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A Batalha Divina - Capítulo XVI: Épiro – Parte I






Xena pede a Amandriel que vigie Lila e Sarah, pois o jovem serafim descobre que Morte está em Épiro ceifando almas enquanto Xena e Gabrielle estão em Potedeia e Sarah começa a revelar mais calidamente seus sentimentos pelo serafim.

Xena e Gabrielle decidem viajar até Épiro pela manhã para enfrentar Morte e no ermo silencioso da noite, enquanto as guerreiras dormiam, o Deus único fala com Xena.

- Vinde a mim nobre guerreira, ora pois tu precisas saber as minhas profecias.

Neste exato momento, Xena abre os olhos seus, levanta da cama lentamente para não despertar a sua amada Gabrielle e toma posse de sua espada e então, a mesma permanece adjunto à cama, curva o seu corpo e repousa os lábios seus na testa de Gabrielle aplicando-lhe um mimoso beijo e eis que a princesa guerreira sussurra dizendo:

- Volto já meu amor...!







Agora:

- Volto já meu amor...!

Xena caminha em direção até a porta principal e sai de casa dando de encontro com o centro da vila e eis que um raio cruza o céu e resvala na terra diante da princesa guerreira e então, do raio assoma uma gigantesca silhueta masculina e uma voz começa a emanar de dentro do raio onde se referia a Xena dizendo:

- Xena, tu precisas escutar o que eu tenho a vos dizer.

- O que é agora?

- Tu e a doce poetisa; passarão por uma prova em Épiro, mas sabeis que eu sou convosco e as guardarei por debaixo de minhas asas.

- Do que está falando?

- Lúcifer colocará em prática o seu plano para tentar contra você.

- Mas que plano é esse?

- Como vos disse em tempos passados; tenhais fé e compreenderás as minhas profecias Xena.

- Oh papinho velho...! Mas conte-me então sobre Abaddon, onde ele está e o que faz?

- Abaddon está planejando um ataque contra você e Gabrielle.

- Que ataque será esse?

- Ainda não chegou a hora de você saber, mas lembra-te do que Amandriel lhe falou em tempos passados; não creia nas mentiras ditas pelos demônios.

- Como assim? Porque está falando isso?

- Entenderá quando chegar à hora.

- Que ótimo...! Mas alguma coisa que eu deva me preocupar?

- Com Amandriel e Sarah.

- Claro...! Pois eu pedi a Amandriel para que vigiasse Lila e Sarah.

- Cuidado com vossos planos Xena.

- Não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo. Eu e Gabrielle precisamos combater Morte e seus irmãos. Não podemos ficar aqui em Potedeia para sempre.

- Sim, mas com isso, Amandriel ficará bem mais próximo de Sarah.

- Já parou para pensar que se houver amor de verdade entre os dois não haverá nada que possa separá-los?

- Em verdade vos digo que eu sou o Deus do impossível! O Deus vivo que une o que é bom e belo no universo. Sou eu quem permite que você suspire e sinta a vida percorrer sobre o teu corpo e não cabe aos meus anjos se envolverem dessa forma com a humanidade, pois eu os criei para protegê-los. Os meus anjos são seres inocentes de pura luz divina e Amandriel é o meu filho amado mais inocente. Já se perguntara o porquê ele se chama Amandriel? Sabei-lo que até seu nome tem o seu significado; Aman significa “proteger” e o termo “driel” vêm de Adriel que significa "rebanho de Deus", "da assembléia divina" ou "da congregação de Deus". Eis que em verdade vos digo que Amandriel significa então “protetor do rebanho de Deus”. Essa é a sua missão na terra; proteger toda a alma vivente principalmente você Xena.

- Isso é lindo, mas eu não preciso de proteção de ninguém, principalmente de um adolescente. Eu mesma luto as minhas batalhas e as venço com os meus próprios meios. Você entendeu?

- Bem aventurados são aqueles que escutam as minhas profecias, ora pois, eu sou a verdade e a vida.

- Espero que compreenda isso; eu nunca precisei dos deuses, eles não podem nos dar o que já temos.

