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A Batalha Divina - Capítulo XV: Um Dia Comum







Xena, Gabrielle e o jovem Amandriel enfrentam bravamente Morte, Belial e seu exército de guerreiros possuídos por demônios. Belial toma a forma de Solan para tentar persuadir Xena a si aliar a Lúcifer, mas a princesa guerreira consegue fazer com que o demônio mostre a sua verdadeira face e Sarah; a sobrinha de Gabrielle começa a demonstrar seus sentimentos pelo jovem serafim Amandriel.

Neste momento, a sobrinha de Gabrielle também se faz presente na sala e ao ver o jovem serafim, Sarah deixa o pergaminho de Gabrielle resvalar no chão e em gesto gentil, Amandriel curva o seu corpo abaixando-se, toma posse do pergaminho e devolve para Sarah onde a mesma toma posse do pergaminho, mas enrosca a sua mão entre as costas das mãos do jovem serafim onde o mesmo fixa os olhos seus na mão de Sarah sem compreender o feito.

Neste momento, Xena e Gabrielle fixam os olhos seus em Sarah e Amandriel...!





Agora:




Neste momento, Xena e Gabrielle fixam os olhos seus em Sarah e Amandriel e a sobrinha da poetisa guerreira continua a acariciar levemente as costas das mãos do jovem serafim até que a mesma sorri mimosamente e refere-se à Amandriel dizendo:

- Você aqui de novo. Espero que fique mais um pouco dessa vez.

- Sim, mas em verdade vos digo que eu não ficarei por muito tempo, pois tenho trabalho a ser feito.

- Não pode ficar nem um pouco a mais? Nem mesmo se eu pedisse?

- Me desculpe, mas eu não posso.

- Tudo bem então, mas prometa-me que voltará mais vezes.

Neste momento, o jovem serafim se desconcerta com as alvas faces coradas e tenta responder-lhe dizendo:

- Bem... Eu...!

Xena por sua vez, permanece com uma expressão facial de perplexidade curvando levemente o dorso direito de sua fronte para o seu lado direito, sua boca fica entreaberta e mesmo sentada, a princesa guerreira permanece também com os olhos seus olhando fixamente para o serafim e Sarah por cima de suas sobrancelhas sendo que a mesma franze levemente a sua sobrancelha direita e reverbera dizendo:

- Tudo bem já chega. Amandriel; você não queria nos contar algo?

- Sim Xena, eu trago notícias.

- Ok, então nos conte.

- Tudo bem Xena.

Sarah por sua vez reverbera:

- Bem... Eu vou deixá-los a sós, com licença.

Antes de sair da sala, a sobrinha da poetisa guerreira lhe entrega o pergaminho e o jovem Amandriel se senta em um dos bancos de madeira e refere-se à Xena e Gabrielle dizendo:

- Morte está ceifando almas em Épiro e o que é pior Xena; várias almas viventes estão aceitando a marca de Lúcifer.

Neste momento, a poetisa guerreira refere-se à Amandriel dizendo:

- Mas Amandriel; que marca é essa...?

- O livro de meu pai revela que a marca da besta é descrita como um pentagrama invertido contendo dentro dele o número seiscentos e sessenta e seis.

- Mas o que isso significa?

- Já parou para pensar o porquê a semana tem sete dias e não oito ou nove Gabrielle?

- Não. Nunca pensei isso.

- Para Deus, o número sete é o número completo e Lúcifer sabe bem disso e fora exatamente por isso que ele denominou o seu símbolo pelo número seis.

- Então porque seiscentos e sessenta e seis?

As escrituras sagradas de meu pai muitas vezes usa números como símbolos Gabrielle. O número sete quase sempre representa algo completo. Como o seis é um número a menos que sete, este pode ser usado para se referir a algo incompleto. Lúcifer usa o número três para dar ênfase em seu símbolo demoníaco tentando se igualar aos mistérios de Deus, ora pois, em verdade vos digo que as escrituras sagradas usa o número três para enfatizar algum ponto.

- Acho que eu entendi.

