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A Batalha Divina - Capítulo IV: Um Novo Serafim


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Gabrielle descobre que o ex-serafim Amandriel está apaixonado por Xena, o Deus único refere-se diretamente à Xena e revela alguns de seus planos e misteriosamente; Xena cura Gabrielle e Amandriel apenas com um toque:
- Xena, o que aconteceu? Eu não sinto mais nada.
- Graças aos deuses Gabrielle. Você está bem.

Agora:

Perplexa com o que acontecera, Gabrielle diz em tom pausado:
- Amandriel... A Xena se tornou um... Anjo?
- Sim Gabrielle, mas não qualquer anjo... Em verdade vos digo que ela se tornou um serafim revestido de glória e poder.
- Pelos deuses ela está ainda mais linda.
A viração eólica que assomava no local parecia até levar os longos cabelos negros da princesa guerreira e a sua postura era resvalada em pomposidade. Os lábios seus não se moviam, mas a tua voz saía de dentro dela. Havia naquele cantar melodioso, um como sonhar d’esperança sob almas dos campos Elíseos onde mescla à pureza sob a beleza do carmesim d’alvorada; havia naquele mimo de palavras transgridas sob infinitos lírios carmesins; a pureza e a bondade daquela alma de guerreira. Ah! Pureza divina em que lânguido sonhar...! E com um tom de confiança, a doce melodia assomava de dentro de Xena e como bálsamo divino, aquele cantar permeou sob aquele campo de batalha onde a mesma diz:
- Como eu disse Fome, a sua luta é comigo.
- Mas como você...? Como uma mortal cheia de pecados pode tornar-se um serafim?
- Digamos que eu tenho muitas habilidades.
Fome corre em direção à Xena e um combate se inicia. As duas espadas se chocam e rapidamente, Xena dá o seu grito de guerra, da um salto mortal e ainda no ar, aplica um chute preciso que atinge a mão direita do cavaleiro, fazendo-o se desvencilhar de sua espada, mas o mesmo salta e tenta aplicar um chute em Xena, mas a mesma apenas bate as suas belas e enormes asas brancas e flutua rapidamente para desviar do golpe do cavaleiro. Até que de repente, Xena passa a desferir golpes de espada em Fome fazendo-o desviar dos mesmos. Observando a sua desvantagem, o cavaleiro diz em um tom ríspido:
- Nos veremos de novo princesa guerreira.
Inesperadamente, o cavaleiro se desmaterializa e eis que de repente e inesperadamente, Xena toma a sua forma humana novamente e caminha até Gabrielle e Amandriel e diz:
- Vocês estão bem?
Confusa, Gabrielle refere-se à Xena:
- O que aconteceu Xena?
- Temos muito que conversar Gabrielle, mas precisamos sair daqui.
Xena, Gabrielle e Amandriel voltam para o celeiro e Gabrielle volta a questionar:
- Me diz agora Xena... O que aconteceu? Você se tornou um serafim?
- Sim Gabrielle. Ontem à noite o Deus de Amandriel apareceu pra mim e...
Gabrielle a interrompe com uma série de perguntas onde diz:
- Você o viu? Como ele é? O que ele disse para você Xena? Mas espera... Porque você não me disse nada e...
- Gabrielle acalme-se! Eu não o vi, uma enorme rajada de fogo desceu dos céus e iluminou o local onde eu estava e uma voz muita calma surgiu do céu e me disse que ele “estaria comigo” na nossa batalha e nisso; eu fui atingida por um raio, mas não senti nada, acho que era esse o plano dele. Agora temos uma chance.
- Pelos deuses Xena, mas e agora?
- Como assim Gaby?
- O que vai acontecer quando tudo acabar? Derrotando os cavaleiros e Lúcifer, o que acontecerá conosco? Você terá que... Me deixar?
- Não Gabrielle, isso nunca. Eu nunca mais vou te perder.
Resvalando lágrimas, Gabrielle diz:
- Eu não vou suportar Xena, não me deixa, por favor.
- Eu já disse; eu não vou te deixar.
- Eu te amo Xena.
- Eu também te amo Gabrielle.