- Eu sei que no momento certo, tu compreenderás o meu propósito contigo Xena, ora pois, eu tenho fé em ti.

- Porque tem tanta fé em mim?

- Porque você fora a exaltada que fora humilhada em tempos passados e hoje, ajuda mesmo aqueles que a humilharam.

- O que quer dizer com isso?

- Você se levantou das pedras que lançaram contra você e se redimiu de seu passado violento e agora permanece a vida ajudando aqueles que necessitam de justiça, portanto tu és minha filha amada a quem eu tanto prezo.

- Só acho que não deveria colocar tanta fé em mim.

- Mas eu tenho fé em ti e eu sou contigo em tuas batalhas Xena. Se não tivesse fé em ti, eu não a escolheria para lutar pelos seus iguais.

- Ok então, muito bem... Diga-me então apenas uma coisa; se você é tão poderoso então porque está permitindo que o inferno transforme a terra nesse verdadeiro caos?

- Porque eu vos criei e lhes entreguei o livre arbítrio. Qual a vereda a ser trilhada são vocês próprios que escolhem. Eu como o alfa e o ômega apenas digo; vinde a mim, pois eu sou bom e justo. Bem aventurados são aqueles que crêem em minhas palavras, ora pois, elas são a própria vida eterna.

- Quer dizer que a culpa é nossa?

- A humanidade tornara-se cruel e pecadora. Deixou de escutar, refletir, pensar e adorar e se voltou a trilhar por veredas da maldade e da insensatez onde é mais fácil obter o que deseja assassinando os seus iguais muitas das vezes por motivos fúteis e banais e tão somente esses que proclamam a guerra, a injustiça e toda a maldade, conhecerão a minha justiça.

- Sendo assim você não é tão bondoso quanto diz.

- Engana-se Xena; eu sou bom e justo. Eu sou amor, mas também sou justiça.

- Morte ainda continua em Épiro?

- Sim e tu o enfrentarás. Belial tentará contra ti e após a batalha, tu e Gabrielle serão tentadas.

- Eu só queria saber como seremos provadas.

- Como vos disse; compreenderás quando chegardes a hora Xena.

- Sei...! Se era só isso, eu preciso voltar.

- Volto a dizer; não confie nas mentiras ditas pelos demônios Xena. Lembra-te de nossa conversa e das coisas que eu vos disse e assim, tu compreenderás o teu destino.

Neste momento, Xena semicerra os olhos seus fixando-os para o raio que tomara a forma de uma gigantesca silhueta masculina e refere-se dizendo:

- Que ótimo. Entendi.

Subitamente, o raio desaparece e tudo volta a ser como era antes. A lua ia já frouxa nos céus passando a sua luminosidade apertada nas janelas das casas, dormindo no leito de nuvens de tão sonolenta e eis que a princesa guerreira olha para todos os lados ainda com os olhos seus semicerrados; sempre atenta a tudo e então, a mesma volta para dentro de casa, guarda a sua espada na bainha e se deita novamente ao lado de sua amada poetisa guerreira onde esta abraça Xena mais apertado repousando o dorso direito de sua pequena e doirada fronte no colo do seio de Xena fazendo esta suspirar levemente enquanto um mimoso sorriso surge nos lábios seus.

O dia se faz presente e então, Gabrielle desperta e começa a dar leves beijinhos por toda a fronte úmida de sua amada Xena e a cada beijo depositado pelas faces da princesa guerreira, um eu te amo é proferido fazendo a mesma despertar com um belo sorriso e eis que a princesa guerreira refere-se à sua amada rainha amazona dizendo:

- Eu adoro quando você me acorda assim sabia Gabrielle?

- Eu sei, e eu também amo te acordar desse jeito.

- Precisamos nos levantar, Épiro fica longe daqui.

- Eu sei Xena, mas ainda me preocupo com o caso de Sarah e Lila.

- Eu sei meu amor, eu sei, mas não podemos ficar mais tempo.

- Verdade. Não seria certo ficar quando se há milhares de pessoas que necessitam da nossa ajuda.

- Exato Gaby.

- Você acha que conseguimos chegar a Épiro em uma semana?