Xena por sua vez, fixa os olhos seus em Amandriel, franze uma sobrancelha e refere-se ao serafim dizendo:

- Só acho que números ou símbolos não definem quem ou o quê você é e sim a sua forma de ser, seu modo de agir.

- Como eu havia dito em tempos passados Xena; o meu pai trabalha de várias formas. 

Bem aventurados são aqueles que compreendem os seus mistérios por meio de suas profecias.

- Humf... Deuses e sua forma de agir com a humanidade! Mas nos fale; enquanto a Abaddon e Belial?

- Belial se encontra no inferno. Provavelmente se recuperando da batalha.

- E Abaddon?

- Ele sim me preocupa Xena, pois em verdade vos digo que eu não consigo encontrá-lo em lugar algum.

- Onde aquele filho de uma bacante se meteu.

- Eu não sei Xena, mas provavelmente, esse sumiço d’Ele está relacionado ao plano de Lúcifer contra nós.

- Sim, mas que plano será esse?

- Até agora eu não sei, mas tentarei descobrir o mais rápido possível, mas algo também me preocupa Xena.

- E o que é...?

- A sua batalha contra Belial. Você o massacrou, mas não conseguiu destruí-lo.

- Farei isso da próxima vez que nos encontrarmos.

- Aí é que está a minha preocupação Xena.

- Já sei qual é o motivo da sua preocupação.

Neste momento, a rainha amazona fixa os olhos seus na sua amada Xena e a indaga dizendo:

- Como assim Xena? Do que está falando?

- Amandriel sabe que Belial é um demônio vingativo Gabrielle.

- Entendi tudo. Se Belial quis se vingar de mim porque eu o derrotei no inferno, provavelmente ele tentará se vingar de você também.

Xena fixa os olhos seus em Gabrielle e a responde com tranqüilidade dizendo:

- Exato!

- Xena; deixe-me lutar contra Belial na nostra próxima batalha.

- Não Amandriel. Eu cuido dele.

- Mas Xena eu... Eu tenho que te proteger.

Neste momento, Xena suspira pausadamente com uma feição facial mimosa e refere-se mais uma vez ao jovem serafim dizendo:

- Amandriel, eu sei que você quer me proteger, mas eu ficarei bem, mas eu quero que você faça algo por mim agora.

- Pode falar Xena.

- Nós não podemos ficar muito mais tempo aqui em Potideia Amandriel, pois enquanto ficamos aqui temendo Belial e seus irmãos surgirem aqui para tentar se vingar de mim ou de Gabrielle atacando a família de Gabrielle, Morte já está em Épiro ceifando almas inocentes e várias pessoas estão aceitando a marca de Lúcifer.

- Sim, eu concordo, mas aonde você quer chegar com isso Xena?

- Eu preciso que você vigie Lila e Sarah. Você pode fazer isso por mim e por Gabrielle?

- Claro. Eu o farei sim Xena, ficai tranquila.

Gabrielle por sua vez, fixa os olhos seus em Xena, segura em seu ante braço direito com as duas mãos e lhe indaga dizendo:

- Mas Xena...?!

- É o único jeito Gabrielle. Não podemos ficar aqui por muito mais tempo. Você viu Amandriel dizer o que Morte está fazendo em Épiro enquanto estamos aqui.

- O pior é que eu sei que você tem razão, mas eu tenho medo Xena. Medo de perder a minha irmã e a minha sobrinha.

- Shi... Calma. Você não irá perder ninguém. Eu estou aqui do teu lado.

Amandriel por sua vez, fixa os olhos seus em Gabrielle e num tom de desconfiança alheia, o jovem serafim indaga a poetisa batalhadora dizendo:

- Algum problema a mais Gabrielle?

- Não Amandriel. Nenhum. Eu só me preocupo com Lila e Sarah.

- Entendo. Ficai tranqüila, pois eu serei com elas. As protegerei com todas as minhas forças.

- Éh... Obrigada Amandriel...!

Gabrielle e Xena fixam os olhos seus uma na outra e o jovem serafim anuncia:

- Bem... Eu preciso ir.