Inesperadamente ao escutar as palavras “eu te amo Gabrielle” proferidas por Xena, o ex-serafim Amandriel abaixa a cabeça e caminha até a porta quando é interrompido por Xena que pergunta:
- Aonde vai Amandriel?
- Eu... Eu vou aqui fora ver se está tudo bem, volto já...!
Amandriel deixa as guerreiras conversando e sai do celeiro, olha o nada a sua frente e pensa consigo mesmo:
- “O que está acontecendo comigo? Porque não consigo tirar essa mortal de meu pensamento? Que tortura é essa que gira o meu pensamento e me coloca em um mar de alegria quando a vejo, mas meu coração se afoga em lágrimas quando vejo ela e a sua alma gêmea juntas? Pai, dizei-mo; o que quereis que vos faça? O que queres de mim? Vem de encontro a mim e refrigera a minh’ alma, pois eu necessito de ti”.
A bela fronte daquele que em tempos passados fora serafim agora tomavam formas melancólicas quando o mesmo volta para o celeiro, Gabrielle refere-se ao mesmo dizendo:
- Você está bem Amandriel?
- Sim Gabrielle, obrigado.
- Não parece...
- Eu só me sinto cansado.
Xena franze uma sobrancelha e diz:
- Bem, vamos comer alguma coisa?
- Gabrielle, nós não temos nada para comer.
- Mas e as árvores?
- Os frutos caíram.
- O que vamos comer? Você pode fazer aparecer um banquete ou algo assim?
- Não sei como fazer isso, mas vou tentar.
Xena fixa os olhos seus no chão e nada acontece e então Amandriel diz:
- Trata-se de fé Xena. Você agora é um serafim revestido de pura glória. Em verdade vos digo que tu és um guerreiro de Deus agora. Apenas pense e tenha fé e se for da vontade de d’Ele, irá acontecer.
Neste momento Xena fecha os olhos seus e subitamente, surge diante dos olhos daqueles que se faziam presentes no celeiro um pequeno banquete com carne de javali assada, peixe assado e leite de cabra fresco e neste momento, os olhos de Gabrielle tomaram uma forma diferente. Agora eles eram licorosos num brilho intenso de alegria ao contemplar aquele banquete e então a mesma diz:
- Eu já te disse que eu te amo Xena?
Os três guerreiros resvalam-se em gargalhadas alheias e assim permanecem comendo do fruto que assomou diante de vossos olhos dentro daquele celeiro e após comerem, Xena diz:
- Vamos dormir, pois precisamos acordar cedo amanhã.
Confusa, Gabrielle pergunta:
- Porque tão cedo Xena?
- Há um templo de Afrodite aqui perto, vamos ficar lá, pois não podemos ficar aqui muito tempo.
- Entendi. O bom é que eu vou revê-la.
Xena apenas sorri e se refere à Amandriel em preocupação:
- Amandriel, você quase nem tocou na comida. Quer me contar alguma coisa?
- Ah... Não, eu só estou preocupado Xena, apenas isso.
Xena franze uma sobrancelha e diz sarcasticamente:
- Claro... Sei...!
A noite ia alta quando os três guerreiros adormeceram quando de repente Xena abre os olhos seus e olha para Amandriel para verificar se ele estaria dormindo e então volta o seu olhar para Gabrielle e lhe acorda com um doce e terno beijo nos lábios macios de sua amada poetisa guerreira que desperta sorrindo franzindo o nariz e sussurra para Xena:
- O que foi Xena?
