Xena então, estende o seu braço apontando para Sarah. Sem compreender, a mesma então segura à destra de Xena onde a mesma ajuda Sarah a se levantar.

Neste exato momento, a filha de Lila move a sua cabeça para o lado e contempla o jovem Serafim Amandriel levantando vôo apenas para ficar de pé e então, subitamente, uma luz divina permeia todo o corpo de Amandriel e eis que quando a luz desaparece, Sarah, Xena e Gabrielle contemplam o corpo do serafim totalmente curado. Todas as feridas são curadas pela virtude do serafim.

Amandriel então caminha devagar avançando até a rainha amazona e chegando adjunto à mesma, o serafim repousa os seus dedos indicador e médio de sua destra na testa da poetisa guerreira onde uma nova luz assoma das pontas dos dedos de Amandriel fazendo então com que Gabrielle desperte de seu transe conseguindo então movimentar-se novamente.

Sem compreender, Sarah então reverbera em alto e bom som dizendo:

- O que está havendo?

Calmamente, Amandriel então fixa os olhos seus em Sarah e responde a sua indagação dizendo:

- A tua fé e o teu amor foram testados criança.

- Como assim um teste?

- Em verdade vos digo que Deus ordenou tudo isso!

- Então, Xena não iria te matar...?

- Não criança.

Xena então se refere à Sarah dizendo:

- Sarah, entenda... O Deus Único precisava testar os seus sentimentos por Amandriel e por toda a humanidade.

- O que quer dizer com isso...?

- Entenderá no momento certo, mas agora; nós precisamos sair daqui.

Gabriele então se refere à Amandriel dizendo:

- Se isso foi um plano do Deus Único apenas para testar o amor de Sarah, então... O que eu senti exatamente? Eu senti um ódio tão intenso... Algo que eu nunca havia sentido antes.

Amandriel então se refere à Gabrielle dizendo:

- Em verdade vos digo que tu ouviste vozes infernais Gabrielle.

Xena então fixa os olhos seus em Amandriel e então, a mesma o indaga dizendo:

- Como assim “vozes infernais”?

- Gabrielle escutou as vozes de Lilith e Amithiel a mando de Lúcifer.

- Elas já possuem tal poder...?

- Tu não fazes idéia do quão grande és o poder de tais demônios. Lembra-te que em tempos de outrora, eu havia digo a ti que, ora, pois, Lilith e Amithiel são as esposas de Lúcifer. Elas são as rainhas do inferno e comandantes de milhares de hordas infernais.

Gabrielle então indaga Amandriel dizendo:

- Se for assim, a jaula de Lúcifer foi apenas aberta e elas já tem tanto poder... O que acontece quando Lúcifer for totalmente solto do inferno?

- Todo o poder de Lilith e Amithiel que estão adormecidos, são libertados.

- Pelos deuses...!

Neste momento, eis que um soar muito mais forte e intenso é escutados pelos quatro cantos do mundo, os corpos de Xena, Gabrielle e Sarah se arrepiam, o campo de batalha se racha, os pássaros que já se encontram em sono profundo, voltam a cantar e então, Xena indaga Amandriel dizendo:

- Qual é a praga agora Amandriel...?

- Está começando.

Gabrielle então o indaga dizendo:

- Começando o quê Amandriel...?

- Eis que o quinto querubim tocou a quinta trombeta.

Xena então se refere à Amandriel dizendo:

- E o que isso significa seu anjinho sem vergonha?

Amandriel então reverbera dizendo:

- As escrituras de Deus são claras quando dizem “O som da quinta trombeta é o "primeiro ai" de três. E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada à chave do poço do abismo, e abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar, e da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não fizessem dano a erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o sinal de Deus.

E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem. E naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles. E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens. E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como de leões. E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate. E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses”.

- O que significa o “primeiro ai”?

- O primeiro grande sofrimento de três.

Xena então respira fundo, franze uma sobrancelha e reverbera dizendo:

- Era o que estava faltando. Que ótimo! Vamos todos sairmos daqui agora. Não podemos ficar aqui por mais tempo neste escuro e agora com mais essa.

