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A BATALHA DIVINA - Capítulo XXII: Os Selos Sagrados





Amandriel conversa seriamente com Lila e a revela os acontecimentos que ocorrerão na luta contra Lúcifer:

- Lila; assim que a morte for selada para a humanidade, os querubins soarão seis trombetas, cada trombeta que for tocada, uma praga cairá sobre a terra.

- Espera... Não eram sete trombetas? O que acontece quando a última trombeta for tocada?

- A sétima trombeta será tocada pelo filho de Deus que descerá dos céus e levará os seus para o reino de meu pai. Eu, Xena e Gabrielle não podemos deixar que isso aconteça, ora pois, isso só pode ocorrer em um futuro muito distante deste século.

- Compreendo esse ponto, mas eu ainda não entendi porque você está me contando tudo isso agora.

- Simplesmente por isso Lila.

Subitamente, o jovem serafim Amandriel repousa os seus dedos indicador e médio de sua destra na testa de Lila.

- Amandriel... Isso acontecerá mesmo?

O jovem serafim encontra Sarah e conversa brevemente com a sobrinha de Gabrielle até que algo inusitado ocorre:

- Não; espera Amandriel...!

Neste momento então, Sarah segura calmamente à destra do jovem serafim e fixa os olhos seus nos olhos de Amandriel onde o mesmo levanta lentamente a sua cabeça e então, fixa também os olhos seus em Sarah onde mesclado pelo silêncio que grita em desespero, as faces de Amandriel e Sarah começam a se encontrar lentamente.

E finalmente, Xena e Gabrielle enfrentam novamente Lilith, dessa vez; ao lado de Amithiel onde após a luta, subitamente, Abaddon assoma no campo de batalha e faz a rainha amazona de refém:

Do lado de Abaddon, também se assomam os seus temíveis irmãos; Belial e Morte e então, Gabrielle refere-se à Xena em suas feições que agora são de espanto dizendo:

- Xena...?



Agora:



- Xena...?

- Calma Gabrielle; vai ficar tudo bem.

- Fica muito difícil manter a calma quando se há um demônio fazendo-lhe de refém Xena.

Xena então, suspira fundo, lança a sua destra aberta em riste na direção de Gabrielle e lhe responde dizendo:

- Gabrielle, confie em mim.

Neste momento, Abaddon inspira profundamente o pescoço da poetisa guerreira, expira suavemente e se refere à mesma dizendo:

- Acalma-te o teu coração, criança, ora pois, eu vos disse em tempos passados que eu não lhe quero causar mal algum. Desejo eu apenas venerar-te por milênios a fim, pois a tua beleza é pura como os anjos doirados de Deus. Nenhum mal te sucederá; isso é claro se Xena colaborar com a situação. Não é mesmo nobre princesa guerreira?

Neste momento, Xena fixa os olhos seus em Abaddon e se refere ao mesmo dizendo:

- Abaddon, você sabe bem do que eu sou capaz. Se você fizer algo contra a Gabrielle, eu juro que eu caço a sua alma demoníaca para sempre.

- Ora vejam só; um serafim de Deus deixando que o ódio faça moradia em teu coração! Isso sim, para mim é algo surpreendente. Deverias saber que mágoa, rancor e ódio são sentimentos que não devem existir na alma de um serafim. Quando Deus concede a graça de um serafim a alguém, ele deve esquecer todo o rancor e ódio, ora pois, em verdade vos digo que todos os anjos são seres puros. É esse o Deus em que tu confias Xena? Um Deus soberbo em verdades disfarçadas? Deixa-te essa vereda onde tu vagas onde a dor, o sofrimento e a luta interminável te guiam e trilha então pelo caminho da paz em meu Senhor Xena. Ele ainda está disposto a perdoar-lhe de teus pecados e de tua traição. Não sejas tola vagando pelo caminho da morte e da tortura nobre guerreira. O que me dizes...?

Lilith e Amithiel por sua vez, levantam-se, se aproximam de Xena. Delicadamente, Lilith repousa as suas mãos no ombro direito de Xena mentre Amithiel, repousa as suas belas mãos no ombro esquerdo da princesa guerreira e então, as mesmas começam a referir-se à Xena unissonamente dizendo:

- Desista Xena... Desista Xena... Desista... Desista Xena... Você não vencerá! Desista Xena... Desista Xena...!