Xena coloca seu dedo indicador aos lábios de Gabrielle em sinal de silêncio e toca a testa de sua amada com os seus dedos indicador e médio usando os seus poderes agora de serafim e eis que subitamente, as duas amantes são materializadas para um enorme quarto de casal. No meio; bem no canto onde se encontrava a parede, havia uma grande lareira que tomava uma forma triangular em suas formas adjacentes ao teto, bem próxima a lareira, havia uma mesa trabalhada perfeitamente sob madeira de sorveira brava forrada em um véu branco harmonioso de puro cetim; com um pequeno banquete à espera das amantes e no meio dela, havia também um pequeno buquê com madressilvas dos campos Elíseos, havia também naquele local sagrado, do lado oposto à lareira, uma enorme e luxuosa cama de casal esculpida detalhadamente em madeira de pinheiro e o dossel daquela cama, resvalavam um cortinado branco de pura seda que eram presos nas pontas de babados nas laterais da cama e do dossel, os seus lençóis eram forros brancos de puro cetim e as almofadas e travesseiros que se encontravam em cima dela, era feitos à mão sob puro algodão cobertos em cetim. Havia também naquela cama, pétalas de plumérias espalhadas por toda a cama dando frescor límpido e mimoso aquele leito de flores dos Elíseos e de cada lado da cama, havia então um castiçal com duas velas e do lado direito dessa cama, havia então uma pequena mesa feita em madeira de eucalipto com um pequeno jarro com pétalas de rosas e de plumérias. Gabrielle observa o local e eis que uma lágrima resvala dos olhos seus e um transe de amor e de carência com suas faces angelicais a mesma refere-se à Xena:
- Pelos deuses Xena, esse quarto é lindo.
- Trouxe você aqui Gabrielle porque essa noite é sua e é a minha obrigação lhe dar o melhor.
- Você é tudo o que eu preciso, desejo e amo Xena. Eu não preciso de mais nada com você ao meu lado. Eu te amo Xena.
Xena sorri gentilmente para a sua rainha amazona e responde:
- Eu também te amo Gaby. Mas então...? Vamos jantar?
- Mas Xena... E se o Aman...
Antes mesmo de Gabrielle terminar a sua frase, a mesma é interrompida pelos dedos gentis de Xena que repousam nos lábios seus onde a mesma diz:
- Nem pense nisso hoje. Ele não vai acordar tão cedo.
Gabrielle sorri calorosamente franzindo o nariz e refere-se à Xena:
- Se é assim, então vamos jantar porque eu tô morrendo de fome.
Xena mais uma vez sorri agora calorosamente para Gabrielle franzindo uma sobrancelha e diz sarcasticamente:
- Novidade Gabrielle, novidade...!
Inesperadamente Xena começa a observar a sua amada se alimentar e se perde n’aquele mar verde dos olhos de sua poetisa guerreira e no seu transe lascivo de amor e de carência a mesma teve uma reminiscência de tempos passados quando Gabrielle ainda era uma simples camponesa inocente de Potédia quando a vistes pela primeira vez. Ah...! Como era bela aquela donzela nos anos seus na flor; e naquela mocidade doirada de doce mimo melodioso, Xena se lembrara d’aquele anjinho doirado de Deus implorando para vagar a teu lado sem se importar com as dificuldades que aquela jornada traria. E aqueles traços todos a deixaram se perder naquele transe de pensamentos melodiosos quando um sorriso doce e gentil assomou nos lábios seus. Ainda comendo um belo pedaço de carne de javali assada, Gabrielle olha para Xena um tanto quanto corada e refere-se à mesma:
- O que foi Xena?
A princesa guerreira desperta de seu transe e responde:
- Nada Gabrielle, só estava vendo você comer.
Totalmente corada e com um sorriso caloroso nos lábios ao mesmo tempo em que franzia o nariz, Gabrielle diz:
- Ah Xena, come a sua comida...!
- Mas você fica linda de qualquer jeito e eu adoro ver o jeito que você come.
As duas amantes guerreiras sorriem e voltam a se alimentar e assim que terminam as duas guerreiras se olham em silêncio contemplando a beleza angelical da outra e eis que Gabrielle quebra o moribundo silêncio ao dizer:
- Isso tudo é tão lindo Xena.
- E é só para você Gaby.
- Será que eu mereço tudo isso?
- Claro que merece Gabrielle. Isso ainda não está a sua altura, pois você merece muito mais.
Gabrielle sorri docemente para a sua amada guerreira e diz com lágrimas alheias resvalando sob os olhos seus:
- Eu te amo tanto Xena. Você sempre diz que eu sou o teu caminho, mas é você que é a minha vida. Sem você eu não sei viver porque você é sim a luz da minha vida.
