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A Batalha Divina - Capítulo V: O Quarto Cavaleiro


Capítulo V: O Quarto Cavaleiro:


Xena se torna um serafim, Amandriel se vê forçado a se desabafar com Gabrielle sobre os seus sentimentos por Xena e finalmente; a princesa guerreira derrota Fome, o terceiro cavaleiro do apocalipse, mas ao derrotá-lo, algo estranho acontece; o ar volta a se tornar fétido e vários trovões e relâmpagos assomam nos céus fazendo uma dança macabra e então, Gabrielle refere-e à Xena dizendo:
- O que está acontecendo Xena...?

Agora:

- O que está acontecendo Xena...?
- Eu não sei Gabrielle, mas seja o que for não é nada bom.
Assustado, Amandriel refere-se as duas dizendo:
- Os querubins romperam o quarto selo sagrado.
Gabrielle então o questiona:
- Mas o que isso significa?
- Significa que Morte está chegando.
- Como assim “Morte”?
- O quarto e último cavaleiro do apocalipse.
Xena então questiona Amandriel dizendo:
- Me diga como é este cavaleiro e qual o seu poder.
- Ele cavalga em um enorme cavalo baio representando a cor do cadáver, sua armadura é preta, em seu corpo fétido, só há ossos, em suas costas, há um enorme par de asas de ossos finos, sua voz é macabra como a do vento à noite nos cemitérios cantando a nênia das flores murchas da morte, em sua destra; ele traz consigo uma enorme gadanha e seu único objetivo é ceifar almas com a força da guerra, fome, peste, morte e doenças que nem mesmo os curandeiros podem compreender seu significado ou encontrar um lenimento para a alma sofrida.
Gabrielle preocupa-se e refere-se à Xena:
- Pelos deuses Xena, como podemos derrotar alguém tão poderoso?
- Já enfrentamos inimigos piores.
- Será mesmo que a humanidade pecou tanto para merecer tanto sofrimento?
Amandriel responde tristemente à poetisa:
- Sim Gabrielle. No futuro, o ser humano tornou-se tão pecador que a brutalidade tornou-se uma constante, guerras e destruições por motivos fúteis e banais... A criação mais perfeita de meu pai está destruindo a si própria, então Deus na sua mais alta plenitude e sabedoria, decidiu destruir a terra nesta época para construir uma nova, mas ele ainda tem fé na humanidade, tanto é que ele me fez ressuscitar Xena para ela lutar por todo o ser vivo.
Xena então os interrompe e diz:
- Ok, vamos entrar para o templo. Vocês estão bem?
Gabrielle e Amandriel afirmam que sim e os três entram no templo de Afrodite e se sentam em bancos quando Gabrielle questiona Amandriel dizendo:
- Amandriel, me diz uma coisa; você havia dito que a sua casca humana sofreu muito em sua época e que Deus o concebeu essa benção. O que aconteceu com ele?
Xena e Gabrielle o olham e o mesmo responde:
- Ainda não é chagada à hora de vocês saberem desse garoto.
Xena franze uma sobrancelha e refere-se ao ex-serafim:
- Como assim “não é chagada à hora”? O que você está escondendo?
- Xena, entenda... Eu sigo as ordens de meu pai...
- Começa a falar Amandriel.
- Xena, eu não posso.
- Não me faça usar meus golpes de pressão em você Amandriel.
Pensativo o ex-anjo começa a falar:
- Esse garoto vêm de outro século. Um século muito distante em que as armas se tornaram bem mais letais, um século que se tornara um caos completo. Como eu disse em outrora; pais que matam os seus filhos e filhos que matam os seus próprios pais por motivos fúteis e banais, violência, desumanidade, fome constante em vários lugares da terra, desamor, inimizades entre as pessoas e até mesmo entre entes queridos, enfim... Por causa de todos estes traços tétricos, este garoto sofrera do mal deste século; uma doença chamada depressão. Algo horrível, aquela que gira ao acordado, empareda num sepulcro de tristeza sem fim sem poder revelar à vitalidade em tu’ alma. Então, em uma noite de inverno, ele orou ao meu pai para tirar-lhe deste sofrimento e Deus concebeu tal benção dando a graça de um serafim.
Gabrielle então fixa os olhos seus em Amandriel e refere-se ao mesmo:
- Isso foi lindo e bem triste, porque e os pais dele? E a vida deste garoto? Ele é apenas um adolescente com todo este fardo nas costas.
- Não cabe a nós decidirmos isso Gabrielle, mas sabei-lo; este garoto ainda terá uma jornada e vocês duas precisarão ajudá-lo.
Xena franze uma sobrancelha, semicerra os olhos seus e em tom desconfiado a mesma refere-se ao ex-serafim:
- Como assim? Do que está falando?
- Isso foi tudo o que o meu pai me revelou Xena. Há coisas que nem mesmo os seus anjos sabem.
- Que ótimo; mais essa agora...!
Gabrielle então questiona Amandriel em um tom um tanto quanto preocupado em sua voz:
- Como podemos “matar a morte”?
Xena então franze uma sobrancelha e refere-se à Gabrielle:
- Desculpa Gabrielle, mas você tem idéia do quanto isso soou ridículo?
- Ah, engraçadinha, então como você quer que eu diga?