- Obrigada mais uma vez Amandriel.

Neste momento, Amandriel se desmaterializa deixando Xena e Gabrielle a sós.
Subitamente, Xena puxa Gabrielle para perto de si e refere-se à poetisa guerreira dizendo:

- Onde estávamos mesmo?

Gabrielle sorri gentilmente para Xena, mas havia melancolia em suas faces doiradas e gentis onde Xena indaga a rainha amazona dizendo:

- O que aconteceu?

- Ah Xena... Estou preocupada.

- Com Sarah e Amandriel?Acertei?

- Sim. Eu sei que devemos partir, mas e se algo acontecer?

- Pense bem Gabrielle. Se tiver que acontecer, não poderemos evitar, mas também não podemos deixar que milhares de pessoas inocentes morram nessa batalha.

- Quando isso irá acabar Xena?

- Espero que logo Gaby, espero eu que logo.

- Tantas pessoas morrendo. Parece que quanto mais lutamos, surgem novos inimigos do inferno.

- E surgirão mais inimigos e você sabe disso não é?

- Sim, eu sei e isso me entristece.

- Do que está falando?

- Xena... Eu fico pensando em quando o mundo conhecerá e entenderá que a única salvação é o perdão e o amor. Será que as pessoas que proclamam a guerra ainda não entenderam que o caminho da violência nunca resolve os problemas? Muito pelo contrário; os problemas apenas aumentam.

- Eu sei meu amor e é exatamente por isso que estamos aqui. Para combater toda a injustiça protegendo aqueles que necessitam da nossa ajuda quando o caos toma conta de suas vidas pacatas.

- Será que um dia o mundo seguirá o único e verdadeiro caminho Xena? O amor?

- Precisamos ter fé nisso. Amandriel tem fé no Deus único. Ele acha que o Deus d’Ele é a única salvação, mas se existe algo em que eu tenho fé é em você Gabrielle, pois você é o meu caminho.

- Como pode dizer que eu sou o teu caminho quando eu estou tão triste?

- Quando trilhamos um caminho, nos deparamos com alegrias e tristezas, vitórias e fracassos, e quando se está sozinho, você sente até vontade de desistir, mas quando você tem um bom motivo para viver, erguer a sua espada e continuar lutando, então você permanece trilhando aquele caminho sorrindo mesmo com as perdas, pois a maior conquista que podemos obter é o puro e verdadeiro amor e foi você quem me ensinou isso Gabrielle. Por isso que eu digo que você é o meu caminho, pois é por você que eu luto, é por você que eu acordo todos os dias desejando viver ainda mais somente para me perder a cada segundo nesse mar verde dos seus olhos e sentir os seus suspiros.

- Eu te amo Xena.

- Eu também te amo muito minha Gabrielle.

Neste momento, a poetisa guerreira sorri calorosamente para a sua amada Xena onde a mesma aponta para o pergaminho que ainda se encontrava nas mãos da rainha amazona e refere-se à mesma dizendo:

- O que é isso...?

Gabrielle resvala em uma gargalhada e responde sarcasticamente à sua amada dizendo:

- Um pergaminho Xena.

Xena por sua vez, fixa os olhos seus em Gabrielle e se refere à mesma dizendo:

- Ok; muito engraçado né poetisa guerreira, vem cá agora...!

A princesa guerreira segura firmemente Gabrielle pela cintura e começa a lhe fazer cálidas cócegas fazendo a poetisa guerreira resvalar em uma cálida e mimosa gargalhada fazendo também própria Xena sorrir carinhosamente até que a princesa guerreira refere-se à rainha amazona dizendo:

- Isso é o que se ganha quando se banca a engraçadinha.

Em meio a gargalhadas franzindo o nariz de uma tal forma tão doce e carinhosa que apenas Gabrielle consegue fazer, a mesma refere-se à Xena dizendo:

- Para Xena...!

Até que enfim... Xena liberta a sua amada Gabrielle de suas carícias inocentes onde a princesa guerreira volta a referir-se à sua amada rainha amazona dizendo:

- Me conta; é algum poema novo?