- Eu também te amo Gabrielle. Você nem imagina o quanto.
Xena e Gabrielle fecham os olhos seus e deixam as suas frontes se aproximarem e então, aquelas belas faces angelicais passam a se acariciar uma na outra e os lábios passam a roçar um n’outro de forma tão calma e gentil que até o frescor dos lábios elas puderam sentir uma da outra. E naquele mimo de carência angelical onde a pureza se fazia presente, as línguas ásperas e macias passaram a se acariciar e começaram a explorar cada centímetro dentro de suas bocas que pareciam rosas das margens dos campos Elíseos. Xena e Gabrielle que ainda estavam sentadas em cadeiras de madeiras por fim se levantam sem parar um só momento de se beijar e então se abraçam calorosamente em meio aquele beijo terno e apaixonado e as mãos gentis e calorosas de Xena começam a percorrer sob o belo e macio corpo de Gabrielle de uma forma doce e calma. As mãos de Xena se tornaram tão gentis que elas apenas acariciavam aquelas formas esculturais.
Bem gentilmente, a princesa guerreira resvala as suas mãos até encontrar com as nádegas macias e firmes de Gabrielle e subitamente, Xena aperta-as e levanta a sua amada fazendo com que a mesma esboçasse um forte gemido dizendo:
- Adoro quando você me pega assim Xena...!
Xena sorri carinhosamente para Gabrielle e volta a beijá-la e então, rapidamente Gabrielle cruza as suas pernas entre a cintura de Xena e a mesma a leva para a cama deitando-a bem docemente na mesma.
Em meio aqueles beijos tão apaixonados, Xena volta a acariciar o corpo de Gabrielle fazendo-a suspirar bem docemente até que a princesa guerreira começa a retirar a blusa de sua amada bem calmamente sem parar de beijá-la e então, as suas mãos resvalaram até a saia de Gabrielle e Xena a removeu deixando-a apenas com a sua roupa mais íntima parando um momento apenas para contemplar aquela forma nua e melodiosa de languidez formosa de sua poetisa guerreira, mas aquele pequeno transe fora interrompido pelas mãos ávidas dela própria que percorreram até aquela última peça de roupa de Gabrielle e a tirou bem gentilmente.
Neste momento, Xena toma posse do pequeno jarro que se encontrava em cima da mesinha do lado da cama e envolve a sua mão direita dentro do jarro e então sorrindo para Gabrielle, a mesma lança várias pétalas de rosas e plumérias por cima do corpo de sua amada fazendo-a sorrir calorosamente franzindo o nariz.
Gabrielle que se encontrava deitada, se senta na cama e começa a ajudar Xena a retirar a sua roupa como a noiva os despe o noivo e assim, a poetisa guerreira volta a deitar-se e afasta as suas pernas abrindo espaço para Xena se deitar por cima dela e assim acontece. Xena volta a beijar carinhosamente os lábios de Gabrielle ao mesmo tempo em que acaricia o seu corpo e aqueles curtos cabelos doirados. A princesa guerreira passa a beijar o lóbulo da orelha direita de Gabrielle e sussurra em seu ouvido dizendo:
- Eu te amo Gabrielle.
E em meio aos suspiros de prazer, Gabrielle responde:
- Eu te amo Xena.
A princesa guerreira resvala os seus beijos gentis até o pescoço de Gabrielle e começa a sorver e morder resvalando então ainda mais até os ombros de sua amada dando leves beijos em cada centímetro dos braços voltando até os belos seios revoltos.
Xena começa a beijar delicadamente os seios de Gabrielle fazendo-a suspirar ainda mais avidamente pelo fogo da saciedade. Em dado momento, a princesa guerreira passa a sorver as aureolas rosadas daqueles seios joviais roçando os seus dentes bem delicadamente fazendo com que Gabrielle esboçasse um gemido forte travando os seus dentes.
Xena resvala os seus beijos até a barriga e depois o ventre de sua amada chegando até o seu sexo e então, a mesma apenas roça os lábios seus naquela forma nua e vívida de prazer infinito que parecia até uma rosa; a mais bela dentre todas as rosas dos campos Elíseos.