- Até que é verdade, mas enfim... Amandriel; diga-nos como podemos derrotá-lo?
- Morte é astuto e ele pode matar apenas com um toque, mas Deus está do nosso lado.
- Não me conformo com isso.
- O que te afliges Xena?
- Deuses... Não preciso deles para lutarem por mim. Paz, esperança, força, coragem, felicidade, amor, enfim... É algo que eu vou ter, ou não vou ter por meus próprios meios.
- Mas a questão agora é destruir Morte. Se ao menos eu tivesse os meus poderes eu poderia ajudar, mas assim... Eu sou inútil.
- Eu já disse; você não é inútil, mas ficar assim sentindo pena de si próprio não resolverá nada.
- Você está certa Xena, me desculpe.
Após essa breve conversa, Amandriel se retira para banhar-se e deixa Xena e Gabrielle a sós quando a poetisa guerreira se refere à Xena dizendo:
- Gostaria de conhecê-lo.
- Quem?
- A casca humana de Amandriel.
- E porque Gabrielle?
- Pela forma com que o próprio Amandriel falou dele. Deve ser um garoto muito triste.
- Eu só queria entender o porquê o Deus de Amandriel revelou que ainda iremos ajudar a casca humana dele.
- Verdade... Eu também gostaria de saber.
- Isso me deixou intrigada, não tô gostando disso.
- Mas Xena... Precisamos ter uma conversa.
- O que foi?
- Eu conversei com Amandriel sobre... Os sentimentos dele por uma certa princesa guerreira.
- Ah é verdade, e o que resultou?
- Estou preocupada Xena, parece que esse é o primeiro amor dele.
- Era só o que faltava. Se bem que eu posso ser mais objetiva com ele.
- E o que pretende fazer Xena?
- Ainda não sei direito, mas tô pensando em dar uma lição nele ou... Xena semicerra os olhos seus e continua: - ser mais digamos... Objetiva. Entende Gaby?
- Acho que não é uma boa idéia.
- Porque não?
- Bem, dar uma lição, ele pode até gostar. O que seria bem pior e ser objetiva só iria magoá-lo Xena. Ele é apenas um garoto.
- Então o que vamos fazer? Isso já passou dos limites, eu não tenho mais idade pra isso não. Eu hein.
- Como eu sempre digo; eu sou mais sensível.
- Então quer dizer que eu não conseguiria ser sensível?
- A questão não é essa, o caso é que parece que ele está sofrendo.
- Irei conversar com ele depois.
- Não Xena, o que você vai falar?
- Confie em mim.
- Ta bom...!
- Mas Gabrielle, lembra do dia em que Ares tentou me iludir a me voltar contra a humanidade e me aliar a Lúcifer?
Gabrielle franze uma sobrancelha e responde em tom áspero:
- Como não lembrar né princesa guerreira?
- Então, sabe aquele momento em que você me puxou pelo braço?
- Sei... Lembro sim.
- Eu gostei; me deixou... Ah, você sabe.
Gabrielle então fica de pé, puxa Xena pelos braços, a abraça calorosamente pela cintura e diz:
- Gostou é princesa guerreira?
- Sim, eu adorei, poderia fazer isso mais vezes.
- Irei me lembrar disso.
Xena e Gabrielle deixam os lábios seus se encontrarem e os mesmos passam a roçar-se entre eles e então, as suas línguas também se encontram e passam a se acariciar e explorar cada centímetro de suas bocas. A poetisa guerreira passa a acariciar as costas de sua amada Xena e então, começa a resvalar suas mãos até chegar até as belas nádegas firmes da princesa guerreira onde a mesma passa a apertá-las fazendo Xena esboçar um gemido e morder carinhosamente os lábios de Gabrielle fazendo-a sorrir delicadamente franzindo o nariz e voltando a beijar calidamente os lábios de sua amada guerreira quando eis que de repente, Amandriel volta do banho dizendo:
- Xena e Gabrielle se vocês...
O ex-serafim surge no exato momento de amor entre as guerreiras e totalmente corado e perplexo o mesmo diz:
- Me perdoem, eu não queria... Eu vou sair. Vou dar uma volta, me perdoem...!
Constrangidas, as guerreiras respondem uníssono:
- Tudo bem.
Gabrielle completa corada:
- Tudo bem Amandriel, só estávamos... Conversando.
O ex-serafim abaixa a cabeça e Gabrielle continua:
- Bem... Que tal comermos algo? Eu tô morrendo de fome.
Xena, Gabrielle e Amandriel voltam a sentar-se em bancos no meio do templo de Afrodite e comem frutas frescas e continuam conversando até que a noite chega e os três se retiram para dormir.
A noite ia alta quando Xena sente um forte arrepio em seu corpo e uma voz muito calma e doce assoma em seus ouvidos dizendo:
- Vem de encontro a mim nobre guerreira.
Xena abre os olhos seus, se desvencilha dos braços aconchegantes de Gabrielle, lhe dá um pequeno e doce beijo em sua testa e sai do templo empunhando a sua espada quando eis que a mesma se depara com uma enorme rajada de fogo que descia dos céus iluminando todo o local e eis que essa mesma voz assomava dos céus dizendo:
- Pareço um inimigo? Ora, pois, porque empunha-te a tua espada contra o teu Deus?