Amandriel então materializa todos ali presentes para dentro da casa de Lila e então, Xena, Gabrielle e Sarah se sentam em bancos feitos de madeira onde no momento em que o jovem serafim permanece a postos para se retirar, a rainha amazona se refere ao mesmo dizendo:

- Amandriel... Você iria mesmo me matar...?

- Em verdade vos digo que eu estava seguindo as ordens de meu senhor.

- E se o Deus Único te ordenasse a me matar... Você mataria?

- Gabrielle, compreenda, estou eu aqui não por livre arbítrio e sim, por vontade de meu senhor. Ele sabe o que faz. Não penses que ele a mataria. Ele poderia me ordenar, mas não o fez, ora, pois, tens Ele um propósito maior em tua vida, mas tu precisas ter fé, confiar em suas profecias...!

- Ainda é difícil de digerir isso. Você poderia me matar.

- Posso fazer-te uma pergunta...?

- Sim...!

- Você confia em Xena...?

- Com toda a minha vida.

- Em verdade vos pergunto que se a Xena pedir-lhe a tua vida, você a daria?

- Não estou compreendendo Amandriel... Onde deseja chegar?

- Se a Xena pedir para você dar a sua vida em troca da d’Ela, você daria para ela?

- Claro que sim, com toda a minha vida.

- E por que...?

- Porque eu a amo muito e eu creio que ela me traria de volta de alguma forma e mesmo que ela não me trouxesse de volta, eu há esperaria o tempo que fosse para ficarmos juntas novamente.

- Está respondida a sua pergunta de outrora então...!

Gabrielle então balança a sua cabeça para cima e para baixo afirmando e suspira fundo e antes mesmo de Amandriel sair, Sarah então fixa os olhos seus no mesmo e se refere a ele dizendo:

- Precisamos conversar Amandriel.

Com pesar nos olhos seus, o jovem serafim afirma com a cabeça e assim, Amandriel e Sarah se retiram da sala deixando Xena e Gabrielle sozinhas no cômodo onde Xena se refere à Gabrielle dizendo:

- Preciso que você me acompanhe até o nosso quarto.

Xena e Gabrielle então se retiram da sala e entram em sua alcova aonde chegando lá, Xena tranca a porta por dentro e mesmo antes de falar algo, a poetisa guerreira a indaga dizendo:

- O que foi Xena...?

- Gabrielle, está chegando à hora.

- Como assim Xena? Do que você está falando...?

- Lúcifer sairá do inferno a qualquer momento e precisamos estar preparadas.

- Como sabe disso?

- Estou apenas com essa impressão pela forma com que aquele anjinho sem vergonha falou, lembra?
Gabrielle então pensa e repensa e tem ela assim uma reminiscência do que Amandriel dissera onde em seu pensamento, a rainha amazona lembra:

- “Está começando... O primeiro grande sofrimento de três”.

Gabrielle então se refere à Xena dizendo:

- Claro, acha que o primeiro grande sofrimento é a libertação de Lúcifer do inferno?

- Sim, eu acho e por isso, nós precisamos estar preparadas para tudo. Amandriel me disse que aquele filho de uma bacante está bem mais forte agora e não podemos deixar que ele faça as suas maldades com a humanidade.

- Não podemos e não iremos deixar Xena. Lutaremos até o fim como sempre fazemos.

Xena então sorri levemente fixando os olhos seus em Gabrielle e então, as duas repousam as suas mãos uma na outra e entrelaçam os dedos onde Xena se refere à Gabrielle dizendo:

- Eu te amo Gaby.

- Eu te amo também Xena e sempre irei amar você até mesmo depois da morte.

Neste momento, a princesa guerreira repousa as costas dos seus dedos de sua mão esquerda no dorso esquerdo das frontes angelicais e tão lindas de Gabrielle e passa a acariciar aquela tez tão macia.

Os lábios seus então se aproximam dos lábios de Gabrielle e subitamente, os lábios das amantes guerreiras se encontram e um estalar de um beijo tão doce e delicado como o orvalho da manhã vindoura é anunciado.