- Sim, eu queria te mostrar.

- Não irei sair daqui até você declamar pra mim.

- Só não vá rir de mim, ok?

- Gabrielle, por que eu iria rir de você. Você é uma ótima poetisa e sabe disso. Lê pra mim.

- Ta bom.

Gabrielle desenrola o pergaminho e refere-se à Xena dizendo:

- Eu chamo esse poema de “Um Beijo”.

E então, a poetisa guerreira começa a declamar o poema para a sua amada Xena dizendo:

“Sob a luz da vela tremulante,
Eu lembrava-me de minha amada!
Mentre a chama esparzia-se como mil almas dançantes...
Minha fronte encontrava-se amargurada!
        
Nos anos seus na flor de mocidade,
Essa jovem donzela; deu alento à minha vida sofredora!
Sua doce voz; mostrou-me as veredas da felicidade,
Mentre Quigi à minha vida, a essa paixão enlouquecedora!

Canta como os anjos do céu,
Sorri como a última madressilva celestial!
Cobre a lascívia do corpo com a lividez do véu,
Mentre contemplo tal beleza tão lustral!

Teu corpo és mais perfumado que as rosas de um jardim,
Sua tez és tão lívida e fria...
A melancólica escarlate reverbera no vosso olhar carmesim,
Mentre sonho com as carícias ardentes de sua tez macia!

Sabei-lo de meu puro sentimento,
Aquele que me queima por dentro; que me sufoca e me deixa sem alento!
Sabei-lo de meu sofrimento; por não possuir o vosso amor,
Aquele sem lenimento, pois és intensa a triste dor!

Na alcova do sacerdote,
Dorme a gosto o pobre sofredor...
Alguém que agora só é ávido pela morte,
Por sofrer de amor!

O que quereis que vos faça minha criança,
Se nem ao menos a morte me deseja?
Não possuo mais esperança,
Por conta da falta de temperança!

Fui um douto em sonhar este amor,
Porque um anjo tão lindo iria sagrar e me amar?
Agora em meu peito lacerado só existe dor,
Mormente quando eis que sonho; contemplo o vosso olhar!

Que loucura meu Deus; pobre insensato,
Em expandir-lhe aos pés o meu sentimento!
Tal este que agora me deixa amargurado,
Por sabei-lo que não existe lenimento!

Só peço-te um beijo,
Um beijo só eu te peço meu anjo lindo!
Com a febre nas faces; e a lascívia nos lábios úmidos,
Para enfim... Eu poder morrer sorrindo!

Não vês que sofro por ti,
E o desespero assoma em meu coração?
Sou apenas um pobre tolo insensato,
Que agora vive na escuridão!

Oh me lindo anjo de inverno,
Perdoa-me pela contrição maldita...
Sem ti; minha vida és um inferno...
Pelas profundas margens da avidez infinita!”

Gabrielle então, fixa os olhos seus em Xena e indaga a mesma dizendo:

- E então Xena? O que achou do poema?

- É lindo Gabrielle, mas eu tenho algo a mais para te dizer.

- Pode falar.

- Acho que você passou tempo demais com André.

- A casca humana de Amandriel? Por quê?

- Porque ele quem escrevia esse tipo de poesia.

- Porque fez essa referência? Não entendi.

- Há versos tristes nessa poesia Gaby. O que aconteceu? Está tão triste assim?

- Não é isso.

- Então o que é. Fala pra mim.

- Esse foi o primeiro poema que eu escrevi quando você... Quando você morreu Xena.

- Foi assim que você se sentiu?

- Essas palavras não chegam nem na mínima terça metade do que eu senti meu amor. A sensação que eu senti era de morrer a cada segundo que passava e cada centésimo de segundo que passava eu desejava por isso e...!

Antes mesmo que a poetisa guerreira pudesse completar a sua frase, a princesa guerreira segura firmemente à mesma pela cintura abraçando-a calidamente e eis que Gabrielle repousa o dorso direito no colo do seio de Xena resvalando fios de lágrimas alheias pela triste reminiscência que nem um só momento fora olvidada.