- Pra início de conversa, eu já disse que não preciso da ajuda de deuses. Me diga o que você quer.
- Sabei-lo nobre guerreira, em verdade vos digo que tu enfrentarás uma batalha maior que essa.
- Que tipo de batalha?
- Ainda não é chegada à hora de tu saberdes do que se trata, mas sabei-lo que eu sou contigo. No momento certo, tu saberás.
- Me diga uma coisa... Que tipo de teste é esse que você está fazendo com Amandriel? Pelos deuses ele é apenas um garoto.
- Em verdade vos digo que não cabe mais a mim; acabar com o sofrimento dele.
- Como assim?
- Como eu disse em tempos passados; ele precisa entender o destino dele. Só assim, ele conseguirá a sua graça divina de volta.
- Enquanto a Morte? Como posso derrotá-lo?
- Agora tu és um serafim. Tu tens o poder de derrotá-lo, basta ter fé Xena.
- Como posso ter fé em um Deus que eu nunca vi? Mostre-me pelo menos o teu rosto.
- Ninguém jamais contemplou a minha face Xena, nem mesmo os meus anjos ou serafins.
- Ok então, nada feito.
Xena dá as costas para o Deus único e começa a caminhar de volta para o templo quando eis que a voz que assomava dos céus volta a falar:
- Nem mais um passo Xena.
A princesa guerreira volta a fixar os olhos seus na rajada de fogo que resvalava dos céus e então Deus continua:
- Ninguém jamais vistes minha face e tu também não a verás, porém... Em verdade vos digo que tu verás apenas meu espírito revestido de glória.
Neste momento, uma gigantesca silhueta masculina de pura luz muito intensa resvala dos céus ofuscando intensamente a visão de Xena. Aquela silhueta era tão gigantesca que até os arvoredos pareciam pequenos. O chão que se tornara sem vida por causa do surgimento dos cavaleiros, agora tomava novamente a sua cor verde e totalmente vívida, subitamente, os arvoredos brotaram bons frutos, nasceram então plantazinhas e belas madressilvas naquele campo santo e uma forte viração eólica assomara no local.
Não suportando mais, Xena fecha os olhos seus e quando os abre... Tudo havia desaparecido. Aquele campo santo havia se tornado exatamente igual como era antes e então, apenas a mesma voz calma surge em seus ouvidos dizendo:
- Como vos disse; apenas vistes o meu espírito.
Xena guarda a sua espada na bainha e volta para o templo de Afrodite pensativa. Chegando lá; a mesma se deita ao lado de Gabrielle novamente.
O dia amanhece e os três guerreiros saem do templo de Afrodite e começam a vagar para Calcedônia parando apenas em Perinto onde puderam avistar o grande Mar De Mármara para descansar. Chegando a Perinto, os três aventureiros se deparam com uma neblina de pavor e medo que assola todos os lugares e nesta dança macabra tão tétrica, o aroma fétido das almas devastava-se em terra firme tão vil.
Com pesar e tristeza em lágrimas alheias nos olhos seus, a poetisa guerreira refere-se à Xena dizendo:
- Isso é horrível Xena, pelos deuses...!
Haviam cadáveres resvalados sob montes de armaduras no chão! Perdidos para sempre; seus sonhos e suas esperanças. E eis que aquela visão tão tétrica e melancólica fez a nobre poetisa das faces tão dóceis e gentis onde a pureza resvalava sob o mar verde dos olhos seus, lamuriar-se. E eis que num ímpeto momento de desespero, Gabrielle profere dos lábios seus:
- Estão todos mortos... Todos. Que tipo de Deus é este que permite tamanha crueldade...?
Com pesar e tristeza em sua voz, o ex-serafim responde:
- Meu pai na é o culpado Gabrielle. Como eu disse em tempos passados; o ser humano está destruindo a si próprio e eis que a era de dor ainda está por vir.
- É horrível demais...!
Xena observa a sua amada tristemente e apenas refere-se à mesma dizendo:
- Isso tudo vai acabar Gabrielle, eu te prometo.
Eis que subitamente Xena apanha uma flecha no ar na altura de seu ombro esquerdo com a sua mão direita. Rapidamente, a mesma toma posse de seu chakram em posição de ataque observando atentamente até que repentinamente, uma horda assassina de guerreiros possuídos assoma no local obrigando Xena, Gabrielle e Amandriel a descerem dos cavalos e então, se inicia uma batalha.
Gabrielle toma posse de seus sais enquanto o jovem Amandriel permanece também em posição de ataque para ajudar como pode sem os seus poderes de serafim.
Xena lança o seu chakram atingindo uma muralha de pedra ao lado seguindo diretamente nas espadas dos guerreiros fazendo com que as lâminas das mesmas se quebrassem desarmando-os. A princesa guerreira dá o seu grito de guerra enquanto empunha a sua espada girando a mesma em quatro no ar e passa a bloquear os golpes de dois guerreiros que a atacam ferozmente. Xena bloqueia um golpe de espada com a sua própria espada e aplica um chute lateral no estômago do outro guerreiro, logo depois; ainda no bloqueio das espadas, a princesa guerreira gira as mesmas no ar e consegue aplicar uma cotovelada na face do guerreiro.