Xena desliza a sua mão esquerda pelo corpo de Gabrielle. A sua mão passa pelo pescoço da rainha amazona chegando então até os seios da mesma onde Xena acaricia levemente por cima de sua blusa fazendo a poetisa guerreira suspirar ainda sucumbida pelos beijos tão delicados de sua amada princesa guerreira.

Ainda aos beijos, Xena e Gabrielle caminham até a cama onde as amantes guerreiras passam a se acariciar. Gabrielle começa a remover a armadura de Xena onde à mesma ajuda a sua rainha amazona com o feito onde logo depois, Gabrielle consegue remover a vestimenta de couro de sua amada princesa guerreira deixando os seus belos seios revoltos à mostra onde lentamente, a poetisa guerreira passa a fazer uma vereda de leves beijos passando dos lábios de Xena até o seu pescoço chegando então ao tórax da princesa guerreira e logo após, a rainha amazona aplica os seus doces beijos nos seios de sua princesa guerreira. Gabrielle começa a acariciar o seio esquerdo de Xena usando a sua mão esquerda e então, a poetisa batalhadora passa a beijar e logo após, sorver o seio direito de Xena fazendo-a suspirar de amor.

Lentamente, Xena passa a remover a blusa de Gabrielle deixando-a com os seus belos e macios seios à mostra onde a princesa guerreira acaricia os mesmos chegando então até a sua saia e a remove ficando então as amantes guerreiras apenas com a sua vestimenta mais íntima.

Xena então abraça Gabrielle e eis que calidamente, a princesa guerreira desliza as suas mãos quentes e maias até as nádegas de sua rainha amazona e então, eis que a mesma libera um suspiro como na agonia voluptuosa do amor e eis que neste exato momento, Xena então sorri docemente para Gabrielle deixando-a com suas faces em carmesim.

A princesa guerreira desliza as suas mãos sobre as nádegas de Gabrielle e remove delicadamente a sua vestimenta mais íntima deixando-a totalmente despida onde Gabrielle repete a ação de Xena removendo a sua vestimenta íntima deixando-a despida assim como a noiva os despe a noiva.

As amantes guerreiras se deitam sobre a cama e então, as mesmas voltam a deixar os lábios seus se encontrarem em beijos apaixonados e de olhos fechados, Xena resvala seus beijos até o queixo de sua poetisa guerreira e lhe beija docemente passando por entre aquela bela face infantil e delicada até resvalar ainda mais e chegar até o pescoço da rainha amazona onde a mesma esboça-lhe um doce suspiro que deixa a princesa guerreira ainda mais ávida de excitação resvalando os seus beijos chegando a seu tórax até alcançar aqueles doces seios novamente onde Xena repousa os lábios seus e passa a beijá-los de uma forma calma e gentil fazendo Gabrielle esboçar calmos suspiros seguidos de pequenos gemidos de excitação onde logo após, a princesa guerreira passa a beijar e sorver cada centímetro do corpo macio e tão delicado de sua amada rainha amazona.

Xena passa a beijar e lamber as pernas de Gabrielle subindo até as coxas e logo em seguida, a virilha apoiando os seus braços por debaixo das coxas dela onde rapidamente, a princesa guerreira passa levemente a língua no sexo de sua poetisa guerreira e sente como já está molhada de excitação. A mesma então começa a lamber os lábios grandes do sexo de sua amada alternando com os pequenos lábios. Logo depois Xena finalmente começa a lamber e mordiscar o clitóris de Gabrielle arrancando-lhe fortes gemidos onde a mesma se refere à Xena dizendo:

- Pelos d... Deuses Xena... Continua...!

Com exímia maestria, a princesa guerreira começa a lamber o clitóris de Gabrielle com ainda mais volúpia arrancando gemidos ainda mais cálidos de sua rainha amazona até que a mesma chega ao seu clímax total fazendo Xena sorver cada gota do vinho do deleite de todo o seu líquido.

Xena se deita na cama e Gabrielle diz ainda gemendo com a febre nas faces úmidas e a lascívia nos lábios seus dizendo:

- Eu te amo Xena.

- Eu te amo também Gabrielle.