- Provavelmente sim, mas para isso precisaremos nos apressar ainda mais.

- Então é melhor levantarmos para ir logo.

- Mas Gaby, o Deus único apareceu para mim hoje de madrugada.

- E o que ele disse Xena?

- Que nós seremos provadas em Épiro.

- O que ele quis dizer com isso?

- Eu não sei, mas ele também disse duas vezes que não deveríamos acreditar nas mentiras dos demônios.

- Será então que tem algo a ver com o plano de Lúcifer contra nós?

- Provavelmente sim, mas o que me preocupa é o quê exatamente é esse plano. Abaddon já está sumido há vários dias e isso me incomoda.

- Precisamos ficar atentas a qualquer coisa.

- Gabrielle eu quero que você me escute bem...!

- Pode falar Xena, o que foi?

- Quando chegarmos a Épiro, não confie em ninguém além de mim e de Amandriel, ok?

- Tudo bem Xena, mas o que pensa em fazer?

- Ainda não sei, mas é melhor não confiarmos em mais ninguém além de nós mesmas.

- Concordo.

- Bem... Precisamos nos levantar agora.

- Precisamos mesmo Xena?

- Sim, nós precisamos. Levanta Gabrielle.

Neste momento, Xena e Gabrielle se levantam da cama e começam a arrumar os seus pertences para a longa viagem onde as guerreiras saem de casa e vão de encontro ao lago para banharem-se e logo depois, as mesmas voltam para a casa de Lila para despedirem-se da irmã e sobrinha de Gabrielle.

Lila se encontra na sala de casa e Sarah na cozinha quando a rainha amazona adentra a casa e refere-se à sua irmã dizendo:

- Lila; eu... Eu e Xena já vamos partir.

- Mas já Gabrielle...? Vocês não irão nem mesmo tomar o café da manhã?

- Não temos tempo Lila, pois a viagem é longa. Temos trabalho a fazer.

- Eu sentirei a sua falta Gabrielle.

- Eu também sentirei a sua Lila.

Neste momento então, Lila e Gabrielle se abraçam e lágrimas alheias resvalam dos olhos das duas irmãs até que Sarah; a sobrinha de Gabrielle sai da cozinha indo em direção à sala e observa a cena onde a poetisa guerreira refere-se à Sarah dizendo:

- Nós já vamos Sarah.

- Não pensei que fosse tão rápido. Prometa-me que voltará logo.

- Eu prometo Sarah, cuide da Lila, tudo bem?

- Eu cuidarei sim, fique tranqüila quanto a isso.

Gabrielle abraça fortemente a sua sobrinha onde um fio de lágrima alheia resvala dos olhos de Sarah, mas a mesma repousa o dedo indicador em sua face úmida e a enxuga levemente.

Após a triste despedida, Xena e Gabrielle saem da casa de Lila e partem viajem rumo a Épiro.

No caminho a Épiro, Gabrielle refere-se à Xena dizendo:

- Xena, você acha que Morte já ceifou muitas almas em Épiro?

- Provavelmente sim Gabrielle. Precisamos detê-lo o quanto antes.

- Mas como podemos derrotar alguém tão poderoso? Digo isso, pois ele é a morte.

- Sim, mas nós não tememos a morte.

- Sim, desde que estou com você, nós já fomos crucificadas e o próprio cavaleiro do apocalipse; Morte já me ceifou, mas sempre voltamos e ficamos juntas.

- Exato e agora precisamos ficar ainda mais juntas.

- Concordo, mas o que acontecerá agora?

- Como assim...?

- Falo do plano de Lúcifer.

- Eu não sei Gabrielle, mas seja o que for, algo a mais me incomoda.

- E o que é...?

- O Deus único me disse “não creia nas mentiras ditas pelos demônios”.

- Ah sim... Isso também me incomoda, mas porque iríamos escutar demônios?

- Demônios mentem sim e para fazer as suas maldades, eles fazem qualquer coisa, por isso nós precisamos ficar juntas para podermos vencê-los.

- Já tem algum plano?

- Sim, eu tenho.

- E qual é o plano.

- Te conto depois.