Xena por sua vez, acalanta a sua amada Gabrielle fazendo mimosas carícias em seus curtos cabelos doirados e referindo-se à mesma dizendo:

- Hei... Shi. Não precisa mais se sentir assim meu amor. Eu estou aqui agora. Eu sempre estarei aqui com você Gabrielle. Sempre. Eu irei te proteger de tudo e de todos como sempre. Nunca se esqueça disso meu amor, nunca.

- Me promete que nunca mais irá me deixar?

- Eu prometo meu amor, eu prometo.

- Me abraça Xena. Me abraça forte.

- Vem cá meu amor, vem cá!

- Eu te amo tanto Xena.

- Eu também te amo muito Gabrielle. Como eu disse em tempos passados; você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida e eu agradeço por você ter existido e ter feito parte da minha vida, pois você é a minha vida. Sem você, eu não consigo viver, respirar ou lutar, pois sem você, a minha vida não faz sentido algum. Eu te amo como nunca amei ninguém. É difícil para mim falar essas coisas, pois eu não sou boa com as palavras como você, mas acho que você compreendeu o que eu quis lhe dizer.

- Eu entendi sim Xena, mas você precisa apenas me beijar para que eu sinta a vida percorrer sobre o meu corpo dando o alento que eu preciso.

Neste momento, Xena caminha a sua fronte até a face úmida e corada pelas lágrimas de sua amada Gabrielle e enrosca os lábios seus nos lábios de sua poetisa guerreira fazendo-os se encontrarem e se acariciarem onde subitamente e bem lentamente, as suas ásperas línguas quentes e macias também se encontram e começam a explorar cada centímetro de suas bocas como um anjo ao tocar a sua harpa divina dedilhando as cordas suavemente em uma melodia suavíssima.

Subitamente, Lila assoma na sala onde Xena e Gabrielle se encontram reverberando em alto e bom som dizendo:

- Xena e Gabrielle, vocês duas vão... Pelos deuses, me desculpem.

Neste momento, Xena e Gabrielle se assustam com a repentina chegada de Lila levantando-se dos bancos de madeira e Gabrielle desvia o olhar de Lila olhando fixamente para o nada a sua volta enquanto coça levemente quase que numa carícia o dorso esquerdo de seu pescoço onde Xena por sua vez, leva as suas duas mãos até a sua própria cintura fazendo um leve e rápido bico com os lábios seus sorvendo os mesmos no final e então, Lila totalmente corada reverbera para Xena e Gabrielle por mais uma vez dizendo:

- Me desculpem. Eu não quis atrapalhar.

Xena por sua vez, refere-se à Lila dizendo:

- Tudo bem Lila, você está na sua casa, eu e Gabrielle nos empolgamos um pouco.

- Bem... A janta já está pronta. Vocês duas irão jantar agora comigo e com Sarah?

- Sim, já vamos Lila, obrigada.

- Ok, eu vou pra cozinha. Espero vocês duas lá.

Neste exato momento, Gabrielle segura o ante braço esquerdo de Lila e refere-se à mesma dizendo:

- Eu preciso falar com você Lila.

- Tudo bem Gabrielle.

Xena por sua vez, reverbera dizendo:

- Bem... Deixarei vocês duas conversando. Eu vou ajudar Sarah em alguma coisa.

Gabrielle então a responde dizendo:

- Obrigada Xena, já vamos.

Lila então indaga a poetisas guerreira dizendo:

- O que quer conversar Gabrielle?

- Lila, é triste para mim dizer isso, mas hoje será a minha última noite aqui com você e Sarah.

- Como assim, você e Xena irão partir?

- Sim. Iremos partir amanhã de manhã bem cedo, pois há várias pessoas correndo perigo e morrendo pelas mãos de todos estes nossos inimigos e não podemos deixar que isso continue acontecendo. Precisamos evitar, mas a Xena já conversou com Amandriel e ele protegerá você e Sarah enquanto estamos fora. Podem ficar tranqüilas quanto a isso e podem confiar n’Ele.