Morte por sua vez, fixa os olhos seus em Xena, move o seu pescoço para o lado e para baixo em um ângulo de quarenta e cinco graus, sorri macabramente para a princesa guerreira e se refere à mesma dizendo:

- Ouça-nos Xena; guarda-te a tua espada, ajoelha-te perante nós; o exército de guerreiros de Lúcifer e nos dedique lealdade e todos os vossos pecados serão perdoados. Tu e tua amada poetisa serão salvas para sempre. Imaginem o quão belo será viver para sempre na paz e na tranqüilidade. Sem precisar se preocupar com nada mais.

Xena então, olha para os lados e contempla Lilith e Amithiel em seus ombros e então, a princesa guerreira fixa os olhos seus em Abaddon, Morte e Belial e reverbera:

- Muito bem... Já que vocês insistem tanto...!

Neste momento, Abaddon refere-se à Xena dizendo:

- Sabei-lo Xena; tu fizeste uma bela escolha.

Xena então, ainda com os olhos seus, fixo em Abaddon, continua a referir-lhe dizendo:

- A minha resposta definitiva é; NÃO Abaddon!

Abaddon por sua vez, fixa os olhos seus em Xena onde as orbitas dos olhos seus, tomam uma cor em carmesim e então, o mesmo reverbera dizendo:

- Não deverias responder-me dessa forma Xena. Pagará por isso e tal preço, serás a tua alma e a alma de sua amada Gabrielle.

Neste momento, Abaddon aperta o pescoço e a jugular de Gabrielle fazendo onde Xena por sua vez, toma posse de seu chakram para lançá-lo contra Abaddon, porém... Lilith e Amithiel seguram firmemente os braços de Xena impossibilitando-a de desferir o golpe.

Neste momento então, eis que subitamente, assoma o jovem serafim Amandriel batendo as suas asas em um vôo baixo já em sua forma angelical e então, o jovem serafim repousa a sua destra rapidamente no dorso esquerdo da fronte de Abaddon e uma imensa luz emana da destra de Amandriel que incandesce todo o campo de batalha fazendo ofuscar a visão de todos no local e então, Abaddon resvala um grito de dor e agonia libertando então a poetisa guerreira onde a mesma se desequilibra pelo impacto e comece a resvalar em direção ao chão, porém... Amandriel segura Gabrielle firmemente pela cintura, dobra um par de asas cobrindo todo o corpo da rainha amazona para proteger-lhe e levanta vôo por mais uma vez afastando-se dos demônios do inferno.

Xena por sua vez, lança o chakram em direção à Abaddon onde rapidamente, o chakram atinge perfeitamente a armadura do braço esquerdo do demônio, ricocheteia em direção de Belial atingindo a lâmina de sua espada onde o chakram ricocheteia novamente em direção de Morte atingindo a lâmina de sua gadanha e por fim, o chakram ricocheteia novamente agora em direção de Xena onde a mesma segura o chakram firmemente e o guarda novamente pendurando-o em seu cinto.

Amandriel então, planta os seus pés no chão e liberta Gabrielle onde neste exato momento, Xena avança em direção à Gabrielle e Amandriel e abraça a sua amada poetisa guerreira e lhe indaga:

- Gabrielle, você está bem?

- Sim, eu estou. Obrigada Xena.

Gabrielle então, fixa os olhos seus em Amandriel e se refere ao mesmo dizendo:

- Obrigada Amandriel. Muito obrigada.

Xena por sua vez, refere-se à Amandriel dizendo:

- Eu lutarei com Abaddon e Morte, pois tenho contas para acertar com esse filho de uma bacante.

Amandriel por sua vez, refere-se à Xena dizendo:

- Em verdade vos digo que eu enfrentarei Belial, Lilith e Amithiel.

Gabrielle então fixa os olhos seus em Xena e Amandriel e lhes indaga dizendo:

- Esperem um momento; então quer dizer que dessa vez, eu ficarei de fora da luta?

Xena então se refere à poetisa guerreira dizendo:

- Desculpe Gaby, mas dessa vez é uma luta entre anjos e demônios. Eu não posso arriscar a sua vida, pois eu não me perdoaria se algum desses demônios lhe fizessem algum mal.

Gabrielle então lhe mostra em sua face doirada um muxoxo nos lábios seus e lhe responde dizendo:

- Ta bom...!

Amandriel então, com os olhos seus já fixos em seus inimigos, refere-se à Xena dizendo:

- Xena; quando chegardes o momento, não hesite! Faça o que deve ser feito.

A princesa guerreira fixa os olhos seus no serafim, franze uma sobrancelha e lhe indaga dizendo:

- Do que está falando Amandriel?