Irritada, Gabrielle indaga Xena em tom de reprovação dizendo:

- Xena...?

- O que foi Gabrielle?

- Você está fazendo de novo.

- O quê...?

- Você sabe!

- Olha; eu não sei do que você está falando não.

- Sabe sim. Você está me deixando de lado da batalha para fazer tudo sozinha.

- Eu não estou fazendo isso.

Neste momento, a poetisa guerreira cutuca levemente a cintura de sua amada princesa guerreira e a responde dizendo:

- Está sim... Você sempre faz isso.

- Gabrielle, me escuta; nós precisamos ser cautelosas, ok? Não sabemos o qual o tipo de vingança Lúcifer está preparando para nós então, o que devemos fazer agora é nos apressar para chegar a Épiro logo, pois o clima lá é muito úmido, enfrentaremos muito frio lá, portanto precisamos nos concentrar bastante, ok?

- Ok então.

- Ótimo, vamos logo.

- Mas Xena...?

- Sim...?

- Diga-me então apenas uma coisa...!

Xena balança a cabeça positivamente para Gabrielle e então, a mesma refere-se à Xena dizendo:

- Qual é o plano...?

Neste momento, Xena fixa os olhos seus em Gabrielle semicerrando-os enquanto deixa os lábios seus entreaberto deixando sua face perplexa à mostra e refere-se à sua amada poetisa guerreira dizendo:

- Gabrielle...?

- Ta bom, eu já entendi.

Neste momento, Xena e Gabrielle voltam a cavalgar a caminho de Épiro passando por uma trilha curva entre belos arvoredos onde no fundo, haviam enormes muros de montanhas rochosas até que a rainha amazona observa a sua amada princesa guerreira percorrendo os olhos seus por todos os lados, desconfiada de tudo e eis que a poetisa guerreira indaga Xena dizendo:

- O que foi Xena...?

- Só estou com uma sensação ruim.

- Que tipo de sensação...?

- De que algo irá acontecer a qualquer momento.

- Algum tipo de armadilha?

- Sim. Ou isso ou algum outro ataque contra nós.

Neste momento, uma pequena rocha desliza da montanha e resvala no chão produzindo um pequeno ruído, mas Xena toma posse de seu chakram rapidamente fazendo a rainha amazona tomar posse de seus sais e então, uma horda de guerreiros possuídos por demônios assomam no alto da montanha e diante de Xena e Gabrielle cercando-as.
Gabrielle então, indaga Xena dizendo:

- Isso é coisa de anjo?

- Do que está falando?

- Vocês serafins são pitonisos?

- Provavelmente sim. Nem eu sabia dessa.

- Bem... É um ponto a nosso favor.

- Sim, mas agora precisamos nos concentrar na luta Gabrielle.

Xena e Gabrielle saltam de seus respectivos cavalos e se afastam e dois guerreiros avançam até a rainha amazona onde o primeiro desfere um golpe de espada na direção da cabeça de Gabrielle, mas a mesma se defende bloqueando a espada do guerreiro usando o seu sai direito e consegue contra golpear o guerreiro aplicando-lhe um chute lateral no seu estômago e para completar o seu contra golpe, a poetisa guerreira desfere uma forte cotovelada na nuca do guerreiro fazendo-o resvalar no chão inconsciente.

O segundo guerreiro avança rapidamente na direção de Gabrielle, mas a poetisa guerreira consegue ser bem mais rápida e salta rapidamente e desfere um chute frontal atingindo o peito do guerreiro fazendo-o desvencilhar de sua espada curvando todo o seu corpo para frente onde neste momento, Gabrielle aplica três chutes laterais no guerreiro, um chute em seu joelho, outro chute em sua costela e o último chute no dorso direito da face do guerreiro fazendo-o girar o seu corpo em um ângulo de trezentos e oitenta graus horizontalmente e resvala no chão.