Ostros dois guerreiros atacam Xena, mas a mesma apenas bloqueia as duas espadas com a sua própria espada e consegue girar as três espadas no ar em sentido horário, dá um salto mortal para trás e ainda no ar, aplica um chute duplo nos guerreiros dando mais um salto mortal.
Enquanto isso, três guerreiros correm até Gabrielle e a atacam bravamente, mas a mesma se defende com os seus sais bloqueando os golpes de espadas e rapidamente, a poetisa guerreira salta, aplica um chute com o seu pé esquerdo no tórax de um dos guerreiros e ainda no ar, Gabrielle aplica um chute lateral com o seu pé direito que atinge em cheio a cabeça de um dos guerreiros e a fronte do outro guerreiro.
Dois guerreiros atacam Amandriel e sem os seus poderes, o mesmo se defende apenas como um humano. Um dos guerreiros possuídos por demônios aplica um golpe de espada com a sua mão direita no ex-serafim e o mesmo o bloqueia com o seu braço direito agarrando rapidamente o braço do guerreiro e o lançando no chão fazendo-o desvencilhar de sua espada. O ex-serafim salta, gira no ar e aplica um chute lateral no estômago do segundo guerreiro.
Xena toma posse de seu chakram mais uma vez e o lança atingindo as espadas dos guerreiros restantes desarmando-os fazendo-os recuar.
Xena, Gabrielle e Amandriel caminham até adentrarem em uma floresta fechada cheia de enormes arvoredos por envolto cobrindo a maior parte das veredas, trilhas rasteiras e plantazinhas onde nasciam pequenos frutos vermelhos; e por debaixo dos arvoredos, nasciam então pequenos cogumelos em um cinza claros.
A princesa guerreira escolhe um local perto do Mar de Mármara. Este local dentro da floresta era farto de enormes arvoredos que tomavam uma forma abobadada no final de suas ramagens e folhagens, havia também vários leitos de folhas secas no chão e nas plantazinhas nasciam então várias madressilvas dos campos Elíseos onde se podia deitar tranquilamente e sentir o límpido frescor daquele aroma tão doce.
Beirando uma pequena trilha e caminhando por alguns minutos, podiam-se contemplar logo as margens do Mar de Mármara e desfrutar daquele manancial da essência da vitalidade.
Xena prepara uma pequena fogueira e acende o fogo da mesma e os três guerreiros sentam-se ao redor d’ela e passam a conversar e em meio a essa conversa Xena refere-se à Amandriel:
- Lutou bem hoje Amandriel.
- Obrigado Xena, mas não fiz muito.
Xena franze uma sobrancelha e continua:
- O que está achando em viajar conosco? Digo; com pessoas humanas.
- É diferente. Em verdade vos digo que em toda a minha vida, eu segui as ordens de meu pai, mas agora parece que eu estou sozinho... A minh’ alma se afoga em tristeza.
Gabrielle interrompe Amandriel e indaga:
- Você não está sozinho Amandriel... Não mais.
O ex-serafim sorri tristemente e responde:
- Obrigado Gabrielle.
Xena então volta a questioná-lo:
- Mas então, me diga; está aprendendo algo nessa jornada?
- Em veraz vos digo que sim nobre guerreira, eu nunca perdi a fé em vocês humanos e agora a minha fé apenas aumentou, pois eu pude perceber que alguns de vocês não desistem e não se entregam à maldade e isso anima a minh’ alma a continuar batalhando por vocês.
Xena e Gabrielle se olham e sorriem docilmente e então Gabrielle volta a indagar para o ex-serafim:
- Me diz uma coisa Amandriel; como é o céu?
- Ao ser crucificada por César, tu esteve lá com Xena, não te lembras dos sete arcanjos? Não te lembras que houvera uma batalha divina entre o céu e o inferno?
- Não, não lembro. Acho que eu devo ter bloqueado isso da minha mente.
- Em verdade vos digo que o céu é sim o paraíso celestial como vocês o chamam aqui na terra. Lá; tudo é belo e pacífico. A paz reina em um mar de temperança. As crianças são anjinhos doirados de meu pai, há enormes arvoredos onde as folhas das florestas farfalham como as asas dos anjos de Deus, tudo é santo e próspero, o fruto é doce como mel e as águas são como cor de safira que até serve de espelho. Lá; não existe fome, sede, conflitos ou tribulações, pois a paz reina em nostros corações.
- Isso é lindo.
- Sim Gabrielle, tudo isso é belo e real. Mas... Eu posso perguntar-lhes algo?
Xena então franze uma sobrancelha e o responde ironicamente:
- Acho que você já perguntou...!
- Então eu posso fazer outra pergunta...?
- Amandriel você...! Xena fecha os olhos seus e coloca a sua mão direita sobre a sua própria boca perplexa, sorri sarcasticamente e refere-se à Amandriel:
- Pode perguntar...!
- Bem... O que é... Sexo?
Neste momento, Gabrielle que se encontrava sorvendo um pouco de água em uma caneca ejetou rapidamente toda a quantidade de água que estava dentro da sua boca e se pôs a olhar o ex-anjo em perplexidade quando a mesma fixou os olhos seus para Xena, percebeu que a princesa guerreira encontrava-se de boca aberta olhando para o jovem Amandriel totalmente perplexa. E eis que timidamente as duas em uníssono pronunciaram:
- Ah... Bem... É... Olha Amandriel...!