- Compreenderá a profecia quando fores o momento certo.

Xena então semicerra os olhos seus, franze novamente uma sobrancelha e o refere dizendo:

- Que ótimo então. Bem... Chega de conversa e vamos enfrentar esses demônios logo.

Xena e Amandriel se separam. Xena avança pela direita em direção de Abaddon e Morte e Amandriel avança pela esquerda em direção de Belial, Lilith e Amithiel onde neste momento, Lilith se refere à Amandriel dizendo:

- E mais uma vez, Amandriel. Tu estás sempre a nos atrapalhar Amandriel.

Lilith então, fixa os olhos seus sedutoramente para o jovem serafim e o indaga dizendo:

- Amandriel meu querido, Deus fez-te forte e com um corpo lascivo, com músculos tenros e joviais que me excitam e incendeiam o meu corpo. Porque não lanças a tua tola missão sobre os mares das desilusões infinitas onde a dor e os descontentamentos se destroem por si só e te lanças sobre as nossas luxúrias? Podemos lhe ensinar muitas coisas que pelas quais, tu ainda desconheces. Podemos tomar várias formas. Podemos nos parecer Xena...!

Neste momento, Lilith toma a forma de Xena onde Amithiel continua indagando o jovem e inocente serafim dizendo:

- Ou podemos ser também Gabrielle.

Amithiel então, toma a forma de Gabrielle e continua dizendo:

- Ela é uma delícia e o aroma que emana de seu corpo lascivo e tão sensual é muito melhor do que todas as madressilvas do reino de teu pai; o Deus todo poderoso.

Lilith então, volta a referir-se à Amandriel dizendo:

- Se preferir, podemos ser Sarah.

Neste momento, Amandriel fixa os olhos seus em Lilith e Amithiel e semicerra os olhos seus e então, Lilith continua dizendo:

- Parece que tu aprecias anjinhos doirados, não é serafim?

Lilith então toma a forma de Sarah onde Amithiel repete a ação de Lilith tomando a forma de Sarah e então, Amithiel o indaga dizendo:

- Em verdade vos digo Amandriel que se apenas uma Sarah já é deliciosa, imagine duas delas? Pregando-lhe mil beijos nos lábios seus e beijando-lhe o corpo por horas sem fim.

Amandriel então as refere dizendo:

- Afastem-se de mim demônios! Lancem suas promessas infames e diabólicas no inferno. Vocês podem até tomar a forma de Xena, Gabrielle e Sarah, porém... Vocês nunca serão elas ou até mesmo como elas, ora pois, em verdade vos digo que cada uma d’Elas são muito melhores que vocês duas juntas, ora pois, vocês são ainda mais podres que o lago de lama de ossos e sangue do ciclo da gula do inferno. Não tentem contra Xena, Gabrielle e Sarah, ora pois, eu as amo como a mim mesmo. Eu as amo muito mais que a minha própria vida e dedicar-lhes-á se for preciso.

Lilith então, revira os olhos seus, Amithiel faz um muxoxo com os lábios seus e então, as duas voltam as suas formas originais de demônios e então, Lilith se refere à Amandriel por mais uma vez dizendo:

- Tu foste, és e presumo que serás para sempre um serafim muito tolo Amandriel. Não aprecias os nossos corpos? Podemos lhe ensinar e lhe mostrar muitas coisas.

Lilith e Amithiel então, fixam os olhos seus uma na outra e reverberam uma macabra e intensa gargalhada onde neste momento, Amandriel gira a sua espada de fogo em dois no ar e desfere um golpe em direção de Lilith e Amithiel, mas subitamente, as mesmas tomam uma forma de uma névoa negra que se faz esparzir em uma dança tétrica e então, escuta-se a voz de Lilith e Amithiel unissonamente dizendo:

- Ainda não é chegado o momento de nos enfrentarmos serafim. Voltaremos a nos ver muito mais cedo do que tu imaginas.

Uma segunda e ainda mais intensa gargalhada mescla e se faz esparzir no campo de batalha e então, Amandriel fixa os olhos seus em Belial onde o mesmo se refere ao jovem serafim dizendo:

- Então, nós lutaremos sozinhos serafim? Acha que podes derrotar-me?

- Em verdade vos digo que eu não me fiz presente aqui em vão ser do inferno. O meu pai me guia e me fortalece, ora pois, Ele é o Deus vivo em minha vida.