Mais dois guerreiros possuídos por demônios avançam em direção de Gabrielle e o primeiro deles desfere um lance de espada contra a rainha amazona na altura de seu ombro direito, mas a mesma bloqueia o golpe de espada usando o seu sai direito onde neste exato momento, o segundo guerreiro desfere um golpe de espada contra a poetisa guerreira na direção de seu pescoço, mas a mesma bloqueia mais uma vez o golpe usando o seu sai esquerdo e contra golpeia os guerreiros desferindo um chute lateral duplo usando a sua perna direita que atinge o estômago dos guerreiros.

Três guerreiros avançam até a rainha amazona onde o primeiro desfere um lance de espada contra Gabrielle na direção de seu ombro direito, mas a poetisa guerreira consegue bloquear o golpe usando o seu sai usado pela sua destra.

O segundo guerreiro desfere um golpe de espada na direção do pescoço de Gabrielle, mas a mesma por mais uma vez, bloqueia o golpe do guerreiro com o seu sai usado pela sua mão esquerda.

O terceiro guerreiro avança na direção da rainha amazona e como um pusilânime, o mesmo desfere um chute lateral nas costas de Gabrielle, mas a mesma percebe o que o guerreiro quer e salta aplicando um salto mortal plantando os seus pés atrás do guerreiro deixando-o sem compreender o que a poetisa guerreira acaba de fazer e então, o guerreiro gira o seu corpo e contempla Gabrielle atrás d’Ele e eis que a mesma aplica rapidamente, um jeb de direita atingindo o nariz do guerreiro fazendo-o resvalar no chão.

Gabrielle avança até os outros dois guerreiros, salta e aplica um chute duplo atingindo o peito dos guerreiros onde ainda no ar, Gabrielle aplica mais um salto mortal plantando novamente os vossos pés no chão.

Neste exato momento, um guerreiro possuído por um demônio envolve os seus braços entre os braços de Gabrielle e a imobiliza onde um segundo guerreiro avança em sua direção e a golpeia fortemente com um soco atingindo o estômago de Gabrielle, mas a mesma aproveita que está com os seus braços imobilizados e salta apoiando o seu corpo no corpo do guerreiro que está a imobilizando e desfere um chute duplo frontal contra o peito do guerreiro que está diante de si e coloca a sua perna direita entre as pernas do guerreiro que ainda está imobilizando os seus braços e eis que a poetisa guerreira curva todo o seu corpo para a frente fazendo com que o guerreiro passe o seu próprio corpo por cima do corpo de Gabrielle e assim, o mesmo resvala no chão onde Gabrielle completa o seu golpe desferindo um soco lateral na direção da fronte do guerreiro.

Mais um guerreiro avança na direção da poetisa guerreira carregando consigo uma lança onde o mesmo desfere um golpe com a lança contra a rainha amazona na direção de sua cabeça, mas Gabrielle bloqueia o golpe do guerreiro cruzando os seus sais no ar fazendo com que a ponta da lâmina da lança trave entre os sais, mas o guerreiro mostra ser mais forte que Gabrielle e começa a forçar contra Gabrielle fazendo com que a poetisa guerreira seja arrastada para trás mesmo com os seus pés plantados no chão.

Subitamente, a rainha amazona gira os seus braços até a sua direita fazendo com que a lança seja cravada no chão onde no mesmo tempo e muito rapidamente, Gabrielle salta girando em um ângulo de cento e oitenta graus e planta os seus pés na haste da lança e passa a caminhar rapidamente sobre a haste e no momento em que a poetisa batalhadora chega diante do guerreiro, a mesmo desfere um chute lateral usando o seu pé direito atingindo o dorso direito da face do guerreiro girando o seu corpo em um ângulo de trezentos e sessenta graus com apenas o seu pé esquerdo plantado na ponta da haste da lança com o guerreiro ainda segurando-a e então, Gabrielle completa o seu golpe plantando agora o seu pé direito na haste da lança e desfere mais um chute na face do guerreiro usando agora o seu pé esquerdo e assim, a rainha amazona salta da haste e aplica um salto mortal carpado plantando os seus pés novamente no chão onde o guerreiro resvala no chão.

Outro guerreiro avança na direção de Gabrielle, mas a mesma salta, gira no ar em um ângulo de cento e oitenta graus e desfere um chute lateral usando a sua perna direita atingindo perfeitamente a face do guerreiro plantando novamente os pés no chão e fazendo o guerreiro resvalar no chão antes mesmo de tentar desferir algum golpe contra a poetisa guerreira.