- Gabrielle... Eu sentirei a sua falta.

- Eu também sentirei a sua Lila. Eu morrerei de saudades.

- Ah Gabrielle...!

Neste momento, Lila e Gabrielle se abraçam e as duas resvalam fios de lágrimas alheias dos olhos seus já anunciando a triste saudade que madorna em seus corações.

Após um longo abraço, Gabrielle e Lila vão de encontro à cozinha e se deparam com Xena e Sarah pondo a mesa do jantar onde Gabrielle fixa os olhos seus em uma travessa feita de madeira bem no centro da mesa e reverbera com os olhos seus totalmente abertos e bem fixos na mesma dizendo:

- Isso é bolo de nozes...?

Lila então refere-se à Gabrielle dizendo:

- Sim, foi a Sarah quem fez especialmente para você Gabrielle, pois eu contei que você ama bolo de nozes.

- Bem se é pra mim então eu irei comer um pedacinho.

Xena por sua vez, refere-se à Gabrielle dizendo:

- Só um pedacinho né Gaby?

Gabrielle sorri carinhosamente arquejando levemente o seu corpo para o seu lado direito e reverbera por mais uma vez dizendo:

- Quem sabe dois pedacinhos.

- Ou quem sabe três, quatro, cinco “pedacinhos”.

Pausadamente, a poetisa guerreira refere-se à sua amada Xena com uma feição facial mimosa dizendo:

- Xe-Na...!

- E não é verdade...?

Neste momento, todas as que ali estão presentes se resvalam em uma forte e carinhosa gargalhada e começam a degustar do jantar após colocarem à mesa.

Após o bom jantar onde Gabrielle aproveita cada segundo que se passa conversando com Lila e Sarah, o cansaço da noite chega e o sono se apresenta e então, Lila reverbera dizendo:

- Eu estou muito cansada, irei dormir agora. Boa noite Gabrielle, Xena e Sarah.

Neste momento, Sarah também se pronuncia dizendo:

- Eu também irei dormir. Boa noite Xena, boa noite tia Gabrielle, boa noite mãe.

E assim, por mais uma vez, Xena e Gabrielle ficam a sós na cozinha onde rapidamente, as duas amantes guerreiras caminham até a sua alcova e se preparam para deitar até que Xena refere-se à Gabrielle com um tom sedutor e lascivo em sua bela voz dizendo:

- Oh Gabrielle...!

- Que foi Xena?

- Vem cá vem.

Gabrielle sorri maliciosamente para Xena franzindo o nariz e indaga a sua amada dizendo:

- Porque você quer que eu vá até aí hein princesa guerreira?

- Você vai descobrir, vem cá vem.

- Eu não, pois você quer fazer coisa errada com essa pobre e pura camponesa.

Impressionada, a princesa guerreira franze uma sobrancelha e refere-se à rainha amazona dizendo:

- Gabrielle...! Quer dizer então que você é uma santa?

- Santa eu não sou, mas me diga então; o que quer fazer comigo hein?

- Vem cá que eu já te mostro.

- Estou indo então.

Aos sorrisos abafados, Xena e Gabrielle se abraçam já deitadas na cama e começam a se beijar apaixonadamente.

Gabrielle acaricia os ombros de Xena carinhosamente e lentamente, a mesma começa a remover as alças do fino vestido de sua amada princesa guerreira e eis que num dado momento, a poetisa guerreira deixa os belos seios de Xena à mostra onde neste momento, a rainha amazona para de beijar os lábios de sua amada e passa a sorver levemente os seios de Xena.

A princesa guerreira por sua vez, acaricia mimosamente os curtos cabelos doirados de sua amada poetisa guerreira enquanto a rainha amazona continua a sorver lentamente os seios de Xena fazendo-a suspirar.

Lentamente, Gabrielle começa a despi-lhe de tuas vestes como a noiva os despe o noivo terminando de remover o vestido de Xena deixando-a apenas com a sua roupa mais íntima.