Apenas com aquele toque, Xena percebe que o sexo de sua amada já se encontra totalmente molhado pela excitação e então a mesma passa a beijar mais calidamente aquele órgão tão doce fazendo com que Gabrielle esboçasse fortes gemidos que ecoavam aquele aposento sagrado de amor. Os ais de prazer embriagavam a princesa guerreira florescendo ainda mais a sua avidez em sorver aquele sexo tão doce e mimoso e assim permaneceu a guerreira sorvendo cada centímetro até que a mesma começara a sorver o clitóris de Gabrielle e neste momento, a mesma revirou os olhos seus e esboçou um forte gemido arquejando o seu corpo e eis que a poetisa dissera para Xena:
- Isso meu amor, não para. Continua assim.
E neste mesmo momento, Gabrielle segurou os longos cabelos negros de sua amada com a mão direita enquanto a sua mão esquerda apertava os lençóis de cetim e mordia uma almofada gemendo ainda naquele fervor de prazer até que Xena começa a sorver, morder delicadamente e beijar calidamente o clitóris de sua amada fazendo-a delirar de prazer e esboçar gemidos mais cálidos até que Gabrielle anuncia:
- Eu vou gozar Xena, está vindo...
E em meio aquele mimo de prazer, a rainha amazona chega ao seu clímax total inundando os lábios de Xena. A princesa guerreira passa a beber cada gota daquele vinho do deleite que é lhe proporcionado.
Xena se deita na cama e Gabrielle abraça-a ternamente ainda gemendo e refere-se à Xena dizendo:
- Isso foi tão bom Xena. Foi tão romântico.
- Não chega aos seus pés Gabrielle, como eu disse antes; você merece muito mais do que isso.
- Estar com você já é o bastante Xena. Você é tudo pra mim.
- Eu te amo Gabrielle.
- Eu te amo Xena.
- Me diz uma coisa, quando eu a trouxe aqui, você estava segurando um pergaminho, escreveu algo novo?
- Na verdade sim, e... Eu escrevi pensando em você.
- Ah, se é pra mim, então eu quero ver.
- Mas o pergaminho ficou lá no celeiro, eu não o trouxe.
Xena fecha os olhos seus e por mais uma vez, ela usa os seus poderes agora de serafim e o pergaminho assoma nas mãos de Gabrielle e então a mesma se refere à Gabrielle:
- Agora sim, lê pra mim.
- Tá... Mas ainda preciso me acostumar com você e esses poderes.
Xena sorri carinhosamente e responde:
- Eu sei.
- E mais uma coisa Xena, eu não sei se esse poema está bom, eu só escrevi pensando em você.
- Tudo bem Gaby, mas eu sei que está perfeito porque tudo que surge de você é puro e perfeito.
- Tá...
Gabrielle então desenrola o pergaminho e começa a ler aqueles versos melodiosos para a sua amada Xena: 
“Oh pálida virgem,
Que sonho! Que noite! Que luar!
Onde mescla a vitalidade nesta bela imagem,
Em meu dormir, no afã de meu lacrimar!

Não te rias de mim doce criança,
Pois aos teus pés; de amor desejo morrer!
Nas minhas horas em que assomas a esperança,
De ver-me a teu peito poder fenecer!

Tu sabes meu Deus,
Que no meu peito há uma lembrança...
Que deixei a morrer nos sonhos seus,
A poética lágrima da esperançosa mudança!

Talvez seja eu um douto meu lindo anjinho,
Nos meus ais de solidão; sonhar este amor!
Em meus suaves sonhos... Sinto a ternura de teu carinho,
Fazendo-me sagrar, me amar; e lenir minha dor!

Em teus níveos seios revoltos,
Sinto a doce tranqüilidade!
Nas ondas de teu cabelo solto,
Sinto o frenesi da lânguida felicidade!

Oh criança divina,
Que chora! Que dorme! Que fazes sorrir;
Esta és minha sina,
Por ti – chorar, sonhar e fazer-te sorrir!