- Ora vejam só; belas palavras Amandriel. Isso mudará depois que eu talhar a sua língua e levar a sua alma para o reino de meu Senhor, mas essa ainda não é chegada a hora. Nos veremos de novo serafim.

Neste momento, Belial, Abaddon e Morte olham entre si e então, Abaddon refere-se à Xena dizendo:

- A nossa luta ainda acontecerá princesa guerreira.

Abaddon então, fixa os olhos seus em Gabrielle, pisca o seu olho esquerdo para a mesma e lhe refere dizendo:

- Até logo meu amor, sentirei a sua falta, mas logo, eu retornarei.

Abaddon, Belial e Mote se desmaterializam subitamente diante de Xena, Gabrielle e Amandriel deixando-os sozinhos no campo de batalha e então, Xena indaga Amandriel dizendo:

- O que está acontecendo Amandriel...?

- Os demônios estão armando algum plano para tentar-nos Xena. Quando eu descobri, eu retornarei.

Xena então, repousa a sua destra firmemente no ombro de Amandriel e o indaga por mais uma vez dizendo:

- Agora você irá nos contar detalhadamente, o motivo pelo qual você sumiu repentinamente. O que está acontecendo?

- Tudo o que ocorreu no celeiro abandonado e destruído onde vocês duas passaram a noite, fora um plano de Lúcifer para tentar separar as almas gêmeas. Xena... Lúcifer sabe muito bem que uma alma necessita da outra para poder existir e ele sabe que se você se separar de Gabrielle, ele pode possuir a sua alma, ora pois, em verdade vos digo que o seu ódio, o seu lado obscuro fluirá novamente e então, a possessão será mais fácil de ser concluída. O meu pai desejou provar o amor que vocês duas sentem uma pela outra. Tu e tua alma gêmea passaram por uma prova de fogo aqui em Épiro e passaram pela tentação, ora pois, tu Gabrielle...!

Amandriel então, fixa os olhos seus na poetisa guerreira e se refere à mesma dizendo:

Tu podes ver Xena, mas em ti sabia que de alguma forma, não era ela. O seu amor por Xena a salvou da tentação de Lúcifer. E tu Xena...!

O serafim então, volta a fixar os olhos seus na princesa guerreira e se refere à mesma dizendo:

Tu vistes outrem beijando os lábios de tua companheira em teu leito, porém... O seu coração sempre soube que algo estava errado. O teu amor por Gabrielle também salvou-lhe de ser possuída por Lúcifer. O amor que vocês duas sentem uma pela outra salvou não só a si mesmas, mas também, toda a humanidade de um ataque do rei das trevas. Perdoem-me por não comparecer, acrediteis; o meu coração e a minha alma gritavam de desespero para poder vir em seu auxílio para ajudar-lhes, mas não pude, ora pois, o meu pai quis assim, então graças sejam dadas a Ele.

Xena então, fixa os olhos seus em Amandriel e reverbera sarcasticamente dizendo:

- Que ótimo então, se estivermos morrendo e o seu papai lhe ordenar para não nos ajudar, então, eu estou vendo que você irá obedecê-lo sem hesitar.

- Xena eu...!

- Já chega... Eu entendi, mas que história foi aquela que você me disse para eu não hesitar quando chegar à hora?

- Como eu vos disse em tempos de outrora Xena; tu compreenderás quando chegardes o momento certo. Ainda não é tempo de tu saberes,apenas confie em mim e não deixe que a sua fé o teu amor se esmoreçam. Eu te imploro. Estou eu em vosso auxílio, ora pois, eu sou o teu anjo da guarda e estou eu também guardando a vida de Lila e Sarah.

Neste momento, Gabrielle indaga o serafim dizendo:

- Falando n’Elas, como elas estão Amandriel?

- Ficai tranqüila Gabrielle, pois a tua família está bem. Estou eu protegendo-as com a minha vida.

- Obrigada Amandriel.

Xena então franze uma sobrancelha, suspira fundo e reverbera:

- Tudo bem então, precisamos explorar Épiro ainda mais e tentar ajudar os que ainda estão vivos.

- Sim Xena, faça isso. Eu irei rastrear os demônios e tentar descobrir que plano estão tentando contra nós.

- Ok então. Muito bem.

Amandriel então se desmaterializa diante de Xena e Gabrielle e então, a princesa guerreira reverbera:

- Oh anjinho sem vergonha; ele está escondendo alguma coisa, mas eu irei descobrir!