Xena então interrompe e refere-se ao ex-anjo:
- Espera aí... Onde você ouviu isso?
- Certo dia, eu escutou uns guerreiros falando isso e fiquei curioso.
- Entendi, mas espera... Lá no céu você nunca encontrou nenhuma anjinha ou coisa do tipo?
- Porque todos estão me perguntando isso?
- Como assim?
- Afrodite também me perguntou isso e não... Em verdade vos digo que no reino de meu pai não existe nenhuma dessas cousas.
Gabrielle então se concentra e tenta persuadir o curioso Amandriel dizendo:
- Olha... Um dia, quando você encontrar a sua alma gêmea, você entenderá, confie em mim.
Amandriel apenas afirma com a cabeça, se despede de Xena e Gabrielle e se retira para dormir um tanto quanto afastado das guerreiras.
O jovem Amandriel faz a sua cama em cima de um leito de folhas secas no chão, se deita e ali; dorme tranquilamente ao lado de um enorme arvoredo.
Assim que o ex-serafim se retira, Xena e Gabrielle também fazem a sua cama sob leito de folhas secas no chão no centro daqueles enormes arvoredos e ali; se deitam para descansar. Em um abraço aconchegante para ambas, os olhos de Gabrielle começam a empanar anunciando um sono profundo quando este é interrompido por sua amada Xena onde a mesma passa a beijar o lóbulo da orelha de sua poetisa e com uma voz sedutora e angelical a princesa guerreira excitava o fogo da saciedade em Gabrielle.
Havia naquele cantar melodioso um como gemer de insânia como o cântico sagrado dos anjos carmesim; aquela voz era bela como o bramir de Deus. E como num sussurro suavíssimo a mesma esboçara palavras transgridas de amor e de carência que mesclava a convulsão do amor como na agonia voluptuosa da paixão de duas almas. E aquele canto suavíssimo de sedução continuara dizendo:
- Gabrielle...! Vem cá, vem!
- Ai Xena... Eu tô com sono...!
- Ah Gabrielle, eu tô com tanta vontade... Eu quero te fazer delirar a noite inteira hoje.
Ainda gemendo em agonia voluptuosa, a poetisa respondera:
- Verdade...?
- Sim, vem cá vem...!
Xena; que estava deitada de lado e de frente para Gabrielle, resvalou a sua hábil mão direita para dentro da saia de sua amada poetisa onde a mesma se encontra também deitada de lado, porém... Com as costas para a sua amada. Neste momento então, Gabrielle esboça um suspiro cálido repleto de excitação. Xena acaricia o sexo de Gabrielle por cima de sua roupa mais íntima e percebe o quanto a sua amada já estava excitada e neste meio tempo, a princesa guerreira leva a sua mão esquerda nos macios seios revoltos de sua poetisa guerreira e passa a acariciá-los de forma doce e gentil.
Com a sua destra, Xena afasta a roupa íntima de Gabrielle e começa a acariciar o sexo de sua amada em movimentos circulares fazendo com que a mesma esboçasse os ais do fogo da saciedade entre suspiros de devaneios sob ávidas gerações como numa fábula encantada divina. A princesa guerreira então começa a movimentar sua destra em movimentos circulares e roçando com leveza naquele íntimo de prazer. Após longos minutos assim; a poetisa começa a obter espasmos por todo o seu corpo e eis que num singelo momento, a mesma esboça-lhe um gemido um tanto quanto abafado e chega ao seu clímax total molhando os dedos da destra de sua amada Xena.
Ainda em suspiros, Gabrielle sente os dedos indicador e médio de sua amada invadindo o seu sexo e neste momento, a poetisa revira os olhos seus e delira naquela agonia voluptuosa entre suspiros de carência.
Xena passa a movimentar os seus dedos gentilmente em um movimento de vai e vem dentro do sexo de Gabrielle até que mesma entre gemidos e soluços refere-se à Xena:
- Isso Xena, continua, por favor...!
- Eu não vou parar não.
- Pelos deuses... Isso minha princesa guerreira...!
- Está gostando é Gaby...?
- Muito... Pelos deuses, continua...!
- Vai ter muito mais hoje.
Xena acelera os movimentos fazendo com que Gabrielle gemesse ainda mais em devaneios de saciedade. E após longos minutos, a poetisa chega ao seu clímax total por mais uma vez deixando os dedos de sua amada ainda mais molhados e então Xena passa a despir a sua amada rainha amazona. A princesa guerreira retira-lhe a blusa deixando os belos seios revoltos de Gabrielle à mostra. Xena se deita por cima de Gabrielle fazendo com que a mesma afastasse bem as suas pernas para que assim, Xena pudesse se encaixar perfeitamente. E eis que a princesa guerreira passa a acariciar e sorver aqueles seios firmes e macios. Xena começa a roçar a sua língua áspera sobre os mamilos rosados de Gabrielle fazendo-a delirar naquela voluptuosidade até que a princesa guerreira de faces tão angelicais passa a resvalar os seus cálidos beijos até chegar à barriga de Gabrielle e ali, Xena passa a beijar carinhosamente cada centímetro até chegar a seu ventre onde a mesma se deleita num requintar de gozo melódico voluptuoso de amor. Resvalando ainda mais em beijos cálidos, Xena beija mimosamente o sexo de sua amada poetisa guerreira fazendo-a esboçar um forte gemido sob a convulsão do amor. E eis que a princesa guerreira continua a resvalar os seus beijos passando por entre as suas coxas onde aqui, ali, além... Eram beijinhos ternos e gentis que se perdiam por entre cada milésimo de centímetro chegando até as suas pernas e logo depois; os dedos dos pés voltando então ao seu órgão mais íntimo do prazer onde Xena passou a beijar cada centímetro do sexo de sua amada poetisa guerreira deixando-a delirar em utopias no fogo da saciedade onde mesclava à lascívia.