Neste momento, a própria rainha amazona avança até um dos guerreiros e desfere rapidamente um jeb de direita segurando o seu sai, mas o guerreiro bloqueia a investida de Gabrielle segurando a sua destra e contra golpeia a rainha amazona desferindo uma joelhada em seu estômago usando o seu joelho direito fazendo Gabrielle curvar o seu corpo por causa da dor.

Observando a guarda aberta da poetisa guerreira, o guerreiro tenta desferir outra joelhada no estômago de Gabrielle, mas a mesma desta vez, bloqueia o golpe do guerreiro usando o seu ante braço esquerdo, passa o seu próprio corpo por baixo do braço direito do guerreiro e desfere um chute frontal no omoplata direito do guerreiro fazendo-o desequilibrar e girar o seu corpo para ter a visão frontal de sua inimiga onde Gabrielle salta e desfere mais um chute atingindo perfeitamente a face do guerreiro fazendo-o agora resvalar no chão.

Subitamente, dois guerreiros ficam diante de Gabrielle bloqueando a sua passagem e os dois guerreiros desferem simultaneamente um lance de espada contra a rainha amazona, mas a mesma bloqueia mais uma vez os golpes usando os seus sais cruzando as armas no ar e consegue contra golpear os guerreiros desferindo um chute lateral usando a sua perna direita atingindo perfeitamente o estômago dos guerreiros fazendo os seus corpos se curvarem devido à dor do golpe da poetisa e então, Gabrielle gira o seu corpo em um ângulo de cento e noventa graus ficando agora atrás dos guerreiros onde a rainha amazona desfere por fim uma cotovelada dupla segurando os seus sais na nuca dos guerreiros fazendo-os resvalar no chão.

Dos guerreiros avançam até a poetisa batalhadora e o primeiro dos guerreiros desfere um lance de espada na direção do ombro de Gabrielle, mas a mesma bloqueia o golpe do guerreiro, porém... O guerreiro contra ataca desferindo um chute frontal usando a sua perna direita na direção do estômago de Gabrielle, mas a mesma consegue bloquear o golpe mais uma vez segurando o pé direito do guerreiro e o contra golpeia desferindo um chute lateral usando a sua perna direita no estômago do guerreiro fazendo-o resvalar no chão.

Rapidamente, o segundo guerreiro fica diante da rainha amazona e desfere um soco cruzado de direita na direção do olho esquerdo de Gabrielle, mas a mesma desvia do golpe fazendo o guerreiro desferir outro soco cruzado dessa vez usando a sua mão esquerda, porém... Por mais uma vez, a poetisa guerreira desvia do soco do guerreiro e bloqueia a sua mão usando o seu ante braço direito fazendo o seu corpo ficar imobilizado; sem poder girá-lo para frente e então, a poetisa guerreira desfere um chute lateral atingindo a costela do guerreiro onde logo após, Gabrielle desfere uma forte cotovelada atingindo o dorso esquerdo da face do guerreiro fazendo-o resvalar no chão inconsciente.

Enquanto isso, Xena aplica um salto mortal duplo ao mesmo tempo em que reverbera o seu grito de guerra plantando os seus pés no chão diante de cinco guerreiros e eis que os guerreiros cercam a princesa guerreira, mas Xena salta, gira no ar em um ângulo de trezentos e sessenta graus com o seu pé direito bem esticado e assim, a princesa guerreira desfere um chute lateral em cada um dos guerreiros fazendo-os resvalar no chão.

Xena toma posse de seu chakram e o lança contra quatro guerreiros onde o chakram parte ao meio as lâminas das espadas dos guerreiros desarmando-os onde o chakram ricocheteia indo em direção de Gabrielle onde a mesma consegue pegar o chakram e o lança rapidamente na direção de mais três guerreiros que já estavam avançando em sua direção e então, o chakram atinge-os e ricocheteia mais um vez e volta na direção de Xena onde a princesa guerreira pega o seu chakram e o prende em seu cinto novamente.