Xena então faz o seu corpo deitar adjunto de sua amada poetisa guerreira e a abraça fortemente deixando a mesma repousar a sua cabeça no colo de seu seio e então, a princesa guerreira começa a acariciar os curtos cabelos doirados de Gabrielle mentre os suspiros se acalmam dentro da alcova.
Enquanto isso em Trácia:

Trajando uma vestimenta completamente negra, um homem caminha por veredas escuras e por onde o mesmo vagueia, um rastro de podridão se assoma e as plantazinhas murcham e secam atrás de si; o ar toma uma forma negra onde o vento se torna obscuro e atrás deste cavaleiro misterioso, hordas infernais de gafanhotos da quinta praga do apocalipse caminha devastando vales e montes repletos de aldeões.

Seus cabelos são compridos e negros como a noite, os olhos seus são licorosos como a lua, os lábios seus transmitem uma cor rosada, de tez branca e voz suave, o mesmo então se depara com uma camponesa caminhando apressada de mãos dadas com o seu filho indo em direção para a sua casa, mas eis que o homem misterioso se aproxima da camponesa e com uma voz calma e suave, o mesmo se refere à mulher dizendo:

- Vinde a mim pobres crianças e eis que dar-lhes-ei riquezas em abundância, pois tenho eu ouro e prata. Desejo eu apenas a tu’ alma infantil.

Temendo aquele homem misterioso e tão vil, a camponesa então se refere ao mesmo dizendo:

- Deixe-me passar por favor, desejo eu apenas voltar para casa com o meu filho.

- Tu podes passar, mas aceites apenas a minha marca e contemplará o verdadeiro mundo de riquezas por anos a fim.

- Não quero riquezas e não aceitarei marca alguma. Deixe-me em paz, por favor senhor.

- Humanos tolos e desprezíveis.

Subitamente, o homem misterioso avança rapidamente até a camponesa, agarra-lhe o pescoço e sem fazer qualquer esforço, o mesmo arranca a cabeça da mulher sem pensar duas vezes e ainda com a cabeça nas mãos, o mesmo destrói a cabeça da camponesa com suas mãos fazendo o sangue carmesim se esparzir por todos os lados deixando as faces do filho da camponesa sujas com a nódoa escarlate que emerge da cabeça da mãe.

Perplexo e em choque pelo fato ocorrido, a criança de apenas cinco anos de idade, indaga ao cavaleiro misterioso dizendo:

- Que... Quem é você?

O cavaleiro então, se ajoelha perante o garoto, sorri calmamente com as faces um tanto quanto sujas com a nódoa escarlate, e lhe refere dizendo:

- Eu...? Em verdade vos digo que eu sou Lúcifer criança.






Continua no próximo capítulo.






Olá a todos, tudo bem com vocês? Espero eu de coração que sim.

Muito obrigado pelo imenso carinho que todos vocês me concebem tanto a cada capítulo que é postado aqui no blog. Isso me inspira e me motiva ainda mais. Se quiserem continuar essa leitura, me enviem mensagens para os meus e-mails contando o que vocês estão achando do conto. Eu adorarei saber a opinião de cada um de vocês:

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Curtam a fanfic aqui pelo blog ou pela Fanpage no facebook e divulguem-na, pois essa é a melhor forma de saber que vocês estão gostando realmente da mesma e desejam continuar lendo. Peço perdão pela minha falha, pois esse capítulo já era para ser enviado para o blog, mas tivera eu um grande problema de saúde, enviei uma nota de esclarecimento para o administrador do blog e o mesmo postou na Fanpage no facebook, leiam a nota que todos vocês poderão compreender.

Bem... Sarah e Gabrielle finalmente descobriram que o combate de Xena contra Amandriel se tratava apenas de um teste; um plano do Deus Único para testar a fé e os sentimentos de Sarah pelo jovem Serafim Amandriel, mas como será a conversa de Amandriel e Sarah? E finalmente, Lúcifer emergiu do inferno e caminha sobre a terra fazendo as suas maldades. Será que Xena, Gabrielle e Amandriel conseguirão derrotá-lo?

Isso, vocês só saberão no próximo capítulo. Um forte abraço e um beijo a todos os leitores (as).



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