Xena envolve os braços seus por baixo das coxas grossas, firmes e bem torneadas de sua amada Gabrielle e passa a beijar e sorver os grandes lábios do sexo de Gabrielle fazendo a mesma revirar os olhos seus tamanha a ânsia sob a agonia do amor. A princesa guerreira começa então a sorver cada centímetro dos pequenos lábios do sexo de sua rainha amazona e ficara assim por longos minutos até que a mesma percebe o belo corpo de Gabrielle a sofrer espasmos onde os lábios seus começaram a produzir fortes suspiros e gemidos que ecoavam por entre aquela floresta onde se tornara uma alcova de amantes sob o palor soturno das estrelas.
E naquela singela dança divina de almas, Gabrielle ainda gemendo nos sonhos úmidos, esboça-lhe sussurros para a sua amada Xena:
- Por favor, Xena, eu te imploro, não para agora...
Escutando palavras tão dóceis proferidas pela sua amada, Xena começa a sorver os pequenos lábios do sexo de Gabrielle com maestria fazendo movimentos circulares e alternados onde neste momento, a poetisa fecha os olhos seus e chega por mais uma vez ao seu clímax total inundando os lábios úmidos de sua amada Xena onde a mesma bebera até a ultima gota daquele vinho do deleite.
Xena continua sorvendo os pequenos lábios do sexo de Gabrielle quando a mesma ainda gemendo refere-se à Xena:
- Pelos deuses Xena... Foi sério mesmo sobre me fazer delirar a noite inteira?
- E você ainda está duvidando?
- Eu sou inteiramente sua Xena, eu te amo.
- Eu também sou sua e apenas sua Gaby, eu te amo.
A princesa guerreira passa a alternar entre os grandes e pequenos lábios do sexo de Gabrielle sorvendo com maestria em movimentos circulares em frenesi até que num ímpeto momento de voluptuosidade cálida, Xena passa a beijar o clitóris de sua amada poetisa fazendo-a revirar os olhos seus esboçando palavras de quimera. Xena começa então a sorver e morder carinhosamente o clitóris de sua amada e eis que neste momento, Gabrielle segura os longos cabelos negros de sua amada Xena junto à cabeça da mesma com a sua destra e com a sua mão esquerda, Gabrielle aperta os forros de peles que serviam para cobrir o leito e após longos minutos assim, a poetisa alcança por mais uma vez o seu clímax total inundando os lábios de Xena onde esta, bebe mais uma vez até a ultima gota daquele requintar de deleite.
A princesa guerreira se despe e volta a deitar-se por cima de sua amada poetisa guerreira e começa a mexer os seus belos quadris fazendo com que os sexos d’Ela própria e de sua amada Gabrielle se encontrassem e começassem a roçar um no outro e neste deleite de amor convulsivo, a poetisa guerreira refere-se à Xena entre suspiros e gemidos:
- Pelos deuses Xena, isso é tão bom...!
- Sim Gabrielle, continue.
- Não para Xena... Me faz gozar de novo.
- Farei isso quantas vozes você quiser.
- Então não para Xena, não para, por favor...!
Xena começa a mexer os seus quadris mais calidamente em um frenesi intenso deixando a sua amada rainha amazona a esboçar palavras transgridas de amor e de carência em sussurros em seus ouvido ainda gemendo como na insânia voluptuosa do amor e após longos minutos, Xena refere-se à sua amada Gabrielle dizendo:
- Está vindo Gabrielle...!
- Sim Xena, eu também estou sentindo.
- Não pare meu amor, o gozo me vem.
- Continua Xena... Ah Xena...!
E eis que neste mesmo momento, as duas amantes guerreiras alcançam o seu clímax total naquele singelo e ameno momento de amor lascivo à embriaguez da paixão convulsiva. Com os corpos suados ainda gemendo na lascívia do amor, Xena e Gabrielle se abraçam para descansar e tentam se recompor e depois daquela noite amena de amor e crença onde dormira a gosto a doçura e a pureza, Gabrielle refere-se à Xena dizendo:
- Isso foi tão bom Xena...!
Xena sorri e responde sarcasticamente:
- Eu sei...!
Gabrielle por sua vez sorri franzindo o nariz e lhe diz:
- Ah, engraçadinha... Tão exibida.
- Eu te amo Gabrielle, nunca se esqueça disso.
- Eu também te amo Xena... A minha alma anseia por você a cada segundo que passa.
As duas amantes guerreiras se abraçam ainda mais calorosamente e ali; fecham os olhos empanados e dormem profundamente.