Dois guerreiros avançam até Xena e o primeiro deles desfere um lance de espada na direção do ombro direito da princesa guerreira, mas a mesma bloqueia o golpe do guerreiro usando a sua espada, mas rapidamente, o segundo guerreiro fica diante de Xena, porém... Antes mesmo do guerreiro desferir algum golpe, Xena desfere um chute lateral usando a sua perna direita atingindo o ombro do guerreiro fazendo-o desvencilhar de sua espada.

Xena por sua vez, completa o seu contra golpe contra os dois guerreiros saltando, girando no ar e desferindo um chute frontal duplo atingindo as faces dos guerreiros fazendo-os resvalarem no chão.

Um guerreiro aparentando ser o mais forte, fica diante de Xena e reverbera:

- Morra princesa guerreira.

- Sonhar é bom ás vezes, porque não sou eu quem irá morrer.

Neste momento, Xena reverbera o seu grito de guerra novamente e desfere um lance de espada contra o guerreiro, mas o mesmo bloqueia a investida de Xena fazendo a princesa guerreira aplicar um chute frontal usando a sua perna direita na direção do estômago do guerreiro, mas o mesmo consegue bloquear o golpe da princesa guerreira novamente.

Neste momento, Xena sorri para o guerreiro no fogo do calor da batalha e aplica mais um chute usando agora a sua perna esquerda atingindo o peito do guerreiro onde Xena aplica um salto mortal plantando os seus pés no chão novamente deixando o guerreiro resvalar no chão.

Os guerreiros no alto da montanha, tomam posse de seus arcos e flechas e se preparam para atirar as suas setas, mas antes mesmo disso acontecer, Xena toma posse mais uma vez de seu chakram e o lança contra os guerreiros atingindo perfeitamente as suas armas quebrando-as por completo deixando-os também completamente desarmados onde o chakram ricocheteia e volta para as mãos de Xena onde esta prende o seu chakram novamente em seu cinto.

Dois guerreiros há alguns metros de distância da princesa guerreira que também estão com arcos e flechas, preparam suas flechas e conseguem atirar as suas setas na direção de Xena, mas a princesa guerreira consegue pegar as flechas no ar, toma posse de seu chakram mais uma vez e o lança contra os guerreiros atingindo as suas armas, quebrando-as e desarmando-os onde o chakram ricocheteia e volta pela terceira vez para as mãos da princesa guerreira onde a mesma o prende novamente em seu cinto.

Xena por sua vez reverbera dizendo:

- Já chega, se Amandriel consegue, eu também consigo.

Confusa, Gabrielle por sua vez, indaga Xena dizendo:

- Do que você está falando Xena...?

- Estou falando disso...!

Neste momento, Xena toma a sua forma angelical de serafim, se concentra e subitamente, as orbitas dos olhos seus ficam completamente azuis e começam a brilhar intensamente ofuscando a visão de todos os guerreiros que ali se faziam presentes e subitamente, todos os guerreiros desaparecem do campo de batalha e a princesa guerreira volta para a sua forma humana novamente.

Gabrielle por sua vez, indaga a sua amada princesa guerreira novamente dizendo:

- Oh Xena...?

- O que foi?

- Diga-me uma coisa; porque você não fez isso antes?

Xena por sua vez, revira os olhos seus, suspira calidamente e refere-se à sua amada poetisa guerreira dizendo:

- Olha Gabrielle, isso foi apenas o começo e nem chegamos ainda em Épiro, precisamos nos preparar para o que está por vir.

- Sabe de algum lugar onde possamos passar essa noite Xena?

- Existe uma taverna há alguns metros daqui, se nos apressarmos, podemos chegar lá ainda essa noite.

- O que acha que foi esse ataque Xena?

- Isso foi apenas para chamar a nossa atenção, pois os demônios já sabem que não é uma simples horda de guerreiros possuídos que poderão nos deter.

- Então quer dizer que algo maior nos espera em Épiro?

- Exato e seja o que for, precisamos nos preparar para o que está por vir. Rápido Gabrielle; suba em seu cavalo, pois como eu disse antes; Épiro é uma terra úmida e o clima já está mudando à medida que nos aproximamos.