Neste momento, a princesa guerreira segura firmemente a sua amada rainha amazona pelos ombros, porém... Com muita delicadeza e a puxa para baixo fazendo-a deitar na cama e então, Xena deita por cima de sua amada onde a mesma afasta as suas pernas lentamente para que assim, Xena possa se encaixar perfeitamente nos meios seus.

A princesa guerreira repete toda a ação feita pela vossa amada despindo-lhe de tuas vestes e a cada peça removida, Xena dá mil beijos no belo corpo de Gabrielle fazendo suspirar aos alegres sorrisos em uma noite morna.

O morno da noite mescla com o frescor dos suspiros abafados pelos beijos de Xena e Gabrielle e então, a poetisa guerreira refere-se à Xena dizendo:

- Você sabe bem como acender o meu corpo Xena!

- Você ainda não viu nada.

- Não para não Xena!

Xena sorri lascivamente para a sua amada poetisa guerreira fixando os olhos seus na mesma e enquanto Xena beija todo o seu corpo, ela a responde dizendo:

- Tente me fazer parar agora.

- Continua minha princesa guerreira.

A princesa guerreira remove todas as vestes de Gabrielle deixando-a somente com a sua roupa mais íntima e eis que Xena volta a beijar todo o corpo de sua amada poetisa guerreira e então, a mesma roça os lábios seus nos belos seios revoltos e macios de Gabrielle e ali, Xena passa a beijar, sorver e dar-lhe mordidinhas carinhosas fazendo a poetisa guerreira esboçar os vossos primeiros gemidinhos de saciedade e então, Xena começa a resvalar os seus doces beijos chegando até o ventre bem definido de Gabrielle e ali, Xena passa a beijar cada contorno de cada centímetro de sua amada fazendo-a voltar a suspirar aos sorrisos em frenesi.

A princesa guerreira resvala ainda mais os seus beijos chegando até a calcinha de Gabrielle onde lentamente, a princesa guerreira passa a despi-lhe deixando a sua amada rainha amazona totalmente despida.

Lentamente, Xena refaz o caminho trilhado pelo corpo de Gabrielle aplicando-lhe carinhosos beijos começando dos dedos dos pés e chegando até o sexo de Gabrielle onde neste momento, a mesma reverbera dizendo:

- Pelos deuses Xena...!

Xena começa apenas a roçar os lábios seus por toda a virilha de Gabrielle fazendo-a esboçar gemidos mais cálidos até que a princesa guerreira começa a beijar o sexo de Gabrielle e neste exato momento, a mesma reverbera por mais uma vez dizendo:

- Pelos deuses... Isso é tão bom.

A princesa guerreira apenas suspira e começa a sorver todo o sexo de sua amada fazendo-a gemer com mais intensidade mentre a mesma em frenesi de devaneios do fogo da saciedade segura à cabeça de Xena envolvendo a sua destra pelos longos cabelos negros de sua amada princesa guerreira firmemente pressionando a cabeça de Xena contra o seu sexo deixando-a quase sem alento.

Depois de longos minutos, Gabrielle refere-se à Xena dizendo:

- Ai meu Zeus...! Não para Xena; que eu vou chegar ao reino!

Neste momento, Xena passa a sorver o clitóris de Gabrielle muito mais calidamente e eis que subitamente, a poetisa guerreira começa a sentir cálidos espasmos por todo o seu corpo onde os arrepios arrepiam os pequenos pelos de sua forma escultural e doirada de seu corpo tenro e então, a rainha amazona chega ao clímax total revirando os olhos seus enquanto Xena sorve até a última gota a pureza que emana de dentro de sua amada Gabrielle.

Xena se deita na cama e eis que Gabrielle se deita ao lado de sua amada Xena repousando o dorso direito de sua face no colo do seio de Xena sorrindo e franzindo o nariz e então, a poetisa guerreira refere-se à Xena dizendo:

- Pelos deuses Xena... Foi tão bom.

Xena sorri maliciosamente para Gabrielle, franze uma sobrancelha e lhe responde dizendo:

- Eu sei.