Eis que o dia se faz presente, os pássaros já cantavam os seus belos cânticos sagrados d’alvorada remanescente, o céu vindouro; já anunciava o morno frescor nas faces úmidas e eis que quando a princesa guerreira dá acordo de si, encontrava-se ela dormida a gosto ao lado de sua amada poetisa guerreira, Xena tomou posse de suas vestes, as vestiu e antes de sair, deu um último olhar aquela forma nua e adormecida de sua amada. Gemendo ainda nos sonhos lascivos sob a apatia d’alvorada doirada; aquela forma lívida à luz ensolarada. E aqueles traços todos, fizeram a princesa guerreira sorrir mimosamente ao contemplar aquele verdadeiro anjinho doirado de Deus em sua forma mais perfeita e assim permaneceu por alguns minutos até que a mesma se ajoelhou e pregou-lhe um beijo gentil e calmo na testa de sua amada e lhe disse:
- Durma bem minha Gaby, eu te amo.
Xena sai daquela alcova improvisada e vai de encontro o Mar de Mármara para pescar o café da manhã. Chegando lá, Xena percebe que Amandriel já estava acordado às margens do Mar contemplando aquela beleza como cor de safira e azulada.
A princesa guerreira olha para o ex-serafim e se refere ao mesmo dizendo:
- Bom dia Amandriel.
- Bom dia Xena. Dormistes bem?
Xena sorri e lhe responde:
- Maravilhosamente bem. Você não faz idéia do quanto.
- Fico feliz por ti, mas e Gabrielle?
- Ainda dormindo, digamos que ela está cansada... Muito cansada.
- Entendo.
- O que está acontecendo Amandriel? Algo lhe perturba?
- Sim Xena, o quarto cavaleiro. Em verdade vos digo que eu temo sob as cousas que hão de acontecer.
- Pelo que você me contou esse cavaleiro é forte, mas iremos derrotá-lo.
- Como você consegue Xena...?
- O quê...?
- Ser sempre otimista e nunca desistir...!
Xena franze uma sobrancelha e questiona o ex-serafim dizendo:
- Porque está me perguntando isso?
- Porque Morte é o cavaleiro mais cruel e poderoso, eu não tenho mais minha graça divina e isso me faz...
Xena o interrompe e lhe indaga:
- Você está com medo? É isso?
- Xena, entenda; agora eu sou apenas um humano contra um cavaleiro do inferno...!
- Nunca tema a morte Amandriel, pois ela é apenas o começo de uma nova vida. Sempre enfrente os seus obstáculos e nunca desista por que desistir não é o caminho correto a ser seguido.
- Tentarei me lembrar disso.
- Agora eu vou pescar o nosso café da manhã.
Ainda pescando, Xena aproveita e se banha apenas com o seu vestido fino que a mesma usa por baixo de sua armadura enquanto Amandriel volta para o acampamento e se encontra com Gabrielle já desperta esperando a sua amada Xena onde a poetisa refere-se à Amandriel dizendo:
- Viu a Xena?
- Sim, ela ficou no mar pescando o café da manhã.
- Que bom por que eu tô morrendo de fome, mas eu acho que eu vou aproveitar e tomar um banho também.
- Entendo Gabrielle, eu ficarei aqui.
O jovem Amandriel prepara a fogueira e Gabrielle vai de encontro a sua amada Xena e se banha com a mesma. Depois do café da manhã, os três guerreiros partem viagem para Calcedônia parando agora em Bizâncio. Chegando à cidade, Xena percebe algo estranho. O lugar se encontrava ermo, ruas e vielas sem rastros, diferente dos outros lugares, essa cidade parecia até que nunca vistes nenhuma alma vivente então Gabrielle a questiona:
- O que foi Xena?
- Tem algo errado aqui.
- Como assim...?
- Gabrielle, aqui não tem ninguém. Todos os lugares que passamos haviam montes de cadáveres espalhados no chão e aqui; está tudo deserto.
- Vai ver Morte ainda não passou por aqui.
Xena semicerra os olhos seus, toma posse de seu chakram e se refere à Gabrielle dizendo:
- Ou é uma armadilha.
Ao falar isso, uma enorme horda de guerreiros possuídos por demônios surgem empunhando suas espadas e eis que a frente da horda assassina e demoníaca; um cavaleiro de armadura negra montado em um enorme cavalo baio, não havia pele em seu corpo e sim, apenas ossos, vestido em uma vestimenta completamente negra com um capuz negro escondendo a sua cabeça, em suas orbitas que deveriam estar os olhos, eram rubros como brasas de fogo, em suas costas; um enorme par de asas de ossos finos, em sua destra, uma enorme gadanha onde a sua lâmina tomava uma forma abobadada e pontiaguda que resplandecia sob a luz doirada do sol e a sua voz, era macabra e tenebrosa como num canto tétrico gutural que se expandia e ecoava por entre aquele campo. Sem movimentar o local onde deveria se encontrar os lábios e a sua boca, aquela forma demoníaca reverberou para Xena:
- Então és tu que tens fracassado o plano de meus irmãos?
Xena o responde sarcasticamente para o cavaleiro:
- Sim sou eu, me chamo Xena e esse será o último nome que você ouvirá aqui na terra.
- Vamos ver princesa guerreira, vamos ver. Sabes quem eu sou...?