Gabrielle então, toca no ante braço de Xena, sorri mimosamente e se refere para a mesma dizendo:

- Vamos logo Xena; precisamos caminhar e muito.

- Sim, vamos logo.

Xena e Gabrielle então, montam em seus respectivos cavalos e voltam a cavalgar explorando cada centímetro de Épiro.

Longas horas se passam e então a noite se apresenta onde as duas amantes guerreiras armam acampamento ao lado de um enorme arvoredo onde as mesmas fazem as suas camas por debaixo de suas ramificações de numerosas folhas floridas de numerosos galhos e então, Xena e Gabrielle comem frutas em seu jantar onde repentinamente, Gabrielle toma posse de um de seus pergaminhos, desenrola-o e passa a escrever e então, a princesa guerreira permanece quieta, apenas escutando o som da respiração de sua amada poetisa onde os seus suspiros resvalam sobre o pergaminho e o chacoalham levemente e então, a rainha amazona começa a enrolar o pergaminho novamente após algum tempo escrevendo, mas Xena repousa a sua mão esquerda sobre a destra de Gabrielle e lhe refere dizendo:

- Não quer ler pra mim?

- Mas eu ainda nem terminei Xena.

- Eu tenho certeza que mesmo inacabado está perfeito.

- Tudo bem então, mas como eu disse; eu ainda não terminei de escrever. É que eu não consigo terminar de escrever e eu também estou com sono e...!

Xena então, repousa o seu dedo indicador nos lábios de Gabrielle e reverbera:

- Shiii... Eu sei Gaby, apenas lê para mim.

Gabrielle então, sorri mimosamente para Xena e lhe responde dizendo:

- Ta bom...!

A poetisa guerreira desenrola novamente o pergaminho e reverbera dizendo:

- Eu chamo esse poema de “Doce Virgem”

“Ah! Vem doce virgem amargurada,
Com teu risonho afã; em teu seio acalentador...
Vem doce virgem... Acalanta minh’ alma angustiada,
Sufoca-me os lábios meus em teus suspiros; mentre reluz teu olhar sedutor!

Vedes aí doce virgem... Os pássaros já dormem sossegados,
As folhas já estão secas no chão!
Em tempos como estes; o poeta já não compõe versos amargurados,
Pois as tristes mágoas já se obliteraram do pobre coração!

Ah! Vem doce virgem celestial,
Junta tua face à minha... E faz-me sentir!
Em teu seio caloroso; percebo o quanto sou ditoso na tu’ alma lustral,
Em tua face infantil; entrevejo o frescor da rutilante reluzir!

No véu purpúreo de lividez,
Faz deitar-se adjunto a mim!
Deixa-me devanear-me nos ais divinos da languidez de tua tez,
Mentre tu dormes sossegada assim!

Ah! Que tez! Que olhar,
Pela avidez apaixonante de vos tocar!
Na rutilante amena de vos acariciar,
Ah! Que languidez formosa de vos amar!

Se for um sonho lindo a face de meu viver,
Então me deixe sonhar!
Deixe-me aqui até fenecer,
Pois para sempre ei de vos amar!

Ah! Vem doce virgem e fecha-te os olhos empanados,
Pois em teus suspiros; desejo sentir as virações do mundo!
Ah! Vem doce virgem e beija meus lábios amargurados,
Pois nos lábios teus; sinto o desejo mais profundo!”


Ao concluir a leitura, a poetisa guerreira fixa os olhos seus em Xena e lhe indaga dizendo:

- E então Xena? O que achou...?

- Gaby eu...!

Antes mesmo que a princesa guerreira pudesse concluir, subitamente, Amandriel já em sua forma angelical assoma diante das amantes guerreiras e lhes referem dizendo:

- Preparem-se rápido!

Xena e Gabrielle então, tomam posse de suas armas, onde a lâmina da espada de Xena começa a permear fogo e a princesa guerreira toma a sua forma angelical repentinamente e então, Morte e Abaddon se materializam diante de Xena, Gabrielle e Amandriel onde os demônios se referem à Xena unissonamente dizendo:

- Nós avisamos que iríamos retornar Xena e este será o vosso túmulo!

Xena então executa um salto mortal duplo e reverbera o seu grito de guerra onde a mesma planta os seus pés diante de Morte e Abaddon, porém... Abaddon se afasta de Xena e avança até Amandriel.

Abaddon fixa os olhos seus em Amandriel e desfere um lance de espada na direção do pescoço do serafim, mas o mesmo bloqueia o golpe desferindo um lance de espada cruzando as duas espadas no ar.