- Entendi Xena, sendo assim é melhor irmos logo.

Neste momento, Xena e Gabrielle sobem em seus respectivos cavalos e voltam a cavalgar depressa onde ávidas virações eólicas assomam e batem em suas belas frontes e esvoaçam os seus belos cabelos deixando-os voar como vento.

No caminho, Xena e Gabrielle começam a contemplar o mesmo clima degradante e tétrico que se faz esparzir em todos os locais. Ruas e vielas cheios de montes de cadáveres empilhados, casas destruídas e templos já em ruínas. O fogo queimando casas e fazendo arder os olhos de lágrimas alheias da poetisa guerreira ao contemplar tamanha crueldade.

Xena e Gabrielle avistam uma camponesa no esconso de um arvoredo que ainda estava de pé, mas com folhas que já não eram mais floridas e os orvalhos já não cresciam mais. E a misteriosa camponesa começa a reverberar uma lamurienta melodia onde a tristeza sucumbia até mesmo os corações mais insensatos e fadigados.

A camponesa então reverbera dizendo:

- Meu filho, eles mataram o meu filho.

Gabrielle se comove com a lamúria da misteriosa camponesa e indaga a mesma dizendo:

- Quem matou o seu filho senhora?

- O monstro que cavalga num cavalo baio, suas vestes são negras como a sua armadura, em seu corpo não há pele; apenas ossos, em sua face macabra não há olhos, nem lábios e nem tampouco algum resplandecer de vida, em suas costas, há um par de asas de ossos finos e em sua destra, ele carrega consigo uma gadanha e fora com a sua gadanha, que o próprio mal encarnado ceifou a vida do meu filhinho de apenas dois anos de idade.

Gabrielle fixa os olhos seus em Xena e refere-se à mesma dizendo:

- Xena, isso é cruel demais.

- Eu sei Gabrielle e iremos acabar com toda essa maldade de Morte. Precisamos ir.

Neste momento, Xena e Gabrielle voltam a cavalgar mais rapidamente a caminho de alguma pousada para passar a noite para enfim... Chegarem a Épiro.

Enquanto isso; na parte mais profunda do nono círculo do inferno:

Abaddon se materializa diante da jaula de Lúcifer, se curva diante de seu mestre,permanece ajoelhado e reverbera:

- Meu Senhor...?

- Abaddon... Como está indo o nosso plano?

- Já está tudo pronto meu Senhor. Aguardando apenas as suas ordens.

- Ótimo. Xena e Gabrielle irão aprender agora que não se brinca com o rei das trevas.

Neste momento, Abaddon sorri fixando os olhos seus no chão enquanto Lúcifer reverbera uma forte e tétrica gargalhada macabra que ecoa por entre todos os círculos do inferno.





Continua no próximo capítulo.





Olá pessoal, tudo bem com vocês? Espero de coração que sim.

Muito obrigado pelo imenso carinho de todos vocês, continuem me enviando mensagens para os meus e-mails contando o que acharam do capítulo da fanfic, curtam-na aqui pelo blog ou pela Fanpage no facebook, comentem e compartilhem, pois essa é a melhor forma d’eu saber que vocês estão gostando da fanfiction e desejam realmente continuar lendo a mesma. 

A Batalha Divina está chegando em seus momentos decisivos, portanto grandes e surpreendentes coisas irão acontecer de agora em diante então não percam os próximos capítulos desta grande aventura.

Se desejarem saber mais sobre mim como escritor/poeta e ficar ainda mais por dentro dos capítulos da fanfic, então me segue lá no Twitter: @carlos_vladxena

Bem... Xena e Gabrielle finalmente saíram da casa de Lila e começaram a viajar para Épiro onde no caminho, as mesmas são atacadas por guerreiros a mando de Lúcifer e finalmente, Abaddon surgiu novamente confirmando o plano de seu mestre contra Xena e Gabrielle. Que plano será esse e o que acontecerá com Amandriel e Sarah?

Isso, vocês só saberão no próximo capítulo. Um forte abraço e um beijo a todos os leitores (as).

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