- Morte, o quarto cavaleiro e daí...?
- Ceifarei a tu’ alma de guerreira e levarei para o meu senhor, pois eu sou aquele que traz consigo o inferno.
- Sabe Morte... Você fala de mais...!
Xena dá o seu grito de guerra e dá um salto mortal saltando de Argo e eis que quando a mesma planta os seus pés no chão, uma forte luz emana de dentro de seu corpo transmutando-a novamente em serafim. Empunhando a sua espada de fogo, Xena vai de encontro ao cavaleiro e eis que uma batalha se inicia. Gabrielle e Amandriel saltam de seu cavalo e passam a enfrentar a horda infernal que acompanhava o cavaleiro.
Dois guerreiros atacam Gabrielle com golpes furiosos de espadas, mas a mesma se defende dos golpes desferidos contra ela com os seus sais bloqueando e contra atacando. Um dos guerreiros desfere um golpe de espada na altura de seu ombro, mas esta bloqueia o golpe do guerreiro com um de seus sais e o contra ataca aplicando uma cotovelada em sua face e rapidamente ela desfere um chute lateral na altura da perna esquerda do outro guerreiro e então, mais três guerreiros correm em sua direção para atacá-la, mas esta salta dando um excelente salto mortal plantando os seus pés atrás dos guerreiros, quando estes viram de frente para a poetisa; são recebidos por um chute duplo em dois guerreiros e num dado momento, o terceiro guerreiro desfere um golpe de espada lateral na altura de sua cabeça, mas Gabrielle bloqueia o golpe com os seus dois sais cruzando os seus braços em esguias ao céu, salta e chuta o estômago do guerreiro com o seu pé direito e ainda no ar, a mesma gira e lhe aplica outro chute no mesmo local atingido agora com o seu pé esquerdo plantando novamente os seus dois pés no chão.
Amandriel por sua vez se defende como pode desviando de golpes e os contra atacando. Observando a desvantagem de Amandriel, Gabrielle lhe empresta um de seus sais e lhe diz:
- Sabe usar isso?
- Acho que sim...!
- Apenas segure firme e se concentre na luta.
A espada de Xena se choca com a gadanha de Morte e com as suas armas cruzadas, o cavaleiro refere-se à princesa guerreira dizendo:
- Dizei-mo criança; como uma mortal cheia de pecados como tu pôde tornar-se um serafim? Diz-me o que tu fizera para o que está assentado sobre o grande trono divino contemplar as tuas veras e velar por ti quando nem há dele mister por dar importância para a humanidade por conta de tantos pecados.
- Até mesmo o Deus único ainda tem fé e esperança na humanidade e se eu precisar morrer para salvá-los, então eu pagarei esse preço com o maior prazer.
- Tola. Desvia-te de tua jornada por amor a esse Deus e eu lhe prometo que tu e teus entes queridos serão poupados do tormento de dor e sofrimento que está por vir.
- E o que isso irá me custar? Me diga...?
- O meu senhor não quer muito. Acalma-te o vosso coração criança.
- Custará a minha alma e isso significa que a alma de Gabrielle também se tornará de lúcifer e antes que isso aconteça, eu prefiro morrer e passar a eternidade inteira sendo torturada, pois eu não suportaria vê-la sofrendo.
- Pois bem, voltarás para o mundo dos mortos princesa guerreira.
Xena e Morte descruzam as suas armas e desferem novamente golpes fazendo as mesmas se chocarem. Morte é astuto e desfere um chute lateral no estômago de Xena fazendo-a desequilibrar e resvalar ajoelhada no chão, aproveitando a guarda aberta da princesa guerreira, o cavaleiro se desmaterializa e surge diante de Gabrielle e eis que o mesmo refere-se à Xena em um canto gutural macabro dizendo:
- Contemple a tua alma gêmea nobre guerreira, pois será a última vez que tu a verá.
Neste mesmo momento, Morte, o quarto cavaleiro do apocalipse desfere um golpe com a sua gadanha atingindo em cheio o coração da poetisa guerreira ceifando a sua alma. Perplexa com o acontecido, Xena esboça um forte grito de dor e tristeza contemplando a tétrica cena à sua frente dizendo:
- GABRIELLE...!
Neste mesmo instante, algo estranho acontece. Amandriel olha para o cavaleiro e eis que trovões surgem nos céus fazendo uma dança divina mesclando em raios e então, as orbitas dos olhos seus tomam uma cor azul emanando uma forte luz que ofusca até a visão de Morte...

Continua no próximo capítulo...

Olá pessoal tudo bem?
Mais uma vez, muito obrigado pelo carinho e apoio de todos os leitores (as), continuem me enviando mensagens, pois como eu já disse; isso inspira e motiva ainda mais o autor, mas calma que a fanfic ainda não terminou, como eu disse no capítulo anterior; ainda há muita coisa pela frente. Querem saber o que irá acontecer com Xena, Gabrielle e Amandriel? Não percam o próximo capítulo.
E então...? O que Xena fará agora que Morte ceifou a alma da sua amada poetisa? E o que aconteceu realmente com o ex-serafim Amandriel?
Isso, vocês só saberão no próximo capítulo. Um forte abraço e um beijo a todos os leitores (as).




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