Oh meu lindo anjinho,
Que olhar! Que lacrimar... Quando se faz resvalar!
Pelas ávidas lágrimas de teu carinho,
No soluçar de meu lacrimejar!

Em teu formoso olhar,
Perco-me ao te bongar!
Meu lacrimar; não estás mais sofrendo,
Pois em teu seio; sou feliz morrendo!”

- E então... O que achou?
- Gabrielle; eu nem sei o que dizer. Está lindo, mas eu acho que eu não mereço isso tudo.
- Fazendo minha as suas palavras; você merece muito mais Xena.
Xena sorri calorosamente para a sua amada e diz:
- Own Gabrielle, vem cá.
A princesa guerreira abraça a poetisa calorosamente e a mesma se reconforta no mimo daquele abraço e diz:
- Então você gostou mesmo?
- É claro que eu gostei Gaby.
As amantes se beijam carinhosamente e ali mesmo, elas dormem juntas em um abraço aconchegante para ambas até que Xena desperta em meio à madrugada e se materializa com Gabrielle de volta para o celeiro.
O dia amanhece e os três acordam e Xena desperta Gabrielle com um beijo carinhoso e gentil nos lábios e neste momento, Amandriel abaixa a cabeça tristemente, mas nenhuma das guerreiras percebe. Os três aventureiros comem frutas frescas e então, seguem viagem até o templo de Afrodite. Chegando lá, Gabrielle chama a deusa do amor e eis que subitamente, a mesma se materializa diante dos três e diz:
- Olá garota, quanto tempo. Achei que tinha se esquecido de mim.
Gabrielle sorri gentilmente e responde:
- Afrodite... Nem se eu quisesse, eu poderia.
As duas se abraçam e logo depois, a deusa abraça Xena dizendo:
- Xena, Xena, Xena...Vejo um ar de felicidade em você. Acho que as coisas estão indo bem entre você e uma certa garota de cabelos loiros.
- Não poderia estar melhor Afrodite.
- Ai...! Que bom Xena. Fico feliz por vocês.
- Obrigada Afrodite.
- Mas me digam; quem é o garoto?
- Ele se chama Amandriel, ele é um serafim do Deus único.
- Então é verdade mesmo? Foi ele quem te trouxe de volta?
- Sim, foi ele, mas agora ele está sem os poderes e nós estamos tentando recuperar isso.
Afrodite se vira para Gabrielle e refere para a mesma:
- Entendi, mas o que trouxe vocês aqui?
Gabrielle então responde:
- Estávamos de passagem e resolvemos ficar aqui por algumas noites, podemos?
- Mas é claro que sim, fiquem a vontade.
- Obrigada Afrodite.
Xena e Gabrielle saem daquele salão e partem até um outro cômodo que se encontrava dentro daquele templo para então tomar banho em uma enorme e luxuosa banheira deixando Amandriel e Afrodite a sós em um moribundo silêncio até que timidamente o ex-anjo refere-se à deusa do amor dizendo:
- Bem... Eu posso te fazer uma pergunta?
- Claro, manda aí...!
- Bem... É que...
- Olha garoto, eu não tenho o dia todo, desembucha.
- Tudo bem, é que eu estou sentindo umas coisas estranhas ultimamente. Algo que eu nunca senti.
- Explique melhor, pois eu não estou entendendo nada.
- É que... Eu não posso falar com a Gabrielle ou com a Xena sobre isso e você á deusa do amor, você deve compreender.
Afrodite franze uma sobrancelha e diz desconfiada:
- Sei... Continue.
- Bem, é que toda vez que eu vejo a Xena, uma alegria intensa toma conta de mim e eu não consigo parar de pensar nela, as minhas mãos soam e tremem, meu coração parece querer explodir e eu perco as palavras, mas toda vez que eu a vejo com a Gabrielle, meu coração se afoga em tristeza e eu pareço estar morrendo em melancolia sem poder revelar a vida em minh’ alma. E por mais que eu tente tirar essa mortal do meu pensamento, eu não consigo, pois em verdade vos digo que eu já tentei. Oh, como eu clamei ao meu pai para me tirar deste tormento, mas eu não obtive resposta.