Gabrielle sorri calorosamente para Xena e reverbera dizendo:

- Exibida...!

- Gaby, você está pronta?

- Pronta pra quê?

- Para viajar quando amanhecer.

- Claro que sim Xena. Eu nada temo quando eu estou com você, mas eu ainda me preocupo com Lila e Sarah, mas eu também sei que podemos confiar em Amandriel.

- Sim, ele é um bom garoto.

- Éh... Um garoto de três mil anos de idade. Irônico não?

- Sim, mas Gaby. Você já conversou com Lila e Sarah que partiremos ao amanhecer?

- Eu conversei com Lila e provavelmente ela conversará com Sarah sobre o assunto.

- Entendi, mas e aquele outro assunto?

- Qual assunto meu amor?

- Você sabe Gabrielle... Ela nos pegou nos beijando.

- Ah sim; esse assunto. Bem... Ela não perguntou nada e eu também não comentei.

- Entendo. Conversaremos com ela depois.

- Partiremos a caminho de Épiro mesmo?

- Sim, mas pelo modo como Morte está fazendo o seu trabalho, acredito eu que não ficaremos lá por muito tempo.

- Ele vagará por toda a península balcânica.

- Exato e nós precisamos nos preparar, pois o clima lá é muito úmido.

- Estou até vendo; chuva, trovões, enfim...!

Neste momento, Xena fixa os olhos seus em sua amada poetisa guerreira e lhe indaga dizendo:

- Está com medo de trovões é? Não sabia dessa.

- Eu não tenho medo de trovões princesa guerreira.

- Sei... Ótimo então! É melhor irmos dormir, pois precisamos descansar.

- Eu te amo Xena, boa noite.

- Durma bem meu amor. Eu também te amo.

Xena e Gabrielle fecham os olhos seus e resvalam em um sono profundo aonde a noite ia alta fora da casa até que subitamente, a princesa guerreira escuta uma voz calma e gentil, porém... Forte e imponente sussurrando em seus ouvidos dizendo:

- Vinde a mim nobre guerreira, ora pois tu precisas saber as minhas profecias.

Neste exato momento, Xena abre os olhos seus, levanta da cama lentamente para não despertar a sua amada Gabrielle e toma posse de sua espada e então, a mesma permanece adjunto à cama, curva o seu corpo e repousa os lábios seus na testa de Gabrielle aplicando-lhe um mimoso beijo e eis que a princesa guerreira sussurra dizendo:

- Volto já meu amor...!





Continua no próximo capítulo.




Olá pessoal tudo bem com vocês? Espero de coração que sim.

Atenção: O poema “Um Beijo” usado neste capítulo é de minha autoria (Carlos Brito); o autor da fanfiction e o mesmo faz parte de um de meus livros com direitos autorais reservados (©).

Muito obrigado pelo imenso carinho de todos vocês. Se desejam continuar lendo essa fanfiction e saber o que acontecerá em seus próximos capítulos, então me enviem mensagens para os meus e-mails contando o que acharam dos capítulos, curtam a fanfic pelo blog ou pela Fanpage no facebook, comentem e compartilhem, pois só assim, eu saberei que vocês desejam realmente continuar lendo e isso inspira ainda mais o autor. 

Vários mistérios começarão a serem revelados e mais dramas e romances surgirão. Não percam.

Se quiserem saber mais sobre mim como escritor/poeta e ficar ainda mais por dentro dos capítulos, então me segue lá no Twitter: @carlos_vladxena

Bem... Xena e Gabrielle já sabem onde Morte; o quarto cavaleiro do apocalipse se encontra e o que ele está fazendo onde as mesmas são forçadas a viajar para Épiro para tentar contra o cavaleiro e Amandriel tem o dever agora além de proteger Xena; vigiar Lila e Sarah. Seria essa uma armadilha do destino para o jovem serafim? E onde Abaddon se encontra? Qual o motivo de seu sumiço?

Isso, vocês só saberão no próximo capítulo. Um forte abraço e um beijo a todos os leitores (as).




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