Abaddon então contra ataca desferindo uma joelhada no estômago de Amandriel, mas o mesmo consegue bloquear por mais uma vez o golpe do demônio usando a sua mão esquerda por cima de seu estômago protegendo-se do ataque.

Amandriel então por sua vez, desfere mais um lance de espada na direção da cabeça de Abaddon, mas o demônio bloqueia o golpe do jovem serafim desferindo um lance com a sua espada cruzando novamente as espadas no ar, porém... Amandriel o contra ataca desferindo um jeb de esquerda na direção da fronte de Abaddon, mas o demônio por sua vez, consegue bloquear o soco de Amandriel usando a sua mão esquerda. Amandriel então desfere um chute frontal na direção do estômago de Abaddon fazendo-o arquejar o seu corpo para frente curvando-o e então, Amandriel gira a sua espada em dois no ar e desfere um lance vertical direto na direção da cabeça de Abaddon, mas o mesmo desvia rapidamente para a sua esquerda executando três passos e então, Abaddon refere-se à Amandriel dizendo:

- Tu sempre foste bom com a espada Amandriel, mas hoje, o teu Deus não irá lhe ajudar.

Enquanto isso, Xena avança até Morte, o quarto e último cavaleiro do apocalipse e então, Xena gira a sua espada em dois no ar, sorri tetricamente para o cavaleiro sentindo o calor da batalha e então, a princesa guerreira reverbera o seu grito de guerra novamente e desfere um lance de espada na direção da cabeça de Morte, mas o mesmo bloqueia o golpe desferindo um golpe usando a lâmina de sua gadanha cruzando as lâminas das armas no ar.

Xena por sua vez, desfere subitamente uma joelhada que atinge perfeitamente o estômago de Morte e então, a princesa guerreira executa um salto mortal indo em direção para trás do cavaleiro e ainda no ar, a princesa guerreira gira no ar e desfere um chute lateral atingindo fortemente as costelas de Morte fazendo-o resvalar no chão.

Xena por sua vez, avança até o cavaleiro e desfere mais um lance de espada, mas Morte desvia no chão e a contra ataca desferindo um chute frontal usando a sua perna direita na direção do estômago de Xena, porém... A princesa guerreira segura firmemente à perna de Morte, desfere uma joelhada no dorso do joelho direito do cavaleiro fraturando-o instantaneamente e então, Xena gira mais uma vez a sua espada no ar e desfere um lance vertical com a sua espada de fogo direto na direção da cabeça de Morte onde o cavaleiro não consegue bloquear e nem tampouco desviar do golpe onde a espada atravessa talhando a cabeça de Morte fincando assim a lâmina da espada no chão destruindo o último cavaleiro do apocalipse onde Xena remove a espada e se afasta do cavaleiro executando dois passos para trás.

Neste momento, todos os guerreiros param de lutar e o silêncio toma conta do campo de batalha e então, eis que trovões e relâmpagos assomam nos céus fazendo uma dança macabra e sinfônica, misteriosamente, as estrelas começam a cruzar os céus deixando um rastro carmesim de fogo e então, Gabrielle se aproxima de Amandriel e o indaga dizendo:

- O que está acontecendo Amandriel?




Continua no próximo capítulo.



Olá a todos, tudo bem com vocês? Espero eu de coração que sim.

Atenção: O poema “Doce Virgem” usado neste capítulo é de minha autoria (Carlos Brito) com direitos autorais reservados: (Copyright ©).

Muito obrigado pelo imenso carinho que todos vocês me concebem tanto a cada capítulo que é postado aqui no blog. Isso me inspira e me motiva ainda mais. Se quiserem continuar essa leitura, me enviem mensagens para os meus e-mails, curtam a fanfic aqui pelo blog ou pela Fanpage no facebook e divulguem-na, pois essa é a melhor forma de saber que vocês estão gostando realmente da mesma e desejam continuar lendo. Peço-lhes que vocês façam isso agora mais do que nunca, pois a fanfic está em seus momentos finais onde muita coisa acontecerá e os mistérios irão ser revelados de uma vez por todas.

Bem... Xena, Gabrielle e Amandriel enfrentaram Abaddon, Belial, Morte, Lilith e Amithiel e finalmente, Xena derrotou o último cavaleiro do apocalipse, mas o que aconteceu realmente no exato momento em que Morte foi destruído?

Isso, vocês só saberão no próximo capítulo. Um forte abraço e um beijo a todos os leitores (as).






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