Neste momento Amandriel observa Afrodite perplexa com a boca aberta e então o ex-anjo diz:
- Não vai me dizer nada?
Afrodite se resvala em uma forte gargalhada e diz:
- Eu não acredito nisso.
- Porque está rindo?
- É sério isso?
- Sim, é verdade. Eu vo-lo, juro...!
- Ai ai... Você está apaixonado pela Xena.
- Não pode ser, eu não posso sentir isso. Eu ainda sou um anjo.
- Pelo que me lembro bem, você está sem os poderes garoto, então isso te torna humano estando sujeito a tais sentimentos e sensações humanas.
- Mas o que é estar apaixonado?
- Espera... Você nunca...?
- Nunca o quê...?
- Esquece... Lá no céu, você nunca conheceu nenhuma anjinha?
- Não existe isso no reino de meu pai. Nós anjos, somos almas de pura luz de bondade.
- E ainda chamam isso de paraíso?
- Não beire a blasfêmia, pois em verdade vos digo que esse é o trabalho do meu pai.
Afrodite revira os olhos seus e continua:
- Olha garoto, você ainda é jovem... Isso vai passar acredite em mim. Sabe que Xena e Gabrielle são almas gêmeas não sabe?
- É eu sei...!
- Elas são almas que transcendem os corpos, elas foram feitas uma para outra e ninguém jamais mudará isso. Acredite garoto; você não vai querer sofrer por algo que você não tem a mínima chance.
Tristemente e com lágrimas alheias nos olhos seus, o ex-serafim refere-se à Afrodite dizendo:
- Obrigado pelo conselho Afrodite.
- Ok, mas agora eu preciso ir,pois tenho muito trabalho para fazer. Ai... Ser deusa cansa.
Subitamente, Afrodite se desmaterializa diante de Amandriel quando de repente o mesmo sai do templo e se senta no tronco de um arvoredo se recostando em outro arvoredo e permanece em silêncio. E em sua mente, passava e repassava aquelas palavras que foram proferidas por Afrodite e aqueles traços todos de melancolia, fizeram o ex-anjo resvalar uma lágrima quando o mesmo é interrompido por uma mão que repousa em seu ombro direito fazendo-o assustar-se e sair de seu transe melancólico dizendo e enxugando rapidamente as lágrimas:
- Ah, oi Gabrielle, eu só estava aqui...
Gabrielle o interrompe e diz:
- Chega Amandriel, precisamos conversar.
- Sobre o quê?
- Sobre a Xena e você sabe bem do que eu estou falando.
- Gabrielle, eu...
- Ás vezes se desabafar faz bem Amandriel. Me conta o que está acontecendo. Quanto mais você prende isso dentro de você, será pior para si mesmo.
- Bem... Perdoai-me Gabrielle, pois em verdade vos digo que eu não sei como isso pode acontecer. Eu era um anjo e em termos eu continuo sendo, eu nunca senti isso, mas agora eu estou apaixonado pela Xena e não sei como posso esquecê-la. Eu já tentei, mas não consigo. E eu também sei, que esse amor é impossível de acontecer, pois vocês duas são almas gêmeas, mas a dor é muito forte e ela agora me toma por completo, pois eu sei da verdade. É um pesadelo horrível que me fira ao acordado e me coloca em um estado sepulcral.
Amandriel começa a se lamuriar como uma criança, mas o mesmo é consolado por Gabrielle que o abraça calorosamente dizendo:
- Calma Amandriel, acredite mim... Você vai esquecê-la. Esse é o seu primeiro amor e isso permanecerá em sua alma para sempre, mas um dia você vai perceber que esse amor não tinha como acontecer.
Subitamente, a viração eólica que pairava no ar tornara-se fétido e um clima de pavor e medo permeou no local e eis que de repente, Fome, o terceiro cavaleiro do apocalipse surge no local e Gabrielle toma posse de seus sais rapidamente e Xena surge na entrada do templo segurando o seu chakram e então o cavaleiro diz:
- Olá novamente princesa guerreira, pronta para morrer?
- Não sou eu quem vai morrer.
Xena dá o seu grito de guerra e dá um salto mortal e afirma a planta dos seus pés diante do cavaleiro agora, já em sua forma angelical de serafim e se inicia uma batalha quando as espadas se chocam.
O cavaleiro desfere golpes de espadas e Xena os defende com maestria e leveza em seus movimentos até que o cavaleiro desfere mais um golpe de espada e Xena o bloqueia com a sua espada de fogo, mas o cavaleiro gira as duas espadas no ar e desfere um chute no estômago de Xena fazendo-a arquejar o seu corpo para baixo. A princesa guerreira se recupera e começa a desferir golpes de espadas seguidos de chutes precisos no cavaleiro onde o mesmo não consegue prever nem ao menos bloquear tais golpes e então o cavaleiro faz surgir uma horda de guerreiros possuídos por demônios e diz:
- Não será tão fácil assim me derrotar princesa guerreira.
Xena passa o seu chakram para Gabrielle e a mesma toma posse lançando-o contra vários guerreiros desarmando-os. A poetisa passa a atacar os guerreiros com os seus sais enquanto dois guerreiros correm na direção de Amandriel. Os guerreiros giram as suas espadas e desferem golpes no ex-anjo e o mesmo se esquiva, salta e dá um chute duplo nos guerreiros dando um salto mortal para trás enquanto Xena volta a batalhar com Fome, o terceiro cavaleiro do apocalipse.
O cavaleiro é astuto e desfere golpes violentos na princesa guerreira, mas a mesma consegue se desvencilhar de todos os golpes e volta a desferir golpes bem mais precisos até que Xena desfere um golpe espada que atinge a lâmina da espada do cavaleiro desarmando-o e subitamente, Xena ergue a sua espada de fogo, gira a mesma em quatro no ar e desfere apenas um golpe na cabeça do cavaleiro fazendo-o resvalar no chão ajoelhado e então, o seu corpo fétido transforma-se em cinzas.
Após derrotar o cavaleiro, Xena passa a enfrentar os outros guerreiros um por um até que tudo acaba.
Xena volta a sua forma humana e eis que subitamente, o céu escurece tomando uma forma tétrica e uma névoa de pavor e medo permeia no local. O ar volta a se tornar fétido e vários trovões e relâmpagos assomam nos céus fazendo uma dança macabra e então, Gabrielle refere-e à Xena dizendo:
- O que está acontecendo Xena...?

Continua no próximo capítulo...

Olá pessoal, tudo bem?
Bem... Primeiramente, eu queria agradecer ao imenso carinho que vocês leitores (as) me proporcionaram, pois esses últimos dias eu estive doente e precisei ser internado portanto, eu não tive como enviar este capítulo para o blog, mas assim que eu recebi alta do hospital e voltei pra casa que pude contemplar a minha caixa de e-mails, eu realmente me emocionei, pois foram tantos e-mails de leitores me desejando melhoras, me confortando com palavras de apoio e carinho e pedindo a continuação dos capítulos que eu me emocionei de fato. Muito obrigado mesmo por este carinho. Espero eu, que vocês estejam realmente gostando da fanfic e desejam continuar com essa leitura que ainda há muita coisa pela frente. Deixem nos comentários do blog, na página do facebook ou me enviem por e-mail o que vocês estão achando da fanfic, críticas, idéias ou sugestões, pois essa é a melhor forma d’eu saber que vocês estão realmente gostando dessa fanfic e isso inspira ainda mais o autor a escrever e enviar os capítulos para o blog.
Atenção: O poema “Lindo Anjinho” usado neste capítulo é de minha autoria (Carlos Brito) e faz parte de um dos meus livros com direitos autorais reservados (© Copyright).
Para saber mais sobre mim, me segue lá no Twitter: @carlos_vladxena
Mas então...? O que será que irá acontecer agora que Amandriel finalmente descobriu que está apaixonado por Xena e o que aconteceu com a terra após Xena ter destruído Fome, o terceiro cavaleiro do apocalipse?
Isso, vocês só saberão no próximo capítulo. Um abraço e um beijo a todos os leitores